Alimentação ARTIGOS

Meu filho não come!

(artigo originalmente publicado em fevereiro de 2008, mas que sempre é atual, já que filhos que não comem sempre consomem as mamães de preocupação!)

Quer dizer, o meu filho come, e muito bem! Não posso reclamar!

Mas a cada dia, eu escuto mais e mais mamães preocupadas e frustradas por verem seus pequenos não comerem, ou comerem muito pouco, ou comerem só porcarias. Elas se desdobram, preparam os maiores banquetes, se enchem de paciência, e nada dos baixinhos abrirem a boca!!

Situação difícil… Mas eu tenho umas coisinhas para falar a esse respeito. Faz tempo, mas hoje me inspirei!

Primeira coisa: o primeiro alimento que os bebês conhecem é o leite materno, super importante. Não tenho tanta experiência prática sobre o assunto quanto eu gostaria (CLIQUE AQUI e leia porque), mas sei que o sabor do leite materno varia (ainda que sutilmente) de acordo com o que as mães comem. Taí uma boa desculpa para investir em muita variedade de ingredientes e temperos nessa primeira fase da vida do seu bebezinho. Todos saem ganhando!

Ao iniciar a alimentação, eu particularmente sugiro primeiro os salgados – mas no comecinho de tudo, sem sal mesmo, para que a criança tenha a chance de descobrir o sabor real de tudo. Já falei sobre as primeiras papinhas AQUI e AQUI.

Me responda com sinceridade: é mais fácil você se apaixonar por um prato cheio de alface, agrião, mostarda e tomates ou por uma doce e aveludada barra de chocolate? Para a enorme maioria das pessoas eu me arrisco a dizer que a resposta é a barra de chocolate. Estou certa?

Então se você quer ver seu filho comendo muitas frutas, verduras e legumes, carnes de todos os tipos, iogurtes, etc, comece por eles. Comece pelo mais chato, pelo que parece mais sem graça, pelo mais azedo, pelo mais amargo e NÃO TENHA MEDO DE CARA FEIA!!!

Se vocês vissem a careta do meu primeiro filho quando, lá pelos 6 meses, ele provou sua primeira colherada de iogurte natural integral, purinho… Pena que eu não fotografei, foi uma careta de arrepiar!! Deu vontade de nunca mais nem mostrar iogurte para o danadinho!! Qual foi a minha surpresa quando, imediatamente depois da careta, ele esticou os bracinhos pedindo mais! Mas se não esticasse, teria ganho mesmo assim!! É preciso insistir um pouquinho, afinal depois de 6 meses tomando só o leite adocicado da mamãe, é absolutamente normal (e até esperado) que o bebê estranhe qualquer novidade!

Pense quanta novidade: nova consistência, nova forma de receber o alimento (antes no peito/bico da mamadeira, agora uma colher…), novos sabores! Até o bebê se acostumar com tudo isso, serão muitas refeições pela metade, muitas tentativas frustradas e, eventualmente até uma ligeira queda na balança.

Muita paciência, e nada de ansiedade – os bebês sentem tudo à sua volta, e qualquer insegurança nessa hora pode ser fatal!

Aí chega um aninho, um aninho e alguns meses, as primeiras palavras, as primeiras descobertas. Muita coisa para ver, e pouco tempo sobra para ficar sentado numa cadeira comendo! Haja paciência!

Aí tem também aquelas crianças que simplesmente não gostam muito de comer, que se saciam com pouco, que não dão bola para um montão de comida. Nesses tempos de gulodice, a gente até estranha quem come pouco, mas essas “pessoinhas” existem sim!! Quantidade não é sinônimo de qualidade, lembre-sedisso!

Os motivos que levam um bebê ou uma criança a não comerem ou comerem muito pouco podem ser os mais variados possíveis – escrever sobre cada um deles poderia dar um livro inteiro! A grande questão é: com o pouco que se come, será que este bebê/criança está se desenvolvendo bem? Será que está bem nutrido?

Eu li hoje um artigo da Agência Estado que fala que atualmente o número de crianças obesas já é maior que o número de crianças malnutridas no mundo. E quem foi que disse que criança gorda ou obesa é bem nutrida???? Posso afirmar com certeza que a enorme maioria das crianças obesas são também muito mal nutridas!!

Mas vamos voltar ao seu filho, que não come…

Um fato: ninguém morre de fome! Alimentar-se é instintivo. A fome supera qualquer birra, qualquer má vontade! Se o seu filho gosta de comer pouco, respeite. Se o seu filho não faz questão de lanches entre as refeições, respeite.

Mas capriche, e muito, na qualidade nutricional de cada refeição!! Isso é mais importante do que comer mil porções de uma vez!

Eu sempre achei que meu filho comia bastante, até ver as outras crianças da idade dele, comendo um pratão a cada refeição e grandes lanches entre elas. Meu filho come um prato em geral pequeno – pouco mais que um pratinho de sobremesa. Depois, de vez em quando, uma fruta ou iogurte. Lanches entre as refeições ele não costuma comer – no máximo, bebe uma água de coco tirada na hora.

Mas e nas refeições, o que tem lá que o alimenta tão bem a ponto dele nunca querer tanto assim? Lá nas comidinhas dele, e na comida de todos nós aqui em casa tem muitos nuitrientes, e o organismo que consome muitos nutrientes não precisa de quantidade. Toda a qualidade nutricional que o organismo precisa está numa pequena quantidade de comida – excelente princípio inclusive para quem quer emagrecer com saúde!

Em quase todas as refeições aqui em casa não pode faltar caldo de carne caseiro. Em pelo menos uma das refeições do dia também não falta ovo caipira, muitas vezes cru. Os pratos aqui são preparados com manteiga artesanal orgânica, feita a partir de leite de vacas criadas soltas, pastando. Detalhes muito sutis, nos quais jamais pensaríamos ao escolher um pote de manteiga no supermercado, mas que fazem toda a diferença no valor nutritivo do produto final. Aqui também tem muito óleo de coco – eu gosto muito de tomá-lo no leite da manhã. Iogurte tem todos os dias, de preferência em mais de uma refeição. Ajuda na digestão e mantém a flora intestinal em perfeita saúde.

