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Cardápio da noite

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No almoço Alexandre e eu comemos spaguetti a bolonhesa (filho substituiu o macarrão pelo arroz integral – ainda não o apresentei ao mundo das massas, até porque comemos muito pouco aqui em casa).

Agora no jantar, à carninha moí­da que sobrou juntei cenouras e rabanetes cozidos, picados em cubinhos. Mais arroz integral cozido em caldo de carne para acompanhar!

Outro dia desses aprendi que o verdadeiro molho bolonhesa também leva carne moí­da de vitela, linguiças e mais umas outras novidades que não me lembro agora. Mas aqui em casa bolonhesa é da forma simplificada: carne moí­da refogada com molho de tomates.

Enquanto eu refogava a carne moí­da com cebolas picadas e manteiga, fui fazer o molho de tomates lá no liqudificador. A base é muito parecida com o molho do strogonoff, mas molho de tomate é bem versátil: muda-se os temperos e acompanhamentos e temos uma infinidade de pratos diferentes!!

Foi para o liquidificador:

  • 5 tomates médios
  • mostarda (cerca de uma colher de sopa)
  • 1 colher de sopa de sementes de urucum (é o que dá a cor mais do que maravilhosa ao molho)
  • 2 dentes de alho (na minha opinião, bater o alho junto torna o sabor menos acentuado, mas se você gosta muito e quer sentí­-lo, o bom é picar e refogar junto com a cebola e a carne)
  • sal e pimenta do reino à gosto
  • água suficiente para bater o molho (normalmente menos de 1 xí­cara basta)

Quando a carne moí­da começa a ficar bem sequinha na panela, com o fogo médio para alto, é só jogar o molho e mexer muito. Para ficar bem saboroso o legal é deixar tudo cozinhando por uns 15 ou 20 minutos. Vá acrescentando água conforme necessário, para deixar na consistência desejada. Para o macarrão deixei mais molhadinho. Agora a noite, com a cenoura e o rabanete, ficou mais sequinho.

E para “gente grande”, aproveitando o super frio de primavera (?!?), teremos fondue de queijo acompanhado de um bom vinho. Para fechar a noite com chave de ouro, strudell de bananas – passo a receitinha logo, logo!!

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

4 comentários

  1. Pat, fiquei curiosa em saber pq vc nunca deu massas ao seu filho? Não falo em dar sempre. Mas nunca?
    Qdo ele pede para provar, por ex, vcs jantando em família, ele pede para provar e vc fala o que?!
    Minha pequena é curiosa e quer provar td que nós comemos. Acho legal pois assim ela vai provando e testando os alimentos. Semana passada, dessa forma, ela comeu aipo cru.
    Por isso qdo como besteira evito fazer na frente dela. rs
    Vc acha a massa tão vilã assim?

  2. Juliana, não acho massa nenhum bicho de 7 cabeças, principalmente se for aocmpanhada de um molho bem saboroso e nutritivo. Mas confesso que na minha visão ela está longe de ser uma opção saudável.

    A massa em si é um comida extremamente pobre em nutrientes, e justamente porque é tão gostoso, corre-se o risco da criança querer comer sempre só isso – digo por mim, comi muuuuuito macarrão na infância, tudo tinha que ter macarrão, e acho que isso não foi assim tão bom.

    Arthur em geral não pede muito do nosso prato – ele sempre dá uma espiada, chega perto prá sentir o cheiro, masraramente pede. Se pedir, se tomar a iniciativa, eu dou. Acho que ele é assim porque eu nunca acostumei de tirar do meu prato prá dar comida prá ele.

    Prá qualquer comida eu tento não valorizar nem para um lado e nem prá outro. Se ele não quer comer, não insisto muito. Se ele quer provar, não proibo, mas se for alguma coisa que não aprovo, também não estimulo a gostar ou pedir mais. Não ofereço.

    Ah, e esse cuidado todo, até porque eu sei que crianças têm uma curiosidade natural com o prato alheio, nos fez escolher cada dia mais pratos saudáveis aqui em casa. Nossa alimentação melhorou bastante e anda cada dia mais variada. A natureza oferece uma gama tão grande de comidinhas super gostosas e saudáveis, que quando penso, chego a achar um crime nos entupirmos taaaaaanto de industrializados de qualquer espécie…

  3. Uma opção é fazer a massa em casa com metade de farinha branca e metade integral (pois acho que só integral não fica tão bom) e usar ovo caipira. Aqui em casa fazemos assim. E quando dou massa, há outros alimentos no prato para compensar a falta de nutrientes. É só uma idéia…
    Inté :)

  4. Pat, e se for massa integral?

    É saudável ou balela a massa integral?!

    Pena que ainda não vi integral para crianças (tipo letrinhas…tam pequeno para mastigar).

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