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Crianças Bilíngues

Picture 25Hoje, para variar, não vou falar de comida!

Eu sempre achei que bebês e crianças aprendendo mais de um idioma ao mesmo tempo era uma grande loucura, que poderia trazer grande confusão na cabecinha dos pequenos, mas ao mesmo tempo nunca estive totalmente fechada com essa idéia, a idéia de crianças bilíngues. Quando meu marido sugeriu o inglês (da parte dele) e o português (da minha parte e do resto dos familiares) na introdução à fala com nosso filho, aceitei a idéia de bom grado (mas não sem uma ponta de desconfiança).

Meu marido começou a falar inglês com nosso pequeno desde quando ele ainda estava na minha barriga, e quando nasceu não foi diferente. Inglês 100% do tempo MESMO entre pai e filho! No começo eu estranhava, achava engraçado e ainda tinha medo de causar confusão na cabecinha do bebê, mas com o tempo fui notando que o pequeno bebê, nosso filho, atendia a chamados em inglês e português exatamente da mesma forma. Ele parecia entender muitíssimo bem os dois idiomas.

Um belo dia, muito antes do nosso filho conseguir falar as primeiras palavras, meu marido chegou em casa com a mirabolante idéia de que a China será o pais do futuro e que nosso filho deveria aprender a falar mandarim!!! Depois de ter vontade de interná-lo num hospício (risos), refleti sobre o assunto e achei que a idéia poderia não ser assim tão ruim, mas me peguei quebrando a cabeça sobre como colocar essa maluquice em prática. A primeira coisa foi me aconselhar com a veterinária dos meus gatos. Ela é de família chinesa. A mãe dela chegou a nos visitar, conversamos, mas ela estava com excesso de trabalho e no fim o mandarim não deu certo com ela.

Procurei mais um pouco “aqui e ali” e encontrei a “tia Sandra”, que também achou esquisito demais ensinar mandarim para um bebê de um ano e meio que mal falava qualquer idioma ainda. Ela na verdade não tinha muita certeza de como seria esse aprendizado… Nós fomos nos mentendo, acoisa no começo seria muito simples, ela só teria que sentar no chão e brincar com ele, brincar de tudo que quisesse, só que falando mandarim o tempo todinho. Mostrar brinquedos, objetos, cores, formas, etc, só que tudo em mandarim!

E não é que a brincadeira foi dando certo?? Nosso filho hoje, 3 anos depois, adora a “tia Sandra” e conversa com ela fluentemente, em mandarim!!!!!

Eu não sei se a China realmente será o país do futuro, mas em todo caso, ele está ganhando uma belíssima cultura pessoal, tendo contato com um idioma e uma cultura tão diferente da nossa. E isso desde muito peqeuno, em ritmo de brincadeiras deliciosas, em casa, com massinhas, dobraduras, desenhos, música e pintura. Até de carrinho eles brincam juntos!!

Um ponto importante, que aplicamos aqui em casa e que pode ter colaborado para o sucesso de tantos idiomas diferentes ao mesmo tempo foi o fato do nosso filho associar cada pessoa a um idioma. Com o papai é inglês e só inglês, o tempo todo, desde sempre. Com a “tia Sandra” é mandarim e só o mandarim desde o primeiro instante, mesmo que aparentemente ele não entendesse nada. Comigo, meus pais, demais familiares e a maioria dos amigos o português e só o português. Me pareceu que associar um idioma a um individuo ajudou a não confundir a cabecinha dele. Ele nunca “tropeçou” em começar a frase em inglês e terminar em português, ou coisa do tipo. Acontece sim é dele estar falando comigo em português e se virar para o pai, para continuar a mesma conversa, porém com ele mudando para o inglês e voltando a mim em português novamente.

Outro acréscimo interessante é o fato do meu filho não ter atrasado em nada o início da fala. Pelo contrário!! O danadinho aprendeu a falar rápido, e fala MUITO, até hoje!!

ATENÇÃO: Existe uma enorme diferença entre aula de idiomas e aprender idiomas por vivência.

Com o nosso filho não existe o termo “aula de idiomas”. O inglês é simplesmente a forma de comunicação entre ele e o pai. O mandarim é o mais esperado: 2 manhãs por semana em que a “tia Sandra” vem na nossa casa, senta no chão do quarto dele e brinca de tudo o que a imaginação mandar. Eles brincam de carrinho, jogam bola, desenham, cortam, dobram, tomam água, comem frutas e tudo mais daquilo que as crianças amam fazer, com a diferença que tudo isso acontece em outro idioma. Acontece em mandarim!