Resumindo, aqui não falta:

As bananas são a sobremesa favorita do pequeno, amassadas com bastante iogurte (porque pura ele não aceita; como eu, ele deve achar muito doce). Aliás essa é uma combinação muito interessante. As bananas são tidas como um alimento PREBIÓTICO, e o iogurte é chamado alimento PROBIÓTICO. Um ajuda o outro, um aumenta o efeito do outro. os dois fazem muitíssimo bem para a saúde!

Meu filho adora comer arroz, não passa refeição sem que ele coma arroz! Se eu desse para ele o “arroz branco de todo dia”, preparado com água, sal e óleo, no máximo umas cebolas ou alhos para temperar, que tipo de nutrição eu estaria dando a ele? Quase nenhuma, nenhuma talvez… Eu prefiro dar arroz integral, de preferência orgânico – deixado de molho por 7 a 24 horas em água + soro de iogurte a fim de neutralizar os antinutrientes – preparado com caldo de carne caseiro concentrado, sal não refinado, manteiga, pimenta e de vez em quando, para variar o sabor, algumas ervas e especiarias. Uma gema de vez em quando, crua mesmo, misturada ao arroz, nutre ainda mais e para mim tem um gostinho de infância incrível! Esse arroz nutre, e muito!

Digamos que seu filho seja apaixonado por strogonoff. Que tipo de strogonoff você dá ao seu filho? Você dá um daqueles congelados, cheios de corantes, conservantes e outros “antes” totalmente artificiais e sem nutriente algum, ou você dá um strogonoff feito em casa, só com ingredientes naturais. Um strogonoff de carne sem industrializados. A diferença nutricional é imensa!!

Mas o seu filho não come. Bate o desespero. Você resolve forçar a barra. Você dá bronca ou castigo se ele não come. Ele não come o que precisa durante a refeição, mas se entope de bolachas meia hora depois.

Na minha opinião forçar uma criança a comer é o pior que se pode fazer. Brigar, gritar, castigar só faz com que a criança associe a hora da refeição a um momento desagradável e queira evitá-lo ainda mais. A hora da refeição deve ser calma e alegre, sempre!

A refeição tem hora certa. E depois do horário de refeição quem comeu, comeu; quem não comeu, espera a próxima refeição. Naturalmente, e não como um “castigo”. Caso contrário, pode ser que o seu filho não come agora, porque sabe que daqui a pouco vai ganhar aquele docinho ou bolachinha que era o que ele mais queria. Nutrição zero! Disciplina zero! Nenhuma criança fica doente ou desnutrida se pular uma ou duas refeições!!

Então eu escrevi, escrevi e escrevi. Me empolguei com o assunto e sinceramente não tenho certeza se fui muito clara, mas aqui em casa funciona assim:

  • As refeições são sempre preparadas aqui em casa, por mim. Um luxo nos dias de hoje, mas aqui no site mesmo tem muitas idéias práticas para o dia-a-dia corrido. O freezer é um grande amigo das comidinhas caseiras e da correria. Use-o com sabedoria!
  • A hora das refeições, corridas ou não, deve ser sempre um momento relaxante, divertido. Uma boa música, bate papo. Uma mesa bem arrumada. Nada disso leva tanto tempo assim e o prazer que dá é incalculável!
  • Hora de comer é “hora de comer o que tem na mesa”. Depois, só na próxima refeição.
  • Para o pequeno, o prato já vem pronto da cozinha – ele não tem muita paciência de esperar o prato ser servido. Uma porção não muito grande, que pode ganhar extras da mesa conforme a fome do dia.
  • Tem dias em que mesmo a porção pequena dele sobra. Ou ele está meio sem fome, ou não gostou tanto da escolha do dia. É frustrante, e como qualquer mãe eu fico bem chateada de ver o meu boneco sem apetite. Mas seguro a onda e não forço – confio no valor nutricional do que dou a ele. E “de quebra”, não condiciono meu filho, desde a mais tenra idade, a esvaziar o prato. Hoje em dia, com as porções cada vez maiores servidas nos restaurantes e lanchonetes, é um grande investimento ensinar seu filho a comer apenas o quanto tem vontade.

Será que eu falei tudo? Ficou alguma dúvida? Minha intenção foi contar um pouco da minha experiência, e espero que ela possa ajudar alguém de alguma forma.

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

70 comentários

  1. Esse strogonoff sem industrializados é 1000 vezes mais saboroso que o
    convencional!! E o arroz com caldo de carne então….. se comê-lo não vai mais querer outro.

  2. ASSINO EM BAIXO DE TUDO QUE VOCÊ ESCREVEU, PAT.
    AQUI EM CASA É QUASE A MESMA COISA, AS CRIANÇAS COMEM DE TUDO E ADORAM NOVIDADE!
    NÃO SOU TÃO RADICAL, MAS NÃO DISPENSO A ‘VERDADEIRA NUTRIÇÃO’.
    GOSTARIA DE SABER PORQUE VOCÊ DEIXA DE MOLHO O ARROZ INTEGRAL. EU FAÇO DIRETO, SÓ LAVO E FICA ÓTIMO.
    AH! VOCÊ CONHECE AQUELE ARROZ 7 GRÃOS DA MASTERFOODS? EU ADORO E FAÇO BASTANTE. =]

    http://www.masterfoods.com.br/-Raris-

    BEIJINHOS QUERIDA.
    BOA SEMANA!
    =]

