Alimentação ARTIGOS

O conceito de ‘saudável’ atualmente está muito distorcido…

O que é saudável para você?

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Você procura alimentos light, diet, baixa calorias, não come carne, acha que só frango é bom, ou deixa de lado carne e frango e fica só com os peixes? Toma leite, iogurte e outros laticínios, ou evita completamente tudo isso? Faz dieta só de carboidratos ou só de proteínas? Decidiu se tornar vegetariano por achar mais saudável?

As opções ditas ‘saudáveis’ hoje em dia são tantas, a mídia fala tanto do assunto, são tantas vertentes diferentes, que fica praticamente impossível decidir o que devemos achar saudável ou não. Tem gente que fuma a vida inteira, toma seus drinks diariamente e vive 100 anos, tem outros que praticam esportes, comem frutas, verduras e barrinhas de cereais, e morrem cedo, repentinamente, de um daqueles problemas de saúde que matam sem aviso.

O que afinal está certo ou errado quando se trata de alimentação saudável?

Eu não sou nutricionista nem médica, não tenho formação alguma na área de saúde, mas me considero uma pessoa de bom senso, além de gostar demais de estudar o assunto alimentação e saúde – boas fontes de informação em livros, revistas científicas e internet é o que não faltam -, e na minha opinião o assunto é bastante simples, tão simples, que as pessoas custam a acreditar que pode ser verdade.

Alimentação saudável é simples, e vem dando certo há milhoes de anos, colaborou para que a humanidade chegasse aos dias de hoje.

A natureza é muito, muito sábia, e forneceu para nós tudo aquilo que precisamos para ser saudáveis. A natureza também nos deu discernimento para escolher o que nos fará bem ou mal. É algo meio instintivo, algo que muitos de nós nem se dá mais conta hoje em dia, mas que existe, eu acredito nisso. Na verdade nem precisamos tanto sentir, precisamos apenas seguir a sabedoria dos mais velhos, a sabedoria das culinárias tradicionais, que deixavam seus grãos de molho andes de cozinhá-los em fogo lento (até porque microondas ou panelas de pressão são coisas tremendamente recentes). A cozinha tradicional e muito antiga, que também não tinha geladeira e muito menos freezer para conservar seus alimentos durante a entressafra e inverno, períodos de maior escassez, desenvolveu técnicas incríveis de conservação de alimentos, como a salga, secagem ao sol, lactofermentação, etc.

O mundo não nasceu já com óleos refinados, alimentos com vitaminas e sair minerais adicionados, muito menos com cápsulas de vitaminas à venda para quem quisesse. Antigamente doenças eram curadas com muito repouso e caldos caseiros, comia-se de tudo o que havia na natureza, mas nada empacotado ou enlatado. Comia-se manteiga e não margarina. Leite integral e não desnatado. Os animais eram criados soltos e forneciam seu leite ou ovos muito nutritivos, porque esses animais tinham uma alimentação muito variada. Esses mesmos animais, quando abatidos para consumo, eram completamente aproveitados: carnes, ossos, órgãos, pele, gordura, porque mesmo sem estudos científicos caros e detalhados, aquela pessoas de antigamente sabiam muito bem que cada parte do animal tinha a sua importância para nossa saúde. Ninguém estudava nada microscopicamente, mas todos sabiam o que importava.

Eu não estou dizendo que estudos científicos não sejam importantes. A evolução da saúde e da medicina nos trouxe vantagens incríveis, salvou muitas vidas e melhorou outras tantas, mas o que me preocupa é que hoje em dia as pessoas estão cada vez mais se alimentando de tabelas e números. Número de calorias, tabelas de vitaminas, de minerais, etc. E o pior, tabelas e números de calorias e nutrientes adicionados artificialmente a produtos alimentícios completamente mortos, sem enzimas e lactobacilos e outras tantas substancias até desconhecidas ainda, mas que podem fazer toda a difença na ação desse ou daquele nutriente no nosso organismo.

Eu não sou sabichona, mas estudo, leio muito, experimento ingredientes, receitas e modos de preparo para tentar ganhar sabedoria, uma sabedoria que tem sido cada vez mais esquecida, frente a tantos produtos que aparentemente vieram para facilitar a nossa vida, mas nos fazem cada vez mais doentes.

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Comida saudável para muita gente é qualquer coisa com baixas calorias, baixas taxas de gordura e baixas taxas de açúcar, não importando como as calorias do tal alimento foram reduzidas, ou quais gorduras contém aquele dito alimento ou que tipo de açúcar havia lá…

Pessoas têm medo de um caldo de mocotó, de um queijo mais forte ou de ovos caipiras, mas não acham problema algum em comer um pacotão de salgadinho industrializado, só  porque no rótulo está escrito que ele tem o mínimo de calorias, nenhuma gordura e/ou açúcar… As pessoas se entopem de pão branco totalmente industrializados só porque o rótulo diz que há nutrientes adicionados, mas não se atrevem a comer um pão integral artesanal, porque ele pode ser calórico demais. Adultos oferecem pirulitos e doces para crianças super novinhas porque é ‘bonitinho’, mas morrem de medo de oferecer uma fruta acabada de tirar do pé – até porque, onde é que se encontram árvores frutíferas nas grandes cidades?