Uma escola de idiomas no formato em que eu conheci, com sala de aula, livros e mais livros, lição de casa, ditados, repetições e decorebas exaustivas estão fora de cogitação sempre, mas principalmente para crianças tão pequenas!

Mas vamos voltar ao idioma mais comum atualmente: inglês!

Se o seu filho já está aprendendo inglês na escola, e você quer estimular este importante aprendizado em casa, tem uma coleção de livros que eu comprei para o meu filho e que eu recomendo muitíssimo! São livros muito coloridos e alegres e que vêm acompanhados de CDs com ótimas músicas. Não são livrinhos muito caros, têm capa e páginas duras (resistente a crianças pequenas) e de quebra, cantando as crianças ganham noções de cores, números, etc.

E o seu filho, aprende algum idioma além do português? Você mora no exterior? É casada(o) com um(a) estrangeiro(a)? Deixe seus respostas nos comentários abaixo!

Para comprar um ou todos os livros da coleção, CLIQUE AQUI. O melhor preço que eu encontrei até agora foi no site da Livraria Cultura.

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

46 comentários

  1. Oi, Pat,
    Aqui em casa também fazemos isso. Meu marido é inglês, e veio para o Brasil sem falar nada de português. Lá se vão 12 anos, e ele fala e entende bem agora, mas nosso idioma doméstico é mais o inglês mesmo. Com nosso filho, que já tem quase 6 anos, meu marido só fala em inglês. Até mais ou menos uns 4 anos, ele entendia tudo, mas geralmente respondia em português – afinal, ele sabia que o pai entendia. Canais a cabo aqui, mesmo os desenhos, são todos em inglês – os filmes em DVD também costumam ser assistidos no original.
    No ano passado, ficamos 2,5 meses na Europa, sendo um mês inteiro em Florença, na Itália. Meu marido foi fazer um curso (de desenho, por isso coloquei o site dele aí em cima, para divulgar!). Colocamos nosso filho em um “summer course” em uma escola infantil de lá, onde o ensino é todo em inglês. Como as crianças eram italianas, o único idioma em comum entre eles era o inglês. E daí ele começou a usar tudo o que já sabia. Foi como se uma chavinha virasse na cabeça dele. Foi a MELHOR coisa que podíamos ter feito, ele se desenvolveu maravilhosamente bem, fala muito bem, tem ótimo vocabulário. Hoje, por exemplo, se ele vem me perguntar algo (em português) e eu digo “pergunta pro Daddy”, ele já vira e repete direitinho o que me perguntou – só que em inglês.
    Em janeiro/fevereiro fomos para a Escócia e novamente ele se saiu muitíssimo bem, conversava com todo mundo, sem o menor problema.
    Tentei fazer isso das “aulas-brincadeiras” que você está fazendo com o chinês. Aqui em casa foi com o italiano, depois que voltamos de viagem. Mas a professora, apesar de muito boa, é muito enrolada e falta demais, acabamos deixando para lá.
    Criança é uma esponjinha e aprende naturalmente! Você faz muito bem!!!
    Abração!

  2. Estou vivendo uma experiência diferente. Aqui em casa ninguém fala muito bem o inglês então depois de muito planejamento resolvemos vir passar um ano aqui nos EUA. temos 2 meses aqui, os mais velhos de 15 e 12 que ja estudavam no Brasil estão se saindo bem, mas os mais novos de 10 e 8 que não tiveram essa oportunidade de estudar no Brasil ainda não engataram. Espero mesmo que seja mais facil pra eles, pois para nos, pais, eh sempre mais difícil.Acredito que seja muito bom colocar uma segunda língua nas crianças ainda bem pequenas, mas nada de exageros, afinal, criança eh pra brincar e muito.abraços

  3. Eu e Eduardo somos cariocas da gema “perdidos” no oeste americano com tres meninos. Nasceram aqui nos EUA mas com pais bem brasileiros e que procuram ao maximo usar o portugues em casa. Eles passaram pela mesma experiencia. Demoraram mais que as outras criancas a comecar a falar mas quando comecaram foi uma mistura interessante do ingles e portugues (ja que ate os 4/5 anos eles nao entendem mesmo que existe uma diferenca e sim um vocabulario mais extenso). Quando comecam a escola aos 5 anos eh que eles separam os dois idiomas como linguas distintas.
    Com o primeiro, que ja tem 10 anos, eu sofri um bocado pensando que estava dando um no na cabecinha dele mas fui persistente (contrario a vontade de muitos mas com total apoio do pai) e deu certo. Com os dois proximos eu ja nao tive nenhum medo visto o sucesso do primeiro. Agora estou um pouco apavorada pq temos planos de voltar para o Brasil em no maximo 2 anos e pensando como sera o ingresso deles na escola ja que no Brasil o metodo de ensino e ate mesmo as materias sao tao diferentes daqui. Alguem ja chegou nessa etapa???
    Uma dica para quem gostaria de ensinar um novo idioma mas nao quer falar o idioma todo o tempo com o filho eh a de escolher um dos comodos da casa e fazer a brincadeira de que naquele comodo so se fala tal lingua. Uma amiga faz assim e diz que tem sido otimo.

    1. Tatiana, eu acho, pela experiência que estou tendo, que eleger uma pessoa para cada idioma é super importante sim – aliás é um dos pontos que quero acrescentar ao artigo.

      Meu filho só de olhar para o pai, já “muda a tecla sap” para o inglês!! Comigo é português direto, a não ser em viagens internacionais. Ele sabe que eu falo e entendo inglês, mas não aceita falar inglês comigo no dia a dia.

  4. Olá pat,

    Eu vivo na Alemanha á 6 anos e o meu marido á 15/16 anos, temos o pequenote que faz 5 anos dia 13 de novembro, aqui em casa sempre se falou portugues, quando ele entrou para a escolinha aprendeu alemao, hoje fala muito bem as 2 linguas.
    O mais engracado disto é que na sala do meu filho tem um chines que entende portugues(hahah) porque o meu filho diz lhe tudo em portgues(hahahah) e o meu diz algumas coisas em chines,engracado nao é?hahah

  5. Pat, que experiência fantástica essa do teu filho hein? Nem 5 aninhos e já fala 3 línguas!

    Ainda não tenho filhos, mas quando eles chegarem, vou me lembrar da tua experiência. Muito obrigada por compartilhar! E parabéns pela iniciativa tão bacana!

    Um beijo!

  6. Quando chegamos da Italia, minha filha “falava” italiano, comigo atendia comandos em português. Com o tempo, arquivou o italiano e passou ao português. Com meu marido só falo em italiano, assim ela ouve, mas responde em português. Fiquei surpresa que, quando chegou na Italia para visitar a avó e os tios, desembestou em discursos longuíssimos em italiano, inclusive com expressões dialetais e idiomáticas. Foi legal saber que apesar da “preguiça” de falar aqui no Brasil, ela absorve e compreende perfeitamente todo o discurso. Abraços fortes!

  7. Pat, o meu Arthur tem a mesma idade do seu e passamos pela mesma experiencia, o pai fala com ele em inglês (mas não 100% do tempo) e ele estuda numa escola bilingue canadense. É maravilhoso pois ele entende os 2 idiomas perfeitamente, em casa assistimos tudo com o som original, inclusive para nós (pais) praticarmos, e ele assiste os desenhos/filmes em ingles, vira pra gente e comenta em portugês. Já está começando a fazer comentários da músicas que ouve, algumas vezes me corrigiu quando pronunciei uma palavra errado ou ajuda os amiguinhos do prédio a aprenderem palavras em inglês, sem jamais confundir os 2 idiomas.
    Quando se é criança tudo é mais fácil!!!

  8. Pat, estava lendo uma matéria outro dia, que informava que uma técnica que costuma funcionar bastante, é introduzir a criança a uma segunda língua, com um ano de “defasagem”. Teoricamente, ela aprenderia em inglês hoje, o que aprendeu em português um ano antes. Parece que é uma boa maneira de ela ter tudo fixado na cabecinha sem misturar as coisas… :)

    Pat, segunda coisa, marido me escreveu agora perguntando se a “mulher do bichinho” (palavras dele!) deixou o pote lá no consultório. heheheheh. Só pra saber se o kefir foi pra lá e se ele passa pra pegar.

    Beijinhos!

    1. Amanda, hoje, lá pelas 15 horas eu vu mandar um pote de kefir para uma paciente do meu marido e aproveito e mando o teu. Você ainda está com o endereço?

  9. Estou sim Pat!
    Já avisei ele e vai tentar passar até o fim do dia. Se não conseguir por ser fora do horário de almoço, amanhã na hora do almoço ele pega!
    Muuuito obrigada ;)
    Beijos!

  10. Oi Pat,
    Queria dar um retorno de… outro assunto: o Sal Le Paludier.
    Lendo o seu post sobre e o texto do seu marido, comecei a revirar essa Hamburgo de ponta-cabeça, a procura do tal sal cinza. NADA. Nadinha.
    Encontrei afinal um fornecedor, encomendei, pra mim e pra família no Brasil. O sal já chegou.
    MUUUITO obrigada a vocês dois pelas infos e tals.
    Cris

    P.S. Minha filha, bilíngue ao inverso: Alemão é a sua língua materna (porque só eu me comunico com ela nessa língua 11 meses ao ano) . Mas… o 1 mês ou 6 semanas das férias de verão, passadas religiosamente com vó, tios e muuuitos primos e amigos adquiridos, fizeram da sua segunda língua, A língua do coração. E é isso o fundamental no aprendizado, no desenvolvimento. Quantas vezes eu falei automaticamente com ela em alemão e ELA me corrigiu, voltando para o português… No momento está em São Paulo, rumo ao nosso agreste cearence, para fazer um “estágio” antes de cursar a universidade aqui no hemisfério norte. Porque quis, porque nosso Brasilzão se tornou uma importância para ela.

    1. Quando vou aos EUA com meu filho, ele exige que eu fale inglês com ele. Aqui, uma palavra em inglês já é suficiente para uma bela bronca!!! O guri sabe o que quer!!!

  11. Olá pat!

    Tenho o seu site em minha lista de blogs, seu site é fantástico, agora as suas receitas são divinas… Parabéns pelo belíssimo trabalho!!

    Hoje quando acessei o meu blog para postar sobre a vida do meu filho, me deparei com o post ” Crianças Bilíngues” então vi que tínhamos um assunto em comum.

    Moro na Grécia há quase 6 anos, sou casada com um grego e ao contrário de você tivemos alguns problemas, pois meu filho se sentia confuso e super perdido. Além disso demorou muito para falar. Assim que meu filho nasceu, eu e meu esposo chegamos a um comum acordo, achamos melhor falar com o Chrys apenas o português, pois a língua grega ele iria aprender de qualquer maneira, pois vivemos na Grécia.

    Decidimos por o Chrys na escolinha e em poucas semanas o garoto voltou soltando o verbo. É impressionante a facilidade que as crianças tem em aprender um idioma, enquanto nós adultos levamos uma eternidade para aprender rsrs.

    Eu continuo falando só o português com o Chrys e meu esposo fala tanto o grego quanto o português, e o engraçado é que quando meu esposo fala português meu filho responde na língua grega, mesmo sabendo que o pai fala as duas línguas.

    Durante os primeiros dois anos foi super complicado, pois quando era menorzinho ele não sabia associar o idioma a pessoa, hoje com 4 anos e seis meses ele já sabe com quem deve ou não falar a língua grega e fala as duas língua quase que fluentemente, claro que o português ele domina 100%, o que me deixa muito feliz hehehe….

    Sou totalmente a favor da criança falar vários idiomas, acredito que abrem muitas portas, e contribui muito no aprendizado, mas sou contra aqueles pais que inventam mil coisas para a criança fazer, deixando os coitadinhos sobrecarregados e se esquecem que criança é criança e tem que brincar.

    Há meses atrás postei sobre o mesmo assunto, se quiser visitar a minha página sinta-se a vontade: http://www.chrysanthos2005.blogspot.com ( Tudo a seu tempo…)

    Abraços,

    Cilene.

  12. Ola Pat,
    gostei muito da sua matéria, obrigada.
    Moramos em Barcelona, e minha filhinha de 2 anos, ja entende e fala os 3 idiomas, claro, ela forma frase curtas ainda: português (língua materna), espanhol e catalão (visto q aqui se fala essa lingua). É impressionante como ela reage aos idiomas e os entende mto bem. Eu também tinha medo das possíveis confusões que os idiomas poderiam gerar, apesar de serem todas línguas latinas. Mas agora, depois que ela entrou em contato com brinquedos de lingua inglesa eu perdi esse medo: ela repete todas as falas (expressoes curtas) em ingles tb. Entao passei a acrescentar no seu dia a dia, pequenos momentos de descontraçao usando o ingles. Porque percebi que ela nao confunde nenhum dos idiomas e além de estar se saindo muito bem eu sinto que ela gosta muito de aprender e a cada dia o seu vocabulário está crescendo gradativamente em cada idioma e o principal, no seu prório ritmo. Saudações.

  13. Pat querida…. minha filha estuda numa escola bilingue e ela ama!!! Nunca podemos subestimar a capacidade de aprendizado de uma criança. Eu quando era pequena, na casa dos pais se falava apenas em armenio e turco e fui aprender o portugues com 5 anos na escola, e hj a facilidade q tenho para parender um idioma é incrivel. Falo varias linguas, mas pelo motivo do meu cerebro ser estimulado desde pequena com varios idimomas. A mente de uma criança é muito poderosa, pois ela está “criando’ suas conecções sinapticas, por isso nós como pais temos uma responsabilidade enorme para com elas em todas as áreas de suas vidas, seja intelectual, emocional, psicologica, de amor, boas referencias…. ser pai e mãe é uma ardua tarefa mas muito gratificante!!!!
    Bjs

  14. Oi Pat,
    Que legal saber que existem pessoas ai no Brasil com uma mente aberta como vc e seu marido! O que vcs proporcionaram para o seu filho e de um valor imenso. Como pedagoga que sou posso te afirmar que a melhor coisa que existe e ensinar uma segunda lingua para a crianca antes dos 7 anos…as ‘janelas da mente’ esta todas abertinhas, pronta para aprender tudo!
    Moramos aqui na Australia e meu marido que e americano so fala ingles com a Maya. Eu so falo o portugues e acho que se nao fosse por nossa volta em breve para o Brasil a Maya perderia o portugues. Pois uma vez no Day Care ela escutaria ingles por 90% do dia.
    Agora este teu topico me deixou com uma esperanca!!! Tomara que eu encontre uma escola bilingue que esteja a procura de uma professora com 10 anos de experiencia em educacao infantil no exterior… ai, ai,ai
    Brasil ai vamos nos!
    E bora ensinar portugues pro maridex! hahaha

  15. Ei Pat,
    Gostei do seu post principalmente porque vc mostra que dá pra aprender uma segunda lingua ou terceira!)BRINCANDO. Acho isso o mais importante de tudo, pois assim ele aprende naturalmente, se divertindo e sem ficar sobrecarregado com mil compromissos, como tantas crianças que conheço.

    Eu moro na Australia, mas ambos somos brasileiros e falamos somente portugues em casa. Qdo nosso filho tiver na idade de ir pra escolinha, ele aprenderá ingles lá, mas sempre vai associar o portugues com seus pais (e parentes do Brasil). Tambem acho essa associação muito importante.

    Abraços e parabens! (Vc me inspirou com esse negocio de Mandarim brincando!)

    1. Eu só aceitei o mandarim porque seria em casa, no quarto dele, brincando com os brinquedos dele e com “mamãe-coruja” por perto! E tenho que salientar o quanto deu certo: meu filho quer a “tia Sandra” toda hora!!!

      Eu ando agora pensando em combinar com ela um sábado por mês, para termos ambientes e situações novas (o que permite aumentar o vocabulário), que durante a semana não são tão fáceis: um parque, clube, restaurante, café de rua, etc…

  16. Adorei o post …. esse é um dilema para quem mora em outro país. No meu curso de educação infantil aprendi exatamente isso: aprender brincando e naturalmente é a melhor maneira de introduzir várias línguas. Com a minha princesa que está por vir faremos como vocês: eu falarei português, o pai vai falar árabe e na escolinha por aqui se aprende francês e inglês. Parabéns para o seu filhote …. adorei o fato dele falar mandarim … muito bom. Grande beijo para a família.

  17. Oi Pat! Desculpe a demora…estou numa correria aqui para acertar a mudanca pro Brasil! E tendo uma filha de 8 meses…ufa!
    Bom, vamos nos mudar para Campinas e sou formada pela UNICAMP…sabendo de alguma oportunidade, me avise?
    O seu site tem sido uma inspiracao na cozinha aqui de casa!
    Bjs

  18. Com que frequência a “tia Sandra” vai a sua casa?

    Moramos no Canadá, em província anglófona, e aqui em casa são três línguas: inglês, português e persa. Mas ainda não temos filhos.

    1. Uau, persa?!? A “tia Sandra” vem aqui atualmente 2 vezes por semana, mas já chegou a vir 3 vezes. Fica cerca de 2,5 horas cada dia.

  19. Olá Pat, tenho uma filha de 2 anos e estou procurando escola bilingue onde ensinam mandarim… vasculhando no google, achei o seu site e achei interessante a sua história. Sou descendentes de chineses (falo fluente) e meu marido é descendentes de japoneses.. minha filha já toma conta dos dois idiomas (português e chinês) naturalmente.
    Logo logo, queremos o idioma básico pra ela que seria o inglês.. por enquanto estou à procura de uma escola que falem chinês, caso o contrário, os 2 anos de mandarim em vão… a propósito, alguém conhece uma escola sem ser aquelas do bairro Liberdade (São Paulo)?

    PS: Pat, a sua veterinária de gatos, por acaso não chama Dra.Lilia? De repente, mundo pequeno.. pois não existem tantas vets de gatos chinesas.. risos.

    1. oi Kelly,

      Parece-me que há uma escola 100% mandarim na Vila Mariana. Vou confirmar com a professora de chinês do meu filho e te falo. Ela é uma fofa e meu filho fala fluente e sem sotaque, gracas a ela! Eu não entendo uma palavra de chinês, mas tive essa certeza há poucos meses, quando meu irmão ficou morando na China por um período e mostrou alguns vídeos das aulas de chinês para o pessoal de lá, que ficou de queixo caído!!!

      A veterinária dos meus gatinhos é sim a Dra. Lilia. Vocês são amigas?

      1. Oi Pat, legal.. quero saber sim onde fica essa escola na Vila Mariana…
        Que coincidênciaa!!! A Dra Lilia é amiga minha desde colegial!!!
        Obrigada por responder, fico no aguardo.

  20. Olá Pat!

    Desde que minha filha nasceu falamos com ela o Inglês (até porque sou professor de Língua Inglesa). Eu falo 100% do tempo em Inglês e minha esposa, mescla o Inglês com o Português. Hoje a nossa pequena Fátima está com dois anos e entende bem o que dizemos, embora ela tenha muito mais facilidade em entender o Inglês. O que estava me preocupando até hoje era a fala mesmo, pois apesar dela entender tudo, ela não fala praticamente nada. Por isso, comecei a pesquisar em artigos acadêmicos da área e descobri que em mais de 95% das crianças bilingues, o processo da fala se inicia dos 3 aos 4 anos de idade. Sortuda foi você que seu filho entrou nos 5%.

    Abraços,

    Ivan

  21. Ola! Meu caso eh um pouco diferente. Meu filho tem 8 anos e estamos passando uma temporada na Suiça desde dezembro e voltaremos para o Brasil em agosto, quando ele retornara para a mesma escola que estava estudando(e q nao eh bilingue).
    Apesar da pouca idade dele, sera como se ele estivesse fazendo um inter cambio pois aqui ele estuda numa escola internacional e em 2 meses aprendeu perfeitamente o ingles, sem ter nenhuma dificuldade com a lingua hoje em dia.
    Minha duvida eh exatamente como devo fazer para que ele nao perca essa “fluencia” quando voltarmos ,uma vez que ele nao estuda em escola bilingue e tanto eu como o pai somos brasileiros e falamos portugues. E mais uma coisa, ele tem muita vontade de aprender frances pois esse eh o idioma que eu me comunico com as pessoas aqui onde estamos. Sera melhor deixa-lo soh no ingles ou posso coloca-lo em algum curso de frances ( no Brasil,claro)
    Aguardo seua resposta no meu email e agradeço muito pela atençao,
    Miriam

  22. Meu filho vai fazer 4 anos. Moramos no Brasil , meu marido é cubano e só fala com ele em espanhol, desde a gestação… Sempre achei que seria bom a criança ser bilingue, mas ele não fala quase nada, nem em portugues, nem em espanhol… Apenas palavras soltas como ” – Carne, comer!” e não ” Mamãe, quero comer carne!” Ele já vai à escola desde os dois anos. Já fez vários exames auditivos que não acusaram nenhuma defeciência. Sei que bilingues demoram mais a falar, mas estou começando a achar que talvez essa demora reflita em atraso na alfabetização e noto alguma dificuldade dele na sociabilização, por causa da sua dificuldade em falar… Por outro lado, ele entende tudo que falamos, tanto em portugues quanto em espanhol, digita no micro o que quer ver no ‘you tube’ (mickey mouse, pocoyo, little einsteins, etc…)Fala o nome das letras e dos números quando apontadas em livros ou teclados também tanto em portuguens quanto em espanhol.
    Mas confesso que apesar de conhecer alguns estudos e saber das vantagens em ser bilingue, me preocupo demais com essa demora na fala. Não consigo nem achar uma fonoaudióloga especialista em bilingues… Gostaria de trovar informações. Obrigada,Ana Lúcia.

    1. Oi Ana Lucia, li sobre o que escreveu sobre a demora na fala do seu filho. Tenho um netinho de 3 anos que tbm nao fala quase nada, so palavras soltas como o seu filho.
      Minha filha so fala com ele em portugues, meu genro que é irlandes so fala em ingles. O menino entende tudo nas duas linguas tbm como o seu. mas estamos muito preocupados tbm. Eles moram na Irlanda e o menino esta começando a fazer terapia da fala. A fonoaudióloga o avaliou, foi até na escolinha que ele frequenta pra observar e disse que ele nao tem nada de anormal.
      Seu comentario nesse site foi feito ano passado, gostaria de saber como esta seu filho, se teve alguma melhora e se vc tem alguma novidade a respeito.
      obrigada
      Eliana

      1. Oi Eliana, tudo bom? Meu filho Bernardo tem 2 anos e 10 meses e parece estar em situacao parecida com a do seu neto ha um ano atras… isso tem causado muita preocupacao em mim e minha esposa. Moramos na Inglaterra. No inicio do ano, quando ele tinha uns 2 anos e 4 meses, nada falava e apos exames de saude, ouvido, e visitar fonoaudiologas e pediatras, nos recomendaram a ajuda-lo falando com ele tambem em Ingles (ate entao falavamos com ele somente em Portugues)… desde entao minha esposa fala com ele em Portugues e eu em Ingles. Isto realmente fez muita diferenca e percebemos que ele passou a se sentir mais confiante e comecou a progredir. Hoje ele fala muitas palavras, quase tudo em Ingles, mas nao consegue formar frases ainda. Como seu neto esteve em situacao parecida ha um ano atras, eu gostava muito de saber o que houve com ele e como andam as coisas… se tem alguma recomendacao baseada em vossa experiencia que possa compartilhar. Grato pela atencao e qualquer resposta e muito apreciada.

  23. Oi, Pat, adorei as divagações poliglotas!

    Aqui em casa: eu, brasileira e marido, francês.

    Vivemos em Cingapura, onde o inglês é uma das línguas oficiais (e a mais falada, com certeza). Então filhote fala inglês na escola.

    Ele também está aprendendo mandarim brincando, pois todos os dias, uma professora que só fala mandarim (A tia sandra daqui :) brinca com eles durante exatos 60 minutos em mandarim only.

    No começo fiquei com peninha, achando que estava fundindo a cabeça do rapaz. Mas não demorou para que eu percebesse que isso é bobagem, eles são esponjas e um dia vão agradecer, né não Pat? Assim esperamos…

    beijos!

  24. Oi Pat, amei sua idéia! Será que vc não poderia me passar o contato da Tia Sandra? Bjs

  25. Pat, meu filho de 5 anos também é bilíngue, no caso dele a outra língua é o francês. Isso só abre a cabeça e estimula o raciocínio e a imaginação. Parabéns pela família.

  26. Entrei por acaso aqui neste asite e gostei bastante desse artigo. Estamos passando pela mesma situação, mas no caso meu filho ainda é bem novo, com um ano e quatro meses. Fico feliz em ver mais gente fazendo mesmo e que deu certo.

    Abraço,

  27. Oi,
    Vim morar ak em Auckland qdo meu filho ainda era bebe, hoje com 22 meses ele entende bem meu portugues e o ingles do Pai dele. Adorei a maneira como vc introduziu o mandarin na vida dele. Ak o mandarin e’ dado na escola como lingua estrangeira..
    Abraco
    Chris

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