  3. Pat, fico boba em perceber como pensamos similar, embora eu tenha feito tudo isso ha mais de 20 anos. Meu filho nunca teve problemas pra comer e a razao disso eh que eu nunca neurotizei. Queria comer, comia. Nao queria comer, nao comia. Eu sempre cozinhei pra ele, tudo fresco, tudo natural, nunca tive empregada. Ele sempre foi saudavel, nunca teve uma carie, raramente fica doente. Eu acho que hoje os pais sao muito permissivos e neurotizam TUDO demais. Na parte de alimentacao eu vejo maes completamente escravas e manipuladas pelas criancas, que acabam impondo um cardapio bem limitado e recheado de porcarias…. ;-/

    um beijo,

  4. Eu sempre fui muito tranquila em relação a comida e minha filhota, acho que herdei isso da minha mãe, que criou três com uma alimentação super saudavel, inclusive o do meio não gostava de comer e diziam que nem iria “vingar”… hoje adulto, vende saúde pois sempre meus pais priorizavam qualidade do que quantidade, com comia muita gema molinha no café da manhã.
    Mas confesso que fiquei chocadissima ao conhecer um menino anorexico de 7 anos do tamanho do irmão dele de 3 anos. Os outros irmãos comiam de tudo mas ele não, só leite batido com frutas, a situação tá tão grave que sei o menino faz tratamento psicológico, mas parece que o pai não leva muito a sério o problema do menino, acha que o menino é “enjoado” pra comer.

  5. Puxa!!!Q “inveja” de sua aptidão p cozinha. aparentemente, vc é muito criativa e eu acho isso o máximo. tudo q faço é c uma receita de lado e, às vezes, nem sai tão bom…
    Tento educar minha filha na linha de pensamento da sua, a diferença é q n sei cozinhar.
    Parabéns!!!!
    bisous

  6. mt bom o texto, porém cuidado com o ovo cru, o risco de salmonella é enorme, visto que é uma bactéria da microbiota das aves!!

  7. Bom dia!
    Vivo na Grecia e minha filha aos oito meses simplesmente nao queria mais tomar o leite dela liquido. So toma se eu bater com um pouco de fruta, pra ele ficar mais grossinho. Alem disso, nao quer comer com a colher. Nao sei se sao os dentinhos, pois ela tem seis dentes desde entao. Ela hoje tem hove meses. Mas o pediatra me disse que nao e certo e me disse pra fazer um exame de urina pra ver se ela tem infeccao urinaria. Ela tem fome, come bem, mas so na mamadeira e o leite tem que ficar mais grosso. Sera que isso realmente tem a ver com infeccao urinaria??

  8. Pat, cada um de seus conselhos é tão incentivador… é uma pena eu não cozinhar, mas não levo jeito mesmo e ainda trabalho fora, não daria conta da demanda, risos… Graças a Deus meu filho tb come bem, e a babá dele que cozinha… morro de vontade de te apresentar a ela, vivo comentando com ela suas dicas, pois ela tinha o costume de condimentar bastante a comida… Espero continuar conseguindo incutindo alimentação cada vez mais saudável na minha casa com suas dicas diárias!
    um beijo!

  9. Eu tenho um filho de 6 anos e uma menina de 2 anos e meio e estou gravida de 7 mese, com o menino de 6 anos sempre foi uma guerra pra comer, cada vez na mesa eu tenho que brigar,gritar pra ele comer e a minha filha de 2 anos antes comia bem mais agora esta indo pelo mesmo caminho, tenho medo de virar uma mae esterica com essas tres crianças, meu filho so vive doente nao é uma criança saudavel acho que é porque ele nao se alimenta direito o que eu faço pra eles comerem sem eu ter que estar em cima.

  10. As dicas sao otimas, as receitas uma delicia. Crianca come tdo que os pais comem, nao tem complicacao. O que lhe sao apresentados na escola ou na Tv ou na rua eles so conhecem quando experimentam antes disso nao tem como saber.
    Cris um toque para voce, nao adianta brigar, nem gritar na mesa com seu filho. Crianca gosta de rotina. Na hora de comer, sem TV e sem joguinhos, nada para distrair. Sente com ele na mesa e com sua filha, sem discusao, converse sobre coisas casuais do dia a dia, se ele comer, comeu se nao, nao se irrite. Sei q e dificil com duas criancas tao pequenas e ainda gravida, mas tente fazer a comida com a ajuda deles, por exemplo fale pra ele lavar a salada pra vc. claro que vai molhar a cozinha inteira porq vai brincar mais com a agua do que qualquer coisa, mas e um caminho de se interessar pela cozinha e ver o lado divertido da comida. nao espere resultado imediato.

  11. Olá Pat!
    Quem me indicou seu site foi uma materna da Lista Materna-sp Matrice. Adorei seu texto sobre a riqueza verdadeira das comidinhas. Liçao aprendida! Valeu por compartilhar sua experiencia e vou estudar suas receitinhas de caldo de carne e iogurte para minha pequena de 9 meses.
    Obrigada!
    Liviam – mae da Nicole
    Sao Paulo.

  12. Muito bacana… mas vc insiste demais em comidas orgânicas… Minha filha come tudo e de tudo… evitamos claro, as frituras, produtos finais industrializados (o exagero do falso, concordo com vc) e refrigerantes, no entanto, chegar ao cúmulo de ficar cozinhando um arroz integral por 7 horas (mínimo) ???Ouch!!!!! Parabéns pelo texto, só falta um “pitada” de mundo real nele…

    1. André, na verdade eu não tenho nenhuma receita em que deixo meu arroz integral cozinhando por 7 horas – eu procuro sim ter o cuidado de deixá-lo de molho por esse período ou mais, ante de cozinhá-lo rapidamente.

      O mundo nem sempre pode ser ideal como desejaríamos e a forma não ideal é muito fácil de viver e muito fácil de saber como é. Aqui no meu site e na minha cozinha eu procuro pesquisar o ideal e tento me adaptar para colocá-lo em prática o máximo possível. Eu não preciso dizer que uma “escapada” vez ou outra pode acontecer, isso todo mundo sabe. Eu não preciso dizer que nem sempre dá pra ter orgânicos, porque isso todo mundo sabe. Aqui no site eu escrevo o que considero ideal e a forma mais fácil que encontrei de me aproximar do ideal e aí cabe a cada leitor fazer o que acha possível, fazer o que tem vontade, se esforçar o quanto acha que vale a pena.

      Talvez para o seu mundo, o texto esteja distante do mundo real. No meu mundo, na minha realidade, na minha cozinha, estou muito próxima do que escrevo.

      Na minha casa o mais perto que se chega dos industrializados é a manteiga, já que não tenho vaca na minha varanda. Um macarrão de vez em quando (se bem que eu procuro comprar dos mais artesanais) porque morro de preguiça de fazer em casa, azeite de oliva, já que não tenho uma oliveira plantada no meu jardim, queijos, que por mais artesanais que sejam, passam por alguma indústria até chegar a mim, e alguns produtos de limpeza e higiene que ainda uso (mas que gostaria de usar menos qualquer dia desses, quando encontrar soluções mais naturais e igualmente práticas)

      Fico contente que você goste do site. Seja sempre muito bem vindo!!

  13. Excelente!! Vi no seu site que vc vende alguns dos produtos que recomenda! Muito bom isso facilita a minha vida!!!Com certeza minha realidade é diferente da sua, nem melhor nem pior, somente diferente… Afinal de contas, realidade é só um ponto de vista. Vou fazer uma de suas receitas pois, pela amostra que vi no site, a maioria das pessoas adorou!!! Ou seja, não ficarei de fora desta! Já tentei achar a manteiga artesanal orgânica mas ainda não encontrei…

    Abs e muito obrigado por sua pronta resposta

    André

    1. André, na falta da manteiga orgânica artesanal, uma boa manteiga no supermercado é de longe melhor do que qualquer óleo refinado!! Quando compro no supermercado, escolho a tradicional marca Aviação, que segundo o rótulo não parece conter aditivos e também porque acho muito saborosa!

      Realidades diferentes mesmo, e justamente pensando nisso que há algum tempo atrás escrevi um artigo tentando ajudar quem não tem tudo que indico por perto: https://pat.feldman.com.br/?p=1014 Quem sabe as coisas não comecem a parecer mais fáceis?!?

  14. Excelente! Muito obrigado!!

    Vou tentar mudar alguns dos hábitos alimentares meus e da minha esposa e com isso influenciar minha filha desde pequena. Fico feliz em saber que existem profissionais como vc, que nos ajudam a ter uma vida mais saudável!

    Mais uma vez obrigado por suas respostas e esclarecimentos

    Abs

    André

  15. Na vida aprendemos a comer, a dormir, a ler a escrever..
    Antes de reclamar que seu filho não come, reflita. Qual a sua relação com a comida?? como vc introduziu a alimentação para ele? Ele foi amamentado por qt tempo? quem cozinha na sua casa? As refeiçoes são encaradas como??Apenas uma obrigação ou como o melhor evento do dia? Fiz um programa com meu filhote desde quando ele ainda estava na minha barriga, ele só mamou no peito até 10 meses e depois disso segui corretamente o programa do pediatra homeopata-antroposófico. Por tras daquelas combinaçoes consideradas doidas por muita gente, ele estava conhecendo o sabor dos alimentos, conhecendo os temperos…desde a sua primeira papinha ele foi temperada com alguma erva fresca e sal grosso.
    Ele tem 4 anos e tem alem do paladar o olfato bem apurado…adora comer, cozinhar e tudo que vem junto. Ele sempre comeu na mesa junto com os adultos..aproveitando TUDO de melhor q uma boa refeiçao oferece!

  16. Olá Pat, muito interessante seu site. Dou muita importância para a alimentação saudável e um assunto me preocupa muito, pois minha filha de sete anos não come.
    Ela nunca gostou de muitas coisas, mas por exemplo, até um mês atrás comia arroz e deixou e comer – fala que não gosta mais. Carnes, só cozida com batata e legumes. Verduras, só alface. Ovo, comia omelete, agora fala que não gosta mais.
    Eu e minha esposa não sabemos como lidar com o assunto.
    Qual a nossa esperança, somente com uma nutricionista?

    1. Sandro, acho que mais do que uma nutricionista, você precisa achar uma forma da tua filha ingerir os nutrientes que precisa, comendo aquilo uqe ela gosta ou aquilo uqe ela aceita, sem criar uma situação de stress, sem associar as refeições a um momento ruim. Neste artigo mesmo eu dei diversas dicas que vocês podem tentar. Tem mais um artigo aqui que pode dar uma luz a vocês: https://pat.feldman.com.br/?p=5987

      Colocá-la no “posto” de ajudante na cozinha também é uma forma de estimulá-la a experimentar novidades, assim como desafiá-la a provar alguma coisa, ou a criar uma forma diferente de preparar aquilo que ela pensa não gostar. Ela vai se sentir participando das escolhas alimentares da casa!

  17. ola pat amei o texto principalmente a parte sobre recfeiçao ter hora certa , muitas vezes minha bebe nao come ou come 4 colheradas e entao fico triste e entao dou 1 hora e dou novamente , as vezes demoro a dar o almoço pra ver se ela fica com fome pq me parece que ela nao tem fome … mas ela tem algumas fases em que come bem , ela tem muito baixo peso e tem 1 a e 9m e sesde os 4 meses venho batalhando com a balança ,agora ela esta com 9 kg com muito esforço , antes de ser mamae eu era bastante natural em relaçao a comeida tbem plantava meu alimento depois dela fiquei mais relaxada pois tenho que tentar de tudo para que ela coma … nao vou esquercer as dicas !! marcia

  18. Eu acho que deveria ter um tipo de um cardápio que alguma nutricionista recomendar para as crianças

    1. Beatriz, eu sugiro cardápios gostosos e equilibrados, saudáveis na medida do que eu pesquisso e testo na minha casa, com a minha família, mas o meu papel aqui é de culinarista e pesquisadora, como falo bem claramente no meu perfil. Um cardápio personalizado feito por uma nutricionista só poderia ser feito individualmente, após uma ocnsulta detalhada com a profissional da sua preferência, jamais via internet.

  19. Ola gostei da materia muito otima, estou necessitando de ajuda errei na educaçao alimentar do meu filho e ele nao come comida e o maior estress na hora do almoço, preciso de ajuda, ja fiz isso que vc falou, deixei de castigo, briguei,e ele nao come,se puder me orientar estarei grata, obrigada,
    claudia

  20. Oi Pat,encontrei por acaso o seu Websitee e adorei.Moro nos Estados Unidos a 19 anos e tenho uma filha de 3 anos que nao gosta e nem quer esperimentar comida de sal brasileira (arroaz,feijao etc…)Ela comida de tudo ate 18 meses,agora nao come maiscarne,peixe,feijao e verduras.Nao sei mais oque fazer,ela e alta e pesa + ou – 18 kls,e por isso o pediatra fala que tudo esta bem.Sera que poderia me dar ulgumas sugestoes como fazer ela comecar a comer,por favor presciso muito de uma ajuda brasileira:)

    1. Giseli, o que exatamente ela gosta de comer? Pode ser que ela simplesmente tenha incorporado a cultura alimentar local, que pode ser saudável, mesmo que seja diferente da nossa brasileira.

  21. Olá Pat,

    Gostei muito do seu texto. Quando meu filho entrou na fase de restringir muito o que ele comia, eu inicialmente achei que era uma fase. Mas depois de um tempo só querendo batata, carne e arroz, frango e macarrão, eu apelei. Mas não para cima dele. Eu fui mais para o lado da Jessica Seinfeld, de “esconder” os alimentos, mas à moda brasileira. Cozinhava o arroz com a água em que cozinhava espinafre, cenoura, etc. Mudei para os orgânicos o que eu pude. Purê de couve flor junto com o purê de batata. Abusei dos sucos naturais, já que ele restringiu as frutas a maçã e uva. Muita água de coco. Eu não sei se você já publicou algo neste sentido, mas isso fez bem para a minha sanidade mental. Agora, meu filho está voltando a comer uma variedade maior. Estou reapresentando os legumes e frutas. O engraçado é que eu fico toda preocupada com a resistência aos novos sabores, mas muita gente que vê o que o Pedro come, elogia, pois muita criança nem chega perto de fruta. Acho que mãe nunca está satisfeita, né?

  22. Pat,
    Eu nunca tinha lido esse texto seu, apesar de acopmpanhar sempre o seu site.
    Mas é impressionante a semelhança da alimentação do Arthur com a Valentina (minha filha), parecia que vc estava narrando o meu dia-a-dia.
    Sou tão rigorosa quanto vc, vc sabe disso, pois não quero que a minha filha tenha a enxaqueca que eu TIVE (isso mesmo, no passado).
    A alimentação dela é igual a do Arthur, tudo com o caldo, arroz integral, iogurte, manteiga, óleo de côco…tudo!!!
    Mas o que mais me impressionou é que as quantidades que eles comem são as mesmas, a Valentina um pouco menos pois é mais nova, é claro. No início eu pensava, ela come muito pouco, as pessoas me falavam também, eu via outras crianças comendo aquelas pratadas enormes, mas eu via também que nutrientes mesmo não tinha nenhum.
    Aí que me dei conta, que o que ela come tem uma quantidade infinitamente maior de nutrientes e ela fica saciada.
    Está crescendo, com peso sempre na média, e o mais importante, com muita saúde.
    Com uns 11 meses pegou uma gripinha muito de leve, uma febra de 37,5 que logo foi embora…
    Nunca corri atrás de um pediatra por doença, gráças a Deus.
    Tenha certeza, absoluta, de que estamos no caminho certo (se é que lhe restava alguma dúvida).
    Abçs.

  23. Perfeito!!!
    Adorei o texto, muito completo e de acordo com as orientações que recebo dos especialistas (pediatra e gastro-infantil).
    Não tenho esse problema com meu filho e acredito que seja justamente por ter essa postura que você defende.
    A única coisa que mudei faz pouco tempo(cerca de 8 meses), foi deixar de lado os industrializados, temperos prontos, leite de caixinha e coisas do tipo.
    Muito bom acompanhar suas dicas.
    bjo

  24. Olá!!! Adorei o seu post, super pertinente para quem tem filhos pequenos. O meu mais velho é difícil para comer, come pequenas quantidades, e é super seletivo com os alimentos. Mas fico tranquila pq sei que o que ele come é super nutritivo e bem preparado. Eu também tenho o privilégio de poder cozinhar para minha família e assim escolher bem os ingredientes e produtos. Infelizmente não temos tanto acesso aos produtos orgânicos, mas saiba que o seu exemplo é um ótimo incentivo para nós. Meu pequeno, por exemplo, não gosta de feijão e agora enjoou do arroz. Integral então, nem se fala. Mas vou utilizar a receita do arroz com caldo de carne caseiro, achei demai. Quero te parabenizar pelo blog, muito legal, ótimas idéias, eu adoro!!!! Beijos e tudo de bom!!!

    Marisa

  25. Pat Querida, assisti o programa (nem vou nombrar ele)só porque você diz que participaria!!
    Esperei, esperei, vi , me assustei com o conteúdo, em fim, uma grande decepção!!!

    Já tinha assistido algumas vezes, só uma parte, porque sinceramente, com todos os nutricionistas e medicos que entrevistam, não dá!

    O que aconteceu?

  26. Pat, aqui eh a Gaby amiga da Fernanda Cury, nao sei se voce lembra de mim. Achei seu blog por acaso e adorei!!! Acabei de me converter em mae em tempo integral (meu filho tem 17 meses) porque nao estava satisfeita com a alimentacao dada para ele no day care (eu moro nos EUA). Estou aprendendo a cozinhar na marra e vou voltar aqui com mais frequencia. ADOREI!!!

  27. Olá Pat, foi um prazer conhece-la, ontem e adorei as dicas, tenho 3 filhos e os 2 comem muito bem, mas a caçulinha de 2anos é uma luta diária, não sou tão organica qto vc, mas sou dona de casa e procuro fazer tdo saudavel, mas Alexia nunca pede p/comer, nem beber, nem guloseimas, ela só pede leite, e qdo ofereço outras coisas ela come 2 colheradinhas e não quer mais. Mas vou usar suas dicas Bjs e obrigada

  28. oi, Pat! vi que você estava lendo o livro da dieta GAPS, não sei se conseguiu ler tudo, mas a explicação da dra. Natasha sobre crianças que não comem é muito interessante! um beijo.

    1. essa parte eu nao li, mas agora fiquei bastante interessada. me passa o número da página, assim vou direto ao ponto. bjs

  29. página 221, mas o meu é a edição revisada (a mais recente). o nome do capítulo é It’s Feeding Time! Oh, no!

  30. Oi gostaria de saber….tenho uma neta de 3 anos mas ela comem só arroz ovo batata carne com gordura macarrao peixe e frango e queijo leite….Mas as outras coisas nao come legumes… frutas….e verduras….tudo que ela ve ela tem ancia ….coloquei ela na escolinha pra ver se ela come mas nao come ela fica sem almoçar e toma leite só tudo de diferente ela tem ansia me …já….levei ela no medico eles falan que e normal…me ajude ela e gordinha mas nao come nada

  31. Paty, preciso do seu help!!!
    Minha pequena tem 5 anos e sempre comeu bem.
    Mta variedade, legumes, frutas, pão integral, queijos…tomatinho c azeite.
    Enfim…iogurte, leite e ovo ela nao curte. Mas eu conseguia q ela comesse de vez em qdo.
    Mas parece q ela piorou de uns meses p ca. Coisas q gostada n quer mais.
    Implica com tudo.
    Nao quer pão, nem macarrão, nem arroz…
    Nada com molho!
    Nao quer feijão.
    Ela nunca foi mto facil. Mas Coisas q ela comia agora rejeita.
    To mto preocupada.
    Estou sem idéias de carboidratos para oferecer no almoço.
    Se deixar ela quer só a carne e legumes (brócolis, aspargos, cenoura, tomate, vagem…)
    Mas ela e bem magrinha.
    Acho q ta faltando variedade e nao sei como incluir.
    Ela tb n come pastoso (tipo purê).
    Ta difícil!!!!
    Como incluir o ovo q acho importante?! Pensei na gema crua mas tenho medo…compro café free organic mas mesmo assim…

    1. Juliana, claro que variedade é legal, mas dá pra ser bem saudável com carnes e legumes, desde que bem preparados. Use caldos caseiros, use mantiga e óleo de coco no preparo dos pratos. O ovo pode vir cozido e bem picadinho no meio dos legumes ou a gema nos molhos. Tete fazê-la te ajudar na cozinha, quem sabe ela não se anima a experimentar mais?

  32. Obrigada por responder tao prontamente.
    E quanto ao carboidrato? Eu queria q ela ganhasse um pouquinho de peso mas comendo coisas saudáveis.
    Vc teria dicas de lanches?!
    Na verdade ela “almoça” na escola mas nao pode esquentar. Tem que ser Finger foods…coisas frias ou mornas. Nao da p ser um prato de comida.
    Se vc tiver dicas eu agradeco de montao;-)

    1. Juliana, dentre Di Hércules saudáveis eu sou fã dos bolinhos salgados: de carne, de arroz e de peixe. Tem as receitas aqui no site, dá uma olhada!

  33. Nossa! É a primeira vez que eu realmente li algo sobre alimentação qe valha a pena. Eu fico “doente” quando eu vejo mães quase pondo comida pela guela abaixo da pobre criança. Eu sempre fui desta opinião: “Ninguém morre de fome com comida à mesa. Quer comer come, não quer, muito bem!”. Eu tenho um filho de quatro anos que sempre come o quanto quer, eu faço a comida e se ele tiver vontade, ele come. Nunca fiz “aviãozinho” ou brincadeiras para que ele comesse, porque eu realmente acho que alimentação é institiva. Conclusão: ele nunca sequer tomou um único antibiótico e dá pra contar nos dedos de uma única mão as vezes que ele ficou com febre.
    E o pediatra me fala: “Eu não tenho nada a lhe dizer, se a sua criança está saudável e feliz, é sinal de que você está fazendo a coisa certa!”

  34. minha filha desde pequena come(almoça) porquissimo(1 ou 2 colheres de arroz, feijao 1 ou 2 vezes p/semana, verduras raras: brocolis ou couve flor, carne só de frango ou suino um pedaço) então me preocupo, pois gosta mais de doces, ja levei 2 vezes na nutricionista, já fiz pratos diversos e nada de melhorar.O que mais se pode fazer?…não sei mesmo!
    Se puder me ajudar, agradeço.

    1. Marla, como eu já falei em diversas ocasiões aqui no site, quantidade não é qualidade! Se ela come muito pouco, preocupe-se em deixar esse muito pouco extremamente nutritivo, e para isso eu sugiro o uso intenso de caldos caseiros, manteiga, ovos, óleo de coco e iogurte.

  35. Olá. Tenho um filho de 2 anos e 2 meses, que atualmente só quer saber de comer arroz puro ou macarrão com molho de tomate. Isso tem acontecido quase todos os dias de dois meses para cá. Antes sempre comeu muito bem, e quando digo que comia muito bem é no estrito sentido da expressão, sem exageros. Foi amamentado no peito até os sete meses; foi introduzido às papas doces com cinco meses e às salgadas aos 6 meses; só tomava suco natural ( de todas as frutas possíveis), comia carne, frango, peixe, sopa de legumes 3 vezes por semana, feijao, purês, enfim uma alimentação saudável, sem um pingo de produto industrializado. Nunca ofereci refrigerantes, batata frita, pipoca, etc. Tudo como manda o figurino. Tem horários certos para alimentação e sempre faço as refeições junto com ele. A pediatra dele falou que é uma fase, que vai passar, pois é uma criança extremamente saudável, que só ficou doente ( uma otite) uma unica vez nesses dois anos. Pesa 13.850 e mede 91 cm. Muito ativo, esperto, levado, mas na questão da comida, não tem tido jeito de fazÊ-lo comer nem o básico, quanto mais variedades e novidades. Tenho medo que isso possa prejudicá-lo, embora agora nÃo tenho forçado a comida ( no início dessa fase eu admito que forcei diversas vezes a alimentação, até ser vencida pelo cansaço). Hoje me encontro mais relaxada, quer comer isso, tudo bem, mas não menos preocupada com o fato. Alguma sugestão ou orientação??? Ah, não adianta falar para mascarar a comida; se ele sentir um sabor diferente, aí nÃo vai nem macarrão, arroz………quando pensar em algum artifício, pode ter certeza, eu já fiz…………………

  36. Olá! tenho um filho de 3 anos, que não come de forma alguma comida, ele não gosta de frutas, a única coisa que ele só quer o dia inteiro é leite na mamadeira, ele esta com ferro baixo e colesterol alto por causa do excesso de leite, é uma criança agitada e sempre brincando, mas não sei mais o que fazer pra ele começar a comer, desde a idade de papinhas que ele nunca aceitou bem.
    Se puder me dar alguma dica agradeço!

  37. ola
    minha filha tem 2 anos e faz birra pra comer…tudo que tem pedaços ela gospe…então eu ainda tenho que bater a comida no mix…pois senão ela passa odia inteiro só comendo vento….o pediatra disse pra fazer uma variedade de comidas diferentes…eu fiz todas possíveis e nenhuma delas ela aceitou…ela não come!!! Eu trabalho fora e não tenho tempo pra cozinhar o dia todo….por isso estabeleço um horário e se nesse horário ela não come…fica sem comer…pois tenho que sair pra trabalhar!!!Difícil….e nos finais-de-semana é a mesma coisa…ela é magrinha…e todos dizem pra dar porcarias como bolachas….chocolates…mas eu não dou!!!! Quero que ela coma comida de verdade…arroz…carne…feijão!!!!por isso tenho dificuldades…isso me deixa muito deprimida….nem sei mais o que fazer…tentei de TUDO!!!!

    1. Christiane, o meu anda nessa fase de não querer nada, mas por sorte iogurte natural integral ele aceita hiper bem, e é isso que o tem alimentado nos últimos tempos. Nunca apelei para porcarias, porque senão aí é que o paladar e o apetite desandam mesmo!!!

  38. Muita coisa se escreve sobre este assunto mas a verdade é que cada caso é um caso, todas as dicas repetidas que lemos em revistas e sites, nem sempre funcionam e infelizmente os próprios pediatras que deveriam estar mais preparados para orientar as mães neste período, normalmente tem um só discurso: “É fase mãe, vai passar”. É, mas infelizmente eu, e certamente vc conhemos muitas crianças e até adultos em que esta faze não passa, não desenvolvem o prazer pela comida, não se alimentam corretamente.
    Tenho um filho de 4,5 e uma filha de 3 anos. Minha gravidez foi perfeita. Sempre tive uma preferência por comidas mais “naturebas”, mas sem neuras e tb sempre gostei muito de cozinhar e preparar comidinhas saudáveis. Meu filho não comeu nada com açucar antes do primeiro ano e até 1 ano e meio, comia super bem, tudo que eu oferecia. após este período começou a ficar seletivo. Nunca estressei e nem o forcei a comer mas chegou em um ponto que não comia praticamente nada, só bebia leite. Depois de passar o dia todo sem comer, acabava preferindo dar o leite a deixar ele sem comer o dia todo. Constantemente o levava ao pediatra para avaliação e as vezes fazia exame de sangue para ver se estava tudo em ordem. Por muitas vezes fiquei muito nervosa a ponto de chorar. Apesar de levá-lo a um pediatra que é referência aqui na minha região, a única coisa que ele dizia era o tal “é fase mãe”, sem dar muita importância ao assunto. Cheguei a levá-lo ao psicólogo por alguns meses, tb sem resultado. Em um momento ele chegou na fase de só querer batata smille e nuggtes, aí, eu os fazia assados. Muita paciência foi necessária, aos poucos ele começou a aceitar outros alimentos, milho cozido, damasco seco, pera, carnes grelhadas, peixes, tomate, batatas cozidas em pedaços, alface com limão e sal… e agora aos 4,5 anos, depois de 3 anos sem comer arroz e feijão, começou a comer um pouco, descobri que ele gosta do feijão branco. Foram muitas experimentações e paciência até chegar aqui. Normalmente alimentos novos ele não quer experimentar, aí, vale até uma “chantagenzinha” para que experimente e descubra que gosta. De maneira nenhuma me considero uma mãe neurótica, por exemplo, refrigerante no fim de semana na casa da vovó pode, doces em festinhas tb. Não me importo se ele não comer arroz e feijão, afinal, somos o único país que consome esta mistura diariamente, mas faço questão sim, que ele consuma outro carboidrato. Meu maior desejo é que ele descubra o prazer da alimentação, que experimente novos sabores e qdo ficar adulto, não queira saber só de fast food. Acredito que este empenho que nós mães temos qdo são pequenos é para toda a vida, mas sem dúvida é um exercício de peciência.
    Hoje meu menininho é uma criança linda, super-saudável e tb começou a fazer esportes, o que acho que tb vai contribuir.
    Se puder dar um conselho, aconselho que os pais leiam sim, se informem sim, mas que achem dentro da sua própria casa e dentro da sua família a fórmula que funciona melhor. Não acreditem nestas matérias que acham que o problema esta sempre com os pais, nem sempre é verdade. Ah, minha filhinha de 3 anos, que sempre tratamos da mesma forma, come até pedra.

  39. Oi Pat!
    Estava pesquisando sobre alimentação infantil e receitas, principalmente, quando encontrei esse artigo e adorei. Vi que muitas mães passam pela mesma angústia que tenho passado, pois minha filha de 1 ano e 4 meses também tem se recusado a comer e parece que cada vez que vai pro cadeirão é uma tortura… Passei a me identificar com o relato da Rosângela que diz que tentou mil coisas, sempre foi natureba e que não radicaliza mas tenta imprimir qualidade na alimentação, com a diferença de que o pediatra que consulto não diz que “é fase” essa coisa de não querer o alimento e, portanto me sinto ainda mais culpada cada vez que vou à consulta e que minha filha não atinge os parâmetros estabelecidos pela tabelinha, que eles tem, de peso, para o bom desenvolvimento. Por isso, confesso que muitas vezes forço a barra pra ela comer uma quantidade mínima a cada refeição e tento dar coisas saudáveis. Ultimamente ela só tem apreciado comer sopa de soja com o Tofu (queijo de soja) e as verdurinhas que coloco (acelga, cenoura, inhame/batata). Come muito pouco (duas ou três colheres (de chá) de arroz branco (sem tempero, tipo japonês). Carnes em geral, mastiga e cospe. Antes comia peixe, fígado, frango, carne, agora só tofu. Em contrapartida tento dar muita fruta entre as refeições e depois das mesmas. Ela prefere sempre os cítricos ou mais azedinhos (uva, laranja pera, morango, maçã). Detesta mamão e até a banana só come se estiver mais azedinha (prata meio verde). Toma muita água de côco. Evito dar fritura, mas já dei um pouquinho da feijoada, mas sem a carne de porco, só o feijão e o caldo e strogonoff, mas ela não curtiu muito. Também não gosta de coisas muito pastosas tipo purê. No mais, ela tem se desenvolvido, nunca teve nenhum problema sério de saúde e já fez exames de sangue, urina, etc. e não teve nenhum problema aparente, mas a preocupação com a alimentação é sempre constante, mais por ela não atingir o peso ideal (segundo os pediatras) do que por algum problema físico ou de desenvolvimento. Vou tentar seguir as dicas e introduzir arroz integral e caldo de carne feito em casa. Ainda assim, acabo utilizando muitos produtos industrializados, pela praticidade e produtos orgânicos é mais difícil de achá-los, quando encontro ainda compro alguma coisa… No mais, agradeço e tentarei seguir mais conselhos seus….

  40. ola,tenho um menino de quatro anos,ate tres meses atras ele so vivia de liquidos!
    Agora que ele começou esperimentar as coisa,porem ainda nao come de tudo.
    Ele cospe todo o alimento dado,sai correndo pra limpar a lingua e fica desesperado.
    Os alimentos pra ele tem que ser muito bem amassado ou batido do contrario ele nao come,chega dar ate ancia,nao sei mais oque fazer!
    Passo na ,psicologa,na fono,no otorrino e no pediatra e ainda nao tive resultado.
    Por favor oque posso fazer!obrigado.

  41. Concordo. Meu filho é normal e adora uma porcaria, rs, com exceção de refrigerantes que nunca tomou e recusa. Prefere sempre sucos naturais.

    Apesar de, como disse, gostar de guloseimas, come muito bem. Escarola, brócolis, arroz e macarrão integrais. Mas isso é porque nós comemos assim e aprendeu já que come o que tem ou então espera a próxima refeição, sem drama.

    Simples assim. Nada de batata frita porque não quis o purê com lentilha e arroz.

  42. Dicas valiosas! Aqui em casa é assim, comida é na mesa, com a família. De preferência feita na hora, a mesa que a gente vai comer. Mas quando não rola, mandamos ver as porções que congelamos para o garoto. Todas as quintas a gente cozinha e prepara diversas porções já com o que vai no prato dele.

    O que NUNCA tem no prato dele:
    – molhos industrializados;
    – caldo de carne, frango etc industrializados (entre outras bombas de sódio);
    – frituras;
    – carnes muito gordurosas;
    – verduras e legumes crus (ok, ele só tem 1 ano e 2 meses, aos poucos está sendo apresentado).

    O que tem SEMPRE no prato dele:
    – uma proteína animal;
    – um carboidrato;
    – alguma coisa que tenha caldo (feijão, por ex.) pra não ficar muito seco;
    – e os ingredientes mais importantes, que são CARINHO, DEDICAÇÃO e PACIÊNCIA.

    Pode apostar, vale o esforço. Nosso pequeno nunca visitou um hospital depois que nasceu.

  43. Oi Pat!
    Caí no seu post agora e, mesmo sem filhos ainda, me senti muito inspirada e admirada por seus valores!
    Parabéns pelo esforço, trabalho e coragem de ir na contramão de tudo o que nos é “ensinado” hoje em dia pela indústria de consumo!
    Quando crescer, “quero ser igual a você” ;)
    Beijo!

  44. Olá, Pat! Adorei suas matérias. Estou pesquisando como introduzir frutas, verduras e legumes na alimentação de meus “enteados”, filhos do meu namorado, de 8 e 6 anos. Comem arroz, feijao e peito de frango frito todos os dias. A avó é quem prepara a refeição e não oferece variações. Como agora eles vêm me visitar, faço a comida do meu jeito, mas não gostam muito….até comem, mas o pai precisa insistir….acabei oferecendo a sobremesa como recompensa algumas vezes, mas não acho muito adequado… e como nao como doces, nunca os tenho em casa e nao sei faxer…Não sou tãoooo saudável quanto deveria, mas costumo comer saladas e legumes em todas as refeições e não faço frituras. Também não bebo refrigerante, no máximo suco de frutas. Aceitaram comer alface e tomate e agora sempre faço. Da última vez coloquei cenoura ralada no arroz….fizeram.cara feia, mas depois comeram…..mas só por que havia uma sobremesa. cTenho feito suco de frutas e adoço com açúcar demerara, mas não bebem muito pq querem coca…. nao querem provar coisas diferentes pq a avó os condicionou a comer uma coisa só. Até ao sair, comem o mesmo lanche, nunca querem algo diferente….como posso fazê-los comer verduras, frutas e legumes sem a “recompensa” da sobremesa? Por sorte meu namorado quer mudar a alimentacao dele e das criancas e tem me ajudado…cortou o refrigerante diário deles….
    Mas nao sei como proceder, pois nao tenho filhos e nao sao bebês…jah estao habitaudos aos maus hábitos….

      1. Olá, Pat. Vou tentar isso! Aliás, vamos todos juntos ao supermercado amanhã para as compras do almoço de domingo. Depois eu conto a experiência. Obrigada!

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