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Carpaccio de carne

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Eu não gostei de salada a minha vida inteira, muito pelo contrário, durante muitos anos eu simplesmente não suportava nem olhar para nada verde, muito menos cru (nossa, escrito dessa forma, parece bastante radical… será que eu era assim mesmo?) Aliás, eu acho que as crianças em geral devem ter algum problema com as comidas verdes em geral, porque meu filho aceita de tudo, mas quando é folha e é verde e está no prato dele, ele diz que não quer (só diz, porque enquanto come, nunca separou nem cuspiu o “verde” fora).    

Um belo dia, nem sei bem como, descobri o carpaccio – finíssimas lâminas de carne crua congelada que em geral são servidas com queijo parmesão ralado ou em lascas finas e um delicioso molho à base de mostarda e azeite.

Das primeiras vezes era o meu pai quem preparava. Acho que ele se esqueceu como é craque no preparo dessa salada, porque nunca mais lembrou de fazer… Ele incrementava bastante, além do molho e do queijo, tinha alcaparras, cebolas picadinhas e quando aceitávamos, algum alface ou outra verdura.

Mais um tempo se passou e eu descobri que no clube eles faziam uma salada à base de carpaccio que era uma delícia também. Comecei comendo o carpaccio simples e depois aceitei a salda completa, e pegue gosto mesmo durante uma mega reforma que meus pasi fizeram em casa – nem comer lá conseguíamos, ficou tudo de pernas para o ar! A opção mais prática era o clube e para não levar meu pai à falência, a ordem era comermos só sanduíches (de preferênca os mais em conta) ou no máximo o carpaccio, que era o preço de um sanduíche.

Peguei gosto, aprendi direitinho a fazer em casa e nunca mais deixei faltar!

Para quem faz dieta, esse é um prato pra lá de especial! Super nutritivo, sacia bastante e tem poucas calorias.

O carpaccio pode até ser fatiado em casa, mas dificulta porque é necessário ter a peça de carne certa, congelada da maneira certa e um bom fatiador, tipo aqueles para frios que se vê em padarias e supermercados. Como eu não tenho nada disso, compro pronto. Os bons supermercados de São Paulo costumam ter o carpaccio em embalagens de 100g a 150g – o suficiente para duas porções. Eu compro o meu dede sempre na Casa Santa Luzia (e não ganhei nadinha deles para falar isso aqui, eu sou fã daquele supermercado mesmo!).

Ingredientes (2 porções):

1 embalagem de carpaccio (todas têm praticamente a mesma quantidade de carne)

1/2 xícara de um om queijo parmesão ralado (ralo grosso)

O molho:

1 xícara de um bom azeite de oliva extra virgem

sumo de 1 limão pequeno

2 colheres de sopa de uma boa mostarda dijon (ou você pode usar mostarda feita em casa – CLIQUE AQUI para ver a receita)

sal e pimenta do reino moída na hora

Modo de Preparo:

Misture numa travessa funda todos os ingredientes do molho – eu gosto de usar um garfo para mexer, parece que mistura melhor. Se você achar o molho muito grosso ou muito forte, misture um tantinho de água filtrada (eu fazia isso nas primeiras vezes, agora deixo o molho purinho, uma delícia).

Tire o carpaccio do freezer no momento de montar o prato – coloque as fatias no prato lado a lado, como na foto acima.

Espalhe o queijo ralado sobre as lâminas de carne – não precisa colocar muito queijo, a ponto de cobrir a carne toda, mas também não economize muito, porque o queijo é importante para dar sabor à salada.

Por cima espalhe o molho, umas 4 ou 5 colheres de sopa dele, no máximo. Como o queijo, o molho não deve ser colocao em exagero, mas também não pode ficar muto pouco, senão a salada fica sem gosto.

Agora os complementos, que tornam a salda ainda mais nutritiva e especial…

Na casa do meu pai nunca faltou alcaparras, salsinha, cebolinha e cebolas beeeeeem picadinhas. No clube tem uma salada em que a base é carpaccio como eu preparo, mas por cima vem alface, brócolis no vapor, aspargos e rúcula picadinhos.