A tecnologia e os estudos científicos nos trouxeram inúmeras vantagens, nos ensinaram que certos cuidados com higiene e manuseio são importantíssimos – sim, alimentos naturais e super saudáveis também sofrem contaminações, algumas vezes graves o suficiente para matar, e por isso saber desses cuidados foi fundamental para aumentar a segurança alimentar. Mas esses alimentos de verdade, naturais, estarão sempre um passo à frente de qualquer alimento processado. O processamento de alimentos oxida gorduras, elimina enzimas, destrói vitaminas e sobram ali somente calorias inúteis e um monte de química que faz de conta que é nutriente.

O meu conceito de saudável, como eu disse, é bastante simples: COMA COMIDA DE VERDADE!! Eu acho isso, mas acho com embasamento, porque provei na prática, aqui em casa, comigo e com minha família, que comida de verdade faz bem de verdade, nutre de verdade. E para aqueles que precisam de dados científicos para provar o óbvio, é só procurar bibliografia disponível. Na minha biblioteca eu sugiro muitos livros interessantes, alguns em português, muitos em inglês. Faça pratos coloridos, coma comida orgânica sempre que possível, consuma uma boa parcela de alimentos crus, coma em casa sempre que possível, num ambiente tranquilo e agradável, pratique as boas maneiras e seja feliz.

Se nada disso funcionar para você se sentir de bem com sua saúde, procure um bom médico que te escute, te examine, que converse com você e se trate. Procure uma boa nutricionista para lhe orientar na busca pela comida de verdade – existem muitas excelentes profissionais no mercado, que não se deixaram enganar pelo patrocínio da poderosa indústria alimentícia e recomendam comida de verdade, na quantidade e proporção mais adequada para você e para seu estilo de vida.

Ah, e antes que alguém me chame de xiita ou radical, de vez em quando eu caio de boca numa gostosura qualquer, daquelas de deixar qualquer natureba de cabelo em pé!! Eu apenas tomo o cuidado para que isso não vire uma rotina, não seja muito frequente. Tratar a alma se deliciando com um docinho qualquer também faz bem à saúde!!!

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Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

41 comentários

  1. Chama minha atenção este artigo para o fato puro e simples que qualquer pessoa que tenha estudado, se familiarizado e praticado o método científico na universidade, não importando no que se formou, é capaz de pesquisar e avaliar a ciência (ou falta dela) por trás de qualquer tópico, inclusive – e principalmente – de alimentação e saúde. É exatamente isso que a Pat mais gosta de fazer e, melhor de tudo, compartilhar sua opinião e conhecimento, convidando a todas as pessoas que façam, na esfera de influência delas, o mesmo que a Pat faz no site dela: ajudar as pessoas a pensar melhor.

    1. Excelente artigo. Cada dia que passa fico mais fã do Dr. Alexandre e da Pat. Feldman. Tenho aproveitado bastante as dicas e divulgado os sites e o livro. Preciso adquirir com urgência o livro da Pat. Como conseguir?

  2. Bem, as considerações são pertinentes, mas há de se ressaltar que carne não é um alimento natural, muito menos simples. Faz parte do mundo industrializado, movimenta toda uma cadeia produtiva que leva a Natureza à devastação. Lembrem-se: o consumo de carne (e o dos ovos e laticínios) está sustentado por 4 pilares: conveniência, hábito, tradição e gosto.

    1. vanessa, atualmente sim, a carne é praticamente um industrializado, assim como leite e ovos de animais criados em confinamento e à base de raçao. quando me refiro a carnes e outros produtos de origem animal, me refiro àqueles criados à moda antiga, soltos em pasto/ciscando, vivendo ao sol, respeitando cicloes de dia e noite, inverno e verao. esses animais sao saudáveis e fazem parte da alimentaçao humana desde sempre, com a moderaçao que o trabalho de caça-los exigia.

      1. Pat. maravilhoso o seu artigo. Preciso comprar o seu livro. Tenho a terrível enxaqueca e preciso adquirí-lo com urgência.

    2. Estou cansado de tanto deparar com DESinformações como a emitida pela comentarista acima, de que a carne não seria um alimento natural. Não sei como a Pat, minha esposa, até hoje permite a publicação (e consequentemente dá voz, pois este site tem quase 10.000 visitas por dia!) a alguns clichés tão prejudiciais a todos aqueles que buscam o caminho da informação honesta. A carne é, SIM, um alimento natural e simples. A carne ocorre na natureza, e a fonte da carne são os animais que comemos. A carne “in natura” não faz parte do mundo industrializado e não “movimenta toda uma cadeia produtiva que leva a natureza à devastação”. Isso é uma grande desinformação, nada mais que um grande chavão, que infelizmente ‘PEGA”. E ao “pegar”, compromete nada mais, nada menos que a saúde de homens, mulheres e crianças.

      Pois não são os animais, mas sim o processo de industrialização e globalização da AGRICULTURA, com as práticas totalmente injustas de “produção industrial” das “fábricas-fