Alimentação ARTIGOS

Alimentação restrita?

Nós somos o que comemos. Essa frase é velha, batida, mas absolutamente verdadeira e sábia. Somos o que comemos sim, desde a primeira gota de leite materno que colocamos na boca (ops, antes do leite materno, vem o colostro materno!). E cada gota de leite, cada grão de comida, hora menos hora, faz diferença no nosso bem estar e na nossa saúde, mesmo que isso não pareça óbvio naquele momento.

As pessoas ainda têm muita resistência em associar bem estar e comida no sentido mais profundo possível. A gente associa, é claro, uma boa refeição como sendo um momento de prazer. A gente associa um cheiro à comidinha da vovó e morre de saudades. A gente associa muitas comidas a muitos momentos, mas pouca gente associa o que comemos durante toda a vida, com males que nos atingem na idade adulta ou velhice (e até na infância e adolecência, cada dia mais cedo).

Ninguém come um doce e desenvolve uma diabetes instantaneamente. Ninguém toma refrigerante e ganha “de brinde”, na mesma hora, uma osteoporose avançada. Ninguém come um pão com margarina e ganha veias entupidas de uma hora para outra. Doenças crônicas não aparecem de um momento para outro. Eu não sou médica, mas enxergo tais doenças (as crônicas) como um “corpo gasto”, precocemente envelhecido, sem energia para segurar o tranco da vida moderna.

O nosso corpo é uma máquina perfeita ao nascermos, mas estamos desenvolvendo a incrível capacidade de estragá-lo cada vez mais cedo!

CLIQUE AQUI e leia o relato de alguém que segue uma dieta “super restrita” e adora!

O nosso corpo foi construido e programado para uma alimentação variada, com toda a variedade que a natureza nos oferece – e olhe que a natureza tem muito a oferecer! Mas o homem, ambicioso, não se contentou com o que a natureza oferecia. O homem quer sempre mais e mais e mais, e resolveu que se a natureza pode fazer comida, ele também pode! E lá foi o homem para um laboratório, juntou um carbono com um hidrogênio e mais outro e mais outro, e mais uma outra química aqui, outra química ali e criou coisas que ele chama de comida, mas de comida mesmo essas coisas têm, no máximo, a aparência.

Tudo muito bom, a indústria alimentícia sabe como ninguém produzir gostosuras, e não sou eu que vou negar isso. Mas e o nosso organismo, projetado e programado para alimentos de verdade? Será que o nosso organismo está realmente pronto para encarar toda essa química com cara de comida?

Eu não tenho muita certeza disso…

Com toda a pesquisa médico-científica disponível nos dias de hoje, se morre cada vez mais doente. Não se morre mais cedo talvez porque a tecnologia na área médica esteja segurando muitas sobrevidas por aqui. Mas se vive cada vez pior, cada vez mais dependente de remédios e cada vez mais doentes.

Mas assim como as pessoas parecem não percebr que o que elas comem hoje e o que elas oferecem aos seus filhos na infância vá afetar a vida e a saúde deles daqui a 10, 20 ou 30 anos, também se tem muita dificuldade em perceber que pequenas mudanças de hábito podem fazer uma diferença enorme na saúde e na qualidade de vida de uma pessoa.

Eu não percebi isso de um dia para outro. Eu caio em armadilhas alimentares até hoje. Como algumas porcarias da pior qualidade de vez em quando, mas a cada dia tenho mais consciência do quanto a minha alimentação hoje fará diferença no futuro. depois que tive meu filho, a consciência cresceu ainda mais.

Uma vida desabrochando dependia e depende completamente dos meus cuidados, das minhas escolhas. eu faço pelo meu filho o melhor que sei, o melhor que posso, e o mais legal disso é que fazer o melhor por ele me faz melhorar, crescer e aprender a cada dia. Em cinco anos de convivência com meu filho, em 5 anos de cuidados (exagerados, como muitos acham) com a alimentação dele, eu descobri que não só ele saiu ganhando muito, como eu e meu marido também. Pensando em dar o melhor exemplo para ele, melhoramos ainda mais a nossa alimentação. O melhor exemplo para ele tem sido um dos maiores estímulos, e ver o resultado desse esforço a cada dia, na saúde, inteligência e disposição dele é muito recompensador. Recomendo!

Eu vivo ouvindo as pessoas falando pra mim (ou de mim, pelas costas): você cria teu filho numa redoma, a alimentação dele é muito restrita, coitadinho, bla, bla, bla….

Será restrita??

O que é uma alimentação restrita?

Outro dia no restaurante, com toda a família, meu filho matou um prato com risoto de abobrinha, peixe no alho, uma salada enorme e colorida e ainda provou um pouco do meu camarão com molho agridoce. Pediu salada de frutas para sobremesa. >> Alimentação “restrita”…

Meu primo, de cerca de 12 anos, pediu filé a parmegiana com arroz e fritas. Do filé ele separou o queijo o molho de tomate e a casquinha da milanesa – comeu só o bifinho ressecado do meio e algumas batatas fritas. Fora isso, ele gosta mesmo de carne moída sem molho e macarrão instantâneo. >> Alimentação variada??

Então eu cheguei a seguinte conclusão: a alimentação do meu filho é considerada restrita porque ele come coisas que não são “comida de criança”. Ele come comida de verdade e eu não ofereço e nem deixo oferecer porcarias. Se um dia ele ver, se le tomar a iniciativa e quiser pegar e experimentar, não vou proibir, mas também não vou incentivar. Não valorizo oferecendo, mas também não valorizo proibindo. fico neutra, apenas observando.

As crianças que comem bala, brigadeiro, bolo, doces, salgadinhos, fast-food em geral – mesmo que não se alimentem direito, com comida de verdade, são consideradas boas de boca, daqueleas que comem de tudo e mais um pouco!!

Grande absurdo!!!

Eu não ofereço e não deixo oferecer, mas ele agora, aos 5 anos, está entrando numa fase mais consciente de tudo o que está a sua volta, pergunta, quer provar o que o amigo provou, aprende nomes, etc. Ele vai na festinha e se arrisca num brigadeiro. Eu não proibo. Assim como eu nunca valorizei essas porcarias oferecendo, mostrando que existe, eu procuro não valorizar proibindo, porque isso seria quase o mesmo do que ensiná-lo a comer escondido e isso eu não quero!!!

Hoje fomos a um aniversário do filho de uma amiga querida e a cena que se passou foi engraçadíssima! Ele aprendeu agora a pouco o que é um brigadeiro. Aprendeu também, como não poderia deixar de ser, que brigadeiro é uma delícia (ui, eu ADORO!!!), mas a falta de costume dele com coisas excessivamente doces é enorme.

Ele viu a mesa de doces e viu a criançada avançando para “roubar” seus brigadeiros. Ele não teve dúvidas, olhou para um lado, olhou para outro e lá foi ele roubar seu brigadeirinho (nesse meio tempo a mamãe gulosa já tinha comido 3…). Mas meu filho, por não ter o hábito precoce de muitos doces, não tem aquele impulso quase incontrolável de colocar o brigadeiro todo na boca de uma vez só. Ele examina o brigadeiro, “admira” e dá “micro mordidinhas”. Hoje eu parei e fiquei observando de longe. E morri de rir, porque ele precisou de umas 10 mordidas (minúsculas) para comer MEIO brigadeiro!!!!! Um brigadeirinho normal, daqueles pequenos mesmo!!!! Ele comeu meio brigadeiro, se satisfez completamente, largou a outra metade na mesa e voltou a brincar, feliz da vida e completamente satisfeito!

E eu? Morri de inveja de não ter tido o mesmo controle dele. Eu não fui acostumada assim. Venho de uma família meio “formiga”, tenho uma avó que não é diabética por milagre, porque troca tudo por uma sobremesa, de preferência bem doce! Da “família formiga”, mesmo com hábitos de antigamente, eu sou quase uma ovelha negra. Me perdia mesmo nos queijos. Os doces eram aprciados, mas são detalhe.

Sabem de uma coisa? Sabem o que eu mais queria na vida? Eu queria ter uma alimentação “restrita” como a do meu filho!!!!! Porque a alimentação “restrita” do meu filho nunca vai torná-lo obeso. A alimentação “restrita” do meu filho nunca vai torná-lo diabético ou hipertenso. A alimentação “restrita” do meu filho vai dar a ele uma vida longa e saudável. A alimentação “restrita” do meu filho vai deixá-lo sempre bem disposto para o mundo.

Eu quero uma alimentação restrita” como a do meu filho e venho trabalhando a cada dia para que a minha alimentação fique cada dia mais restrita!!

PS.: Sim, isso foi um desabafo! Estou cansada de ouvir o povo falando que meu filho tem uma alimentação restrita enquanto estão o vendo ocmer uma variedade enorme de ingredientes: carnes variadas, com temperos variados, verduras aos montes, frutas à exaustão, leite, iogurte, queijos, ovos, legumes, verduras, grãos variados, etc… Aí quando ele não come a torta de limão da sobremesa, vira enjoado, vira “ruim de boca”… Ah, me poupe!!!!!!!

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

61 comentários

  1. Pat,
    Confesso que em algumas ocasiões você menciona escolhas para com a alimentação do seu filho que já me fizeram questionar “mas isso não é exagero?”. De qualquer modo, eu acho que é um exagero “do bem” – a gente aprende na tentativa e erro e melhor errar oferecendo uma alimentação saudável do que permitindo que ele desenvolva maus hábitos.
    Estou longe de ter filhos, mas se um dia os tiver, espero ter a mesma paciência, capricho e cuidado que você tem com o que o Arthur come. Aliás, eu já estou tentando desenvolver esse mesmo capricho e consciência em relação a minha alimentação e a dos meus pais (ela diabética, ele obeso).
    Você é um exemplo! Talvez – como todos nós – cometa seus exageros. Mas é uma pessoa digna de aplausos e não de críticas. Parabéns pelo site, pelo cuidado, pelas pesquisas e pelo tempo que você dedica a tudo isso! Ignore os intrigantes!
    Grande beijo!

  2. Pat.

    Como te entendo, mas o meu problema aqui em casa é com o marido mesmo. O assunto já virou tabu. Se a minha filha está comendo frutas ele acha que ela não está feliz. Ela ama iogurte natural (sem mel, nem nada). É a comida preferida dela. Pois outro dia ela pediu iogurte e ele falou: “Não, vamos comer gelatina!” E deu para ela um potinho dessas gelatinas prontas que ele comprou. Eu não acreditei, mas confesso que cansei de brigar. Eu estou longe de ser tão saudável como você, mas estou sempre tentando melhorar a nossa alimentação. Mas a resistência, mesmo em casa, é grande! Que bom que pelo menos entre 4 paredes estão todos de acordo com a sua opção! O comentário do resto não interessa nada. Beijos.

  3. Eu tenho acompanhado o teu site há algum tempo e adoro fazer as coisas que publica, e ficam realmente uma delícia. Eu tenho uma filha de 9 anos, que hoje vende e esbanja saúde. Quando ela era pequena eu segui à risca a dieta que o médico passou, cheia de frutas, verduras, legumes e nada de açúcar. Antes eu não sabia da rapadura, então eu adoçava o que era muito azedo com açúcar mascavo, já era um grande avanço. O resultado disso tudo está na ótima disposição dela para tudo e a taxa de colesterol ótima e elogiada por todos os médicos. Ela é capaz de devorar um molho de salsinha inteiro e ficar super feliz. Ela também tem uma dieta super ‘restrita’ e não vejo problema nenhum nisso.

    Eu procuro cada vez mais melhorar a nossa alimentação e como sempre gostei de temperos diferentes, ela também os experimenta e adora. O mesmo que disse sobre os doces com teu filho acontece com a minha, ela come, mas tão pouco que nem tem problema. Por isso mesmo acho que tem funcionado com a minha filha e com certeza não está exagerando com o teu pequeno. Somos mães e temos que nos preocupar mesmo. Parabéns pra ti que sempre procura algo novo e melhor para o bem estar do pequeno.
    Grande beijo!

  4. Pat, como sempre amei ler seu desabafo!! rs. Vc fala por mim, pois tenho um bebe de 7 meses e as pessoas já querem dar danoninho, bolo, tudo q não presta. Eu falo q não vou dar essas coisas e as pessoas me olham com uma cara horrível (tô nem aí). Meu marido tb não concorda com uma alimentação 100% saudável, vira e mexe ele tenta fazer com q eu mude de idéia e a gente acaba dicutindo, pois eu não quero meu filho devorando porcarias desde cedo (se ele quiser não vou proibir)!!!! Não sei qual é a dificuldade em entender isso meu Deus!! Ele acha que é frescura comprar tudo orgânico, acha caro. Me ajuda Pat, não sei mais o que faço pra mudar a cabeça dele!! A gente acaba brigando!!

  5. Oi, Pat!

    Adorei o texto! Também queria ter tido uma alimentação “restrita” dessas… [suspiro] Mesmo com toda a conscientização que adquiri hoje, é muito difícil não querer cair de boca em um doce. Fui criada como você, com uma avó que me dava muitos doces e chocolates. (Lembro até hoje: pacotes e mais pacotes de chocolates e eu podia comer o quanto quisesse!) Mas nada diminui a alegria que tenho em saber que, quando tiver meu filho, tudo será diferente!

    Quanto à maioria ruidosa, deixe estar. Eu costumo pensar o seguinte: sempre tem uma quantidade enorme de gente apoiando e consumindo porcarias. É assim com a música, por exemplo; não seria com a comida? Hehe!

    Abração!

  6. P.S. Aqui em casa, já consegui ser saudável em duas refeições: o café da manhã (em que faço a famosa vitamina do dr. Alexandre: iogurte natural, frutas e linhaça) e o almoço (arroz integral, feijão preparado com óleo de coco, legumes cozidos no vapor e frango orgânico ou peixe). O problema é quando o dia avança, hehe! Mas vou casar agora no final de julho e meu noivo apoia totalmente a alimentação mais saudável. Ele adora a vitamina! :-) Então aos poucos vamos consolidando essa mudança para quando o filho chegar.

  7. Aqui em casa, eu fui voto vencido na hora de oferecer as “gostosuras” para tornar a alimentação “menos restrita”. Dureza, viu? Agora que moro longe da família, tenho mais facilidade de controlar um pouco mais o que elas comem, mas o paladar já se habituou a gostar daquilo que eu chamo de “porcarias”. Eu também gosto de algumas porcarias, mas tenho consciência do mal que fazem e procuro me controlar. Mas, se deixar na frente delas, elas não têm esse autocontrole, simplesmente acham gostoso. Então aqui em casa a gente tem regras.

    Mas é duro mesmo, viu? De um modo geral, até elogiam a alimentação delas, e tenho muitas amigas também preocupadas com essa questão, o que facilita um pouco o meu lado, já que os filhos dessas amigas também têm uma alimentação mais “restrita”. Hahaha, eu confesso que morro de rir com esses comentários sem noção. Depois, né? Porque, na hora, a gente só quer é pegar um de jeito e mandar calar a boa.

  8. esses comentarios sao de pessoas ”ignorantes” que vao pelo apelo da midia e nao se interessam em se informar de verdade. admiro tudo que faz por seu filho e por vcs.
    abracos

  9. Pat
    Sei muito bem o que é caminhar no contra fluxo também no que se refere às questões de saúde. Sou nutricionista e busco o que considero ter uma alimentação saudável, ou seja, repleta de produtos o mais natural possível, integral e preferencialmente orgânicos. Compreendo ser o nosso organismo programado para lidar com estes componentes. Claro que sou considerada a radical, inclusive por colegas de profissão. Já sofri muito com crises de enxaqueca e mudanças no padrão alimentar foram e são fundamentais para que eu me considere curada.
    De fato é às vezes uma tremenda de uma chatice ter que escutar comentários insistentes de quem não entende ou negligencia uma abordagem mais complexa sobre escolhas saudáveis. Mas hoje consigo driblar melhor estas situações.Devemos nos importar é com o tipo de consciência que aplicamos à nossa vida com relação às nossas escolhas. E isto, Pat, nesta sociedade tão patológica e alienada, sempre será exceção, será fazer parte de uma minoria.
    Quanto ao resto, abençoe e siga em frente!!!
    Um beijão, respire fundo e mantenha suas escolhas saudáveis…
    Sayonara

  10. Pat,

    Concordo plenamente com você, quando diz que somos o que comemos.
    Acho inclusive que as doenças estão ligadas com certeza, ao mau aproveitamento dos alimemtos ou melhor, à falta de conscientização do valor e da importância dos alimentos, para uma saúde plena.

    As indústrias farmaceuticas, as indústrias alimentícias, induzem à população à não enxergar que é através da boa alimentação, da mudança de hábitos que encontramos a cura e o porquê das enfermidades, e não ingerindo medicamentos, em alguns casos desnecessariamente.

    Vejo com incrível assombro, pessoas se entupindo de remédios: por que têm uma dor de cabeça, porque não conseguem dormir, porque de repente sentiu uma dorzinha qualquer, e para cada desconforto desse um tipo de remédio.
    Chegam à ingerir mais ou menos de seis a sete comprimidos diariamente.
    No caso de idosos essa quantidade dobra, às vêzes induzidos até pelos próprios familiares.

    As crianças são as maiores vítimas!!!
    Pais, familiares, cuidadores, por preguiça, por comodismo e por total irresponsabilidade mesmo, induzem os pequenos à comer qualquer porcaria industrializado.
    É muito mais fácil, mais cômodo, levar as crianças após a saída das aulas, para um famigerado MACDONALD’S, do que levá-las para casa e preparar uma refeição decente e nutritiva.

    Adorei a cena do aniversário, no qual seu filho experimenta um brigadeiro!!!
    Imagem de uma criança educada para um paladar seletivo.

    Parabéns Pat, por uma maternidade consciente, responsável, amorosa, plena.
    Dificilmente seus filhos terão problemas de saúde no futuro.

    Você Pat, é o protótipo da mãe que sabe cuidar de um filho, na mais pura acepção da palavra.
    É por isso que o seu site tem tanta credibilidade.

    Diva Falcão.

  11. Amei essa matéria!! Publiquei no meu blog, dá uma olhadinha!!
    Você já pensou em ser totalmente vegetariana??
    Também já passei por muitas situações parecidas, todos os dias! Mas, depois de 20 anos, quando eu ficar doente de tanto comer besteira, nenhuma pessoa, dessas que vieram criticar minha dieta “restrita”, vão estar ao meu lado, numa cama de hospital, me ajudando e me apoiando, e me dando a saúde que eu perdi!
    Parabéns pelo texto e pelo site!

    1. Juliana, o que eu fico mais contente aqui no site é ser tão carnívora e ainda assim agradar a tantos vegetarianos!!!! Eu não me vejo vegetariana, porque depois de muito pesquisar, acredito cada dia mais que a carne seja importante na nossa dieta. Não qualquer carne, não em quantidades exageradas, mas na minha opinião a carne é importante e necessária. E tem mais, eu gosto de carne!!

      Não importa a escolha de cada um, vegetarianismo, cruvidorismo ou qualquer outra linha deve ser uma opção consciente e cuidadosa. Eu conheci vegetarianos que só comiam queijo quente com batata frita. Isso é saudável?? Definitivamente não, e você com certeza concorda comigo!! Para quem come carne, viver só de hamburguer e coxinha também está longe de ser uma dieta ideal.

      Equilíbrio, cuidados, muito estudo podem tornar qualquer dieta muito boa. Um rótulo pura e simplesmente não!

  12. Olá Pat,
    Que delicia de desabafooo!!!! Me senti desabafada também!!
    Sou nutricionista e há uns anos li o livro seu e o do Alexandre. Desde então acompanho vocês e cito os livros nas minhas aulas da pós e graduação. Dei aula de Trofologia (matéria que fala exclusivamente da qualidade dos alimentos e o impacto na saúde ambiental, social e humana) no curso de Naturologia Aplicada e tanto eu quanto os alunos sempre tivemos que ouvir todo esse tipo de coisa que vc disse. Na faculdade, precisei ter estômago para formar, pois não aguentava aquela visão única e exclusiva em calorias.
    E é exatamente o que você colocou sobre o fato das crianças com alimentação considerada “liberada” comerem 5,6 tipos de alimentos (geralmente leite de caixinha, achocolatado, pão branco, margarina, arroz branco, carne e feijão – e por favor sem nenhum verdinho…) e as que tem a alimentação considerada “restrita” se esbaldarem em vários tipos de alimentos. Fico pensando o que é “restrita” e o que é “liberada”… E o mais impressionante é os familiares ficarem com pena de uma crinaça não comer um doce, açúcar branco, leite condensado, mas não ficarem com pena daquela que está constatemente com otite, amigdalite, sinusite e tantas outras ites que acompanham todo o crescimento delas, sem tréguas. Pacientes com 4 anos já com rinite e sinusite CRÔNICA… é lamentável.

    Obrigada por partilhar essa “angústia”. Nos sentimos, de certa forma, aliviadas.

    1. Débora, os pais e familiares até sentem pena dos seus filhos que vivem doentes, mas simplesmente não conseguem associar a alimentação “liberada” deles com um sistema imunológico completamente deficiente…

  13. Muito obrigada! Era tudo que eu precisava ler. Também não aguento mais as pessoas dizerem que eu não deixo meu filho comer as coisas.
    Deram um brigadeiro ao Leo no aniversário de um ano: ele cuspiu! E não come docinho nenhum de festa!
    Engraçado é que as pessoas tentam empurrar porcarias a nossos filhos. Numa festinha fizeram aqueles piquiniques malditos e deram sei lá o que frito com Fanta uva (sem eu ver!) Quando vi, tirei meu filho de perto e fui imensamente criticada, só que 20 minutos depois ninguém foi até o banheiro me ajudar a cuidar dele depois de ele ter vomitado tudo. Depois disso descobri que nem deixa-lo brincando sem supervisão eu posso!
    Parabéns para todos nós que mantemos as dietas de nossos filhos restritas!
    Bjus

    1. Tatiane, brincar sozinho sem a nossa supervisão é uma das piores coisas!! Hoje em dia toda brincadeira envolve comida, e da pior qualidade!! Outro dia maridão passou o maior sermão nos monitores do clube, e o sermão não foi nem pelo nosso filho em particular, foi pelo geral: oferecer pirulitos e balas a crianças sem consultar pode ser perigoso. O fazer mal ou não a longo prazo, neste caso, é o de menos. E se a criança é alérgica? E se a criança é diabética?

      eu não ofereço nem fruta sem perguntar aos pais ou responsáveis se pode!!!

  14. Muito bom Pat!
    Minha bebê tem apenas oito meses e já perguntam se dou pão, pirulito, macarrão, sorvete, etc..
    Quando digo que não dou e nem vou dar me olham com espanto. E eu faço marcação, ai se alguém der porcarias a ela…

  15. Pois é, ja ouvi um monte de coisa assim a respeito do que dou o deixo de dar a minha filha…

    Um familiar me perguntou: até quando eu ia restringir a alimentação dela?
    A minha resposta: até sempre,embora eu saiba que ela comera alguma coisa por ai, confio em que minha filha ja tera aprendido o que é bom e saudável.

    Ele questionou de novo: porque?
    Porque eu a amo, e quero o melhor para ela, simples assim.

  16. Oi Pat!
    E’, esse desabafo valeu pra mim tambem!
    O meu filho (agora com 3 anos), tambem acha “doce demais” qualquer doce… (e olha que “eu” sou a formiguinha aqui em casa). Eu nao proibo, e ele e’ tao acostumado a comer bem, que quando ganha um pirulito leva 4 dias comendo (ele chupa um pouquinho e guarda o resto dentro de um copo, na geladeira).
    Eu nao proibo porque eu como muito chocolate (tento comprar os melhores, no minimo 50% cacau, e -infelizmente- importados, porque a qualidade dos produtos usados me parece muito melhor). Alias, no Brasil ate’ chocolate meio-amargo nao e’ nada amargo, de tanto acucar que colocam.
    E quando ele pede um pedacinho, eu dou um quadradinho e pronto, ele ja’ esta’ satisfeito.
    Meu filho e’ uma crianca que o que ele faz escandalo pra levar do supermercado, e’ um melao. Ele adora frutas. E eu gostaria de ter tido o mesmo estimulo quando era crianca. Ate’ hoje sou meio “birrenta” pra frutas, vegetais eu como todos, mas salada eu so’ fui comer quando conheci meu marido, e passei a prestar mais atencao na saude, atraves dos habitos dele. Acho que poderia ter sido diferente. Mas antes tarde do que nunca, ne’?
    Entao passei a valorizar uma alimentacao mais saudavel desde minha gravidez, e quando meu filho comecou a comer comida, eu pensei: esse vai trocar o peito so’ por comida de verdade. E foi o que aconteceu. Tive que insistir algumas vezes, usar a criatividade, mas o fato e’ que o paladar dele sempre foi excelente.

    Ate’ hoje pessoas se impressionam que ele toma leite de vaca integral(e nao leite em po’ou vitaminado), troca qualquer biscoito por fruta e detesta refrigerante. Eu nao ensinei isso pra ele. A unica coisa que fiz, foi oferecer a ele a melhor alimentacao possivel (alimentacao!).

    E ele e’ super saudavel. Sou uma mae feliz. E acredito que voce tambem e’!

    Entao amiga, os outros sao os outros… entra por um ouvido, e sai pelo outro!!
    Abracos!

  17. Pat eu quando era crianca nao tive uma alimentacao tao saudavel quanto a do seu filho, mas uma coisa temos em comum eu comia muita fruta e legumes nao me lembro de ser esquesita ou má de boca para com as frutas e vegetais, comia bolo sim que a minha mae fazia , usava se manteiga e azeite do bom e comia se sopa todos os dias, já o leite nao éra cru era de caixinha, pat posso te garantir que nunca tomei antibioticos, nao sei o que é otites e amigdalites, apanhei uma gripe uma unica vez e mal sei o que sao dores de garganta e muito menos tosse, passo invernos sem estar doente, é tao raro ficar doente que este inverno estive um dia mais “sossegada” emeu filho perguntou “mae o que tens?” e respondi-lhe “acho que a mae está a ficar doentinha” ele só disse ” mas tu nunca estas doente, tás só a brincar, nao é?” hahahah.VIva a saude é mais importante.

  18. Fiquei arrasada com o comentário da Débora Valadão! kkkk Porque aqui em casa a gente não come pão branco, nem margarina, doces muito controlados (de preferência bolos e biscoitos feitos em casa, com os melhores ingredientes – rapadura, manteiga, farinha integral), e minha filha mais velha (vai fazer 9 anos) tem sinusites e otites de repetição!

    Trato com homeopatia, e mesmo a homeopata de vez em quando precisa entrar com um antibiótico. É o último recurso, mas infelizmente não posso dizer que ela nunca tomou antibiótico.

    Que tipo de alimentação ela deveria ter? O que impede esse quadro? Ela é uma criança que gosta de salada, frutas, come bem, não exagera, odeia refrigerante… Mas vai ver ainda estou fazendo alguma coisa errada.

    1. Silvia, estava lendo o seu comentário e me veio à mente que talvez seja interessante você checar uma possível alergia a lactose que sua filha tenha…Não digo isso por acaso, e sim porque sinusites e inflamações na garganta em geral foram os sinais definitivos para que eu detectasse a minha alergia!! Claro que pode não ter nada a ver, mas já que está analisando melhor acerca da alimentação dela, não seria exagero observar também essa possibilidade.

  19. Well, eu tenho 56 anos e este é o terceiro ano da minha dieta feldman contra a enxaqueca. Sou uma pessoa adulta mas já me chateei aos extremos em festas de aniversário, quando alguém se acerca de mim e quer saber por que não estou me esbaldando nos salgadinhos ou por que não vou comer aquele bolo de chocolate bem melecado e com granulado por cima?
    Muitos sabem como foi minha vida ao longo de 10 anos subjugada pela enxaqueca em crises intermináveis que não tinham dia nem hora para começar, mas mesmo assim me segredam ao ouvido que eu posso comer sim porque o doutor não está vendo nem ficará sabendo.
    No meu caso, mesmo sob pressão e insistência, eu consigo dizer NÃO – muito obrigada pois sei pesar o custo x benefício para minha saúde.
    Minha neta de 7 meses está passando suas férias da creche comigo. semana passada uma pessoa trouxe um mimo para ela – um pirulito!

  20. Quando abre o sol (semana passada choveu a semana inteira, quando o tempo mudou é que veio a sinusite, desta vez sem otite, ainda bem), ponho as meninas pra brincarem na rua, não uso protetor solar, só às vezes no verão, quando elas vão brincar mais tempo no sol.

    Aqui em casa, sol, água e descanso são os primeiros remédios a que recorro. A alimentação eu procuro balancear, mas acho que ainda falho na hora da janta, porque quero simplificar, e elas não gostam tanto de sopa. Muitas vezes é na base do sanduíche mesmo, embora de pão integral, e uma fruta de sobremesa.

    Esse artigo sobre o sol eu vivo indicando por aí.

  21. Oi Silvia, não fique arrasada menina. Acho que me expressei mal…hehe. Na realidade a Pat está certa, ela deve ter alguma hipersensibilidade.
    No consultório o que eu tenho reparado é uma relação muito forte de alergia a leite e derivados e essas “ites” de repetição. Alergia a proteína mesmo, não intolerância a lactose. O processamento, a própria alimentação da vaca, imagino que possam contribuir. De repente, vale a pena você procurar alguém da área para fazer uma dieta rotativa para testar.
    Ontem até escrevi um outro comentário, mas acho que meu computador deu algum problema.
    Na realidade quando me referi aos familiares que “parecem não ter pena”, é um grupo especifico, que fala que já associou o alimento ao problema mas fica com dó de tirar por saber que ele não vai comer aquela comida “gostosa” a qual está tão acostumado. Escuto muito isso. Mas com certeza, o desconhecimento é o maior problema ainda.
    Só para deixar uma mensagem de alivio, domingo, estava em um vôo voltando de uma aula e a comissária estava servindo balas antes da decolagem. Uma criança de aproximadamente 4 anos estava com a avó e, ao ver as balas, olhou para a comissária e disse: você sabia que bala não é saudável? E recusou. A comissária ficou vermelha e a avó mais ainda, visto que ela tinha acabado de colocar a bala dela na boca.
    Pat, continue com este trabalho lindo. São as crianças, na maioria das vezes, a esperança mesmo.

  22. Pat, parabéns. Texto brilhante. Estou divulgando de todas as maneiras possíveis. É um excelente artigo para imprimir e levar à escola de nossos filhos, mesmo aquelas que dizem que estão preocupadas com uma “alimentação saudável”. Beijos

  23. Débora, o leite aqui é pouco usado, mas sei que a ciência da nutrição tem muito mais mistérios do que imagina nossa vã filosofia. Fico perdida mesmo.

    Onde você clinica? Estou em São José dos Campos, SP.

  24. Pat, eu passei pelas mesmas críticas dos parentes com relação à minha filha Isabel e isso me deixava muito nervosa mas, quer saber, eu comecei a não ligar muito depois que vi a falta de saúde que tem os outros da família. As outras crianças da família adoecem com muita frequência e com muita intensidade. Me alegrei de estar cuidando bem da alimentação de minhas filhas.

  25. Pat, acompanho seu blog há algum tempo. Sempre fui meio “natureba”. Sou vegetariana convicta por razões filosóficas e espirituais há 15 anos e digo que nunca senti falta de qualquer tipo de carne. E então, mais grave ainda do que a sua história, pretendo criar meu filho de 9 meses, por um bom tempo ainda, longe de açúcar, enlatados, frituras, e da carne. Não vou oferecer, entretanto é bem difícil fazer os outros respeitarem, então serei a chata. Não vou dizer que não me importo. Me chateia um pouco sim. Não tenho necessidade que os outros concordem comigo, mas respeito é bom… afinal, sem entrar no mérito do vegetarianismo, do qual sou inteiramente segura, de que elementos nutricionais estou privando meu filho mesmo? aff… Já ouvi até que criança precisa de açucar pra ser feliz… não é fácil.
    Será que vc poderia escrever algo sobre as panelas que utilizamos em casa? Acho que fiz uma besteira comprando uma panela de cerâmica sem pesquisar antes sobre os perigos de contaminação por chumbo.
    Obrigada

    1. Ariana, qualquer coisa diferente do usual é considerado radical para a maioria e é realmente muito chato! Acho que o site Crianças na Cozinha, apesar de “altamente carnívoro”, é muito bem visto pelos vegetarianos exatamente por isso: eu não preciso concordar, mas acho importante respeitar as opções de cada um.

      Quanto às panelas, nunca pesquisei mais a fundo as de cerâmica, mas já escrevi aqui sobre as de teflon e se estou bem lembrada, sobre as de alumínio também. Aqui em casa uso panelas de inóx e cada vez mais as de ferro – as daqui de ferro revestidas com liga de vidro.

  26. silvia, meu subrinho tinha muita otite quando crianca e se curou depois de uma simples cirurgia no ouvido, talvez seja o caso de procurar um bom medico na area. Vc faz tudo certo e a coisa continua vindo, tem que ver mesmo.

    pat adoro seus artigos, vc falou tudo!!!
    parabens!! boa hora!!

  27. Pat, este artigo realmente está uma obra-prima! Que interessante ele ter surgido neste final de gravidez!! Parabéns! Obrigado por sempre cuidar de todos nós tão bem!!

  28. Oi Silvia,
    eu atendo em Juiz de Fora… Mas vou perguntar para colegas da pós se alguém atende aí, já que muitas são do Estado de São Paulo. Qualquer coisa, te aviso.

  29. Pat, agradeço todas as ideias e informações que você divulga! Ainda não tenho filhos, mas também quero criá-los com a “alimentação restrita”! Parabéns e continue com o seu belo trabalho de multiplicadora de temas tão essenciais…

  30. Quando temos filhos, deveríamos nos tornar pessoas melhores. Isso inclui alimentação. É um momento ímpar para uma reeducação alimentar em toda família. Penei muito para que meus filhos comam de forma saudável, briguei muito com a família do meu marido, que insistia em dar porcarias. Hoje vejo a recompensa, pois são extremamente saudáveis e nunca ficam doentes. Comem doces, sorvetes, etc, mas com muita moderação. E nunca, de jeito nenhum, comem salgadinhos, alimentos com química, entre outras porcarias. Parabéns, continue incentivando mães a se tornarem pessoas melhores com seus filhos.

  31. Agora com quase 3 anos já não tenho mais tanto controle sobre o que o Arthur come: ele já entende as diferenças e assim como o seu, geralmente quer comer o que vê os outros comendo. Porém, desde pequeno, enquanto todos comiam salgadinhos em festa, por exemplo, ele comia biscoito de polvilho ou qualquer outra coisa feita por mim. Todos sempre disseram que era bobeira, porque um dia ele iria comer essas porcarias também. Minha resposta sempre foi: pois ele que aprenda isso sozinho e não comigo. Nunca incentivei e assim como você também nunca proíbo. Hoje ele come doce em algumas ocasiões, mas nunca tomou refrigerante. Ele come salada numa boa, toma suco sem açúcar, aqui faz muuuuito calor, então faço sucos bem diluídos e sem açúcar, ele toma e acha o máximo… e por aí vai… mas é assim, sempre tem gente nos apontando e comentando. Pra mim, absurdo é oferecer refrigerante e doce pra bebê de colo… isso é muito comum e não consigo entender como as pessoas não pensam assim.

  32. Pat,meu filho tem 7anos,tem Paralisia Cerebral e sua alimentação sempre foi restrita e isso nos ajudou pois ele tem intolerância a Lactose e alergia alimentar,chegou a usar todos os leites e o último foi o Neocate mas que tbm não deu certo.Hoje ele usa o leite Dari Free,faz tratamento biológico,faz uso de enzimas e probióticos,não usa açúcar e quando tenho que adoçar alguma coisa uso o Xylitol,mas ele não gosta de nada muito doce já que não foi acostumado,ele nunca comeu salgadinho ou tomou refrigerante,consome bastante fruta e como super bem.Ele é bem magrinho e a família sempre tem que reclamar dizendo que não sei como alimentá-lo mas se deixasse eles montarem um cardápio pra Arthur já imagino o que iria ter pirulito,danoninho daquele que o pote é enorme,refrigerante à vontade e pouca comida saudável.Meu filho é lindo e super saudável mesmo magrinho seus exames estão sempre ótimos!
    Um abraço

    1. Néa, que bom que você é tão cuidadosa com a alimentação e a saúde do teu filho!!! Sobre paralisia cerebral, você já leu o livro “Como ensinar seu bebê a ler”? Tem conceitos muito interessantes para criancás com paralisia cerebral, não deixe de ler!!!

      Mas é uma pena que as pessoas só respeitem uma opção de alimentação saudável por ordens médicas e não por vontade prórpia dos pais. Aqui vivo numa vigilância constante!!

  33. Pat,eu tenho esse livro ele é ótimo mesmo!Eu já usei o mëtodo Doman com Arthur mas agora usamos o Padovan,Bobath e vamos fazer terapia intensiva com o Método Therasuit em Julho.Adoro ler e pesquisar tudo sobre Paralisia Cerebral e alimentação.Antes usava muito leite de coco,manga,melância mas só em dezembro de 2009 descobri ao que Arthur era alérgico e adivinha o que aconteceu?Ele é extremamente alérgico a coco,manga,melância,soja entre outras coisas.

  34. Eu ao teus posts, porque me vejo nas mesmas situações…E ler que outras são como eu me dá imenso prazer e tranquilidade de saber que vale a pensa nadar contra amaré…rs

  35. Olá ,tenho dois filhos uma de 11 e um de 8,amamentei excluxivamente,até 6 meses,nunca coloquei açúcar em sucos ou salada de frutas,minha filha nem tinha dentes e “comia ” pepino ,me achavam louca,sem contar q achavam meu leite fraco!!!Brigavam quando ela tinha febre e eu não dava remédios,chegou a ter 40,5°! Minha filha não dormia,foram feitos vários exames q n deram nada,ela simplesmente não tinha sono,até hoje me perturbam,aprendi a duras penas a ignorar.
    Obrigada pelas dicas sempre tão valiosas

  36. Pat,
    Você conhece ou indica algum artigo, ou mesmo um livro, que possa me ajudar a “discutir” saúde e alimentação com as crianças?
    Como os meus são grandinhos e estamos tentando mudar “velhos hábitos” gostaria que eles pudessem ler, ver com os próprios olhos quão bom é ter uma alimentação saudável.
    O que tenho encontrado me desanimou. A alimentação saudável quase sempre se refere a sucos de frutas, industrializados menos calóricos, liberar as porcarias em um dia da semana….
    Queria ajudá-los a tomar consciência do que é realmente saudável e do impacto das “besteiras” na nossa saúde com o passar dos anos.
    Um abraço,
    Cacilda

    1. Cacilda, o livro para sofredores de enxaqueca que meu marido escreveu engloba muitíssimo bem diversos aspectos de um estilo de vida saudável, inclusive a alimentação isenta de industrializados. Ele acabou por ser vendido especialmente para sofredores de dores de cabeça e enxaqueca por ser essa a especialidade do meu marido, mas seu conteúdo serve para qualquer pessoa que deseje um estili de vida verdadeiramente saudável, sem o “patrocínio” das indústrias alimentícia e farmacêutica. Dá uma espiada: http://www.enxaqueca.com.br/site_dicas.html

  37. Pat,
    Já li o livro. É excelente! Aliás, foi ele que me abriu os olhos para muito coisa errada na minha alimentação. Comecei a ler por conta da enxaqueca mesmo. Com algumas pequenas mudanças já tive melhoras. Estou fazendo a dieta.
    Vou tentar “adaptar o conteúdo” para a idade deles. Ir comentando partes do livro…
    Um abraço,
    Cacilda

    1. Cacilda, aqui no site também tem muitos artigos, além das receitas, que você pode usar para discutir com eles! E essa tua vontade até me deu uma idéia. Vou arrumar tempo pra colocar em prática!

      1. Com sua experiência com alimentação saudável e com crianças, acho que vem coisa boa por aí….

  38. Oi Pat

    muito bom seu texto, em casa estou uns 1000 anos luz de chegar na pontinha da sua disciplina alimentar…
    sempre tentei ser mais saudável e fazer com que meus filhos fossem, mas a minha visão era inda muito limitada, a poucos meses depois de muitas pesquisas encontrei o site do Dr. Alexandre e de contra partida o seu ( que são ótimos), tudo por causa da enxaqueca da minha filha que hoje tem 6 anos, desde os 2 anos 2 anos e meio não me lembro exatamente, no começo foram inúmeros antibióticos e antialérgicos, depois um medico homeopata que deu certo por 1 ano, ela ficou este período sem crises e sem comer praticamente nada, (mas depois deste período voltaram as crises) e olha que ela é boa de boca, algumas porcarias, mas alguns legumes, verduras, carnes… hoje tento mudar o hábito alimentar da família, o que é muito difícil, tento dar exemplo, claro que como disse ainda estou engatinhando, mas meu marido e minha mãe vivem minando o meu trabalho, as vezes até minhas irmãs… ainda esta semana pretendo incluir o leite cru, pois a minha filha não toma leite pq. uma das causas da enxaqueca é o leite, e descobri através de vcs que a soja é um veneno…
    um grande abraço e sucesso
    obrigada

  39. Oi Pat

    Sei bem o que você sente, pois passo pela mesma situação com a minha pequena de 4 anos, que até hoje nunca experimentou um copo de refrigerante e não faz questão. Desde bebê procuro oferecer alimentos de verdade para minha menina e hoje ela é meu orgulho. Várias vezes na escolinha a professora relatou que ela é a única criança que repete a salada ou que deixa de comer o bolinho servido no lanchinho e fica somente com as frutas. E assim é a vida, as escolhas de nossos filhos dependem muito do que os ensinamos. Aqui em casa não entra guloseimas, mas entra muitas frutas e verduras, iogurtes, oleaginosas e claro, ninguém é de ferro vez ou outra tem biscoitinhos ou bolinhos, mas tudo feito em casa com ingredientes escolhidos por mim e os mais nutritivos possíveis. A Mariana já sabe que se ela não quer comer no horário da refeição, seu pratinho será guardado e quando a fome bater é o mesmo pratinho que ela irá comer e não biscoitos ou outras bugigangas que não nutrem de verdade. Mas também já ouvi muito que sou uma mãe muito restritiva e que criança tem que ter infância. Como se deixar de comer doces e guloseimas fosse fazer minha filha perder a infância, tenho certeza que ela tem uma infância muito melhor do que muitas crianças por aí que se entopem de pirulitos e chocolates.

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