Eu gosto mesmo é com um montão de alface e brócolis picadinhos. Com alcaparras fica muito bom, mas eu tenho esquecido de usar…

E se você for receber em casa, uma opção super elegante e saborosa é montar canapés de carpaccio – use torradinhas de pão integral.

A propósito, eu confio muitíssimo no meu fornecedor. Comi carpaccio a gravidez inteira, e meu filho já experimentou e aprovou o carpaccio. A primeira experiência foi logo depois dele ter completado um aninho.

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

12 comentários

  1. Eu também nunca gostei de salada…. PURA.
    Sempre comi salada (bom não sei como era quando eu era criança), mas sempre junto com o almoço, nunca pura.

    Até que um dia fui em um restaurante que tínhamos ganhado um jantar completo e tinha uma salada de entrada… noooosa nunca comi algo tão delicioso, com frango desfiado e um molho pra lá de maravilhoso. Outro dia fui em outro e pedi uma salada também que estava maravilhosa. O segredo é fazer um molho bem gostoso nela, que vale uma refeição mesmo !

    Já meu filho, ele sempre falava: “Não quero verdinho.”
    Aí o que eu fiz: fomos almoçar em um shopping, e fiz apenas 1 prato para mim e para ele, e coloquei alface. Ele reclamou e eu disse que era para mim (hehehe). Aí, em cada garfada que dei para ele, eu piquei a alface e coloquei lá no meio do garfo. no final da refeição, perguntei para ele: “A comida estava gostosa, não é ?” ele concordou e aí eu falei para ele que em cada colherada que ele comeu tinha alface. Ahhhhh, daí em diante ele até pede para eu colocar alface no prato, e já chegou a falar: “Papai, você esqueceu da alface !”
    Assim, coloco couve, brócolis e ele aceita numa boa, é só eu falar que é igual a alface e não dar muito papo…

    Abraços….

  2. Oi Pat
    Lendo seu artigo dá até vontade de comer, mas é que eu não consigo comer carne crua, não é nada por preconceitos que vá fazer mal, mas eu não gosto do gosto mesmo, já provei carpaccio , e aquelas comidas jaonesas com peixes cru e também não gostei…cada um tem um gosto..fazer o que.
    Mas gosto muito de seus artigos.Leio todos os dias.Parabéns.

  3. Nos aqui somo grandes amantes de carpaccio mas eu nao congelo a carne nao, pois acho que um file depois de congelado nao eh o mesmo. Num mortar eu coloco sal, pimenta e sementes de cominho. Massageio isso no file com um pouquinho de azeite de oliva. Esquento uma panela (sem azeite) beeeeem quente e passo o file por ela, Nao sei em portugues mas para ‘seal the meat’.

    Dai com uma faca super hiper afiada eu fatio a peca e funciona muito bem!

    bjos x

  4. Adoro carpaccio, mas faz séculos que não como….hummmm fiquei com vontade!!
    Eu sempre amei salada e meu filho ainda pequeno, engatinhando, tentava alcançar as folhas de alface no meu prato enquanto eu comia sentada no sofá, tomando conta dele….
    Agora ele também adora salada, comemos todos aqui em casa um prato só com salada antes de comermos o resto do almoço ou jantar (arroz, carne, etc). Será que somos normais???? rsrsrsrs

  5. Amoooo carpaccio! Também comi grávida e minha filha adora, desde pequenininha! Mas o preço é salgado mesmo, bom saber que fica gostoso fazer em casa, adorei suas dicas! Bjs

  6. Alguém faz carpacio assim? Selamos o pedaço de carne (filé) numa panela de ferro, o tempero é a gosto. Com uma faca mega afiada, tiramos fatias finas e afino mais ainda colocando estas fatias entre dois plásticos e “espichando” com a ajuda de um rolo de macarrão. Fica bem fininho e muito bom. Fora que o valor de 1kg de filé bem limpinho é bem menor que o $ do produto finalizado nas lojas, fica mais acessível :-) bjnhos

  7. Pat, estou na dúvida em relação à carnes em geral. Diferente do frango, podemos comer carnes compradas em mercados comuns? Já que o gado no Brasil é criado solto comendo capim geralmente? Tem alguma marca de carpaccio mais confiável? Obrigada!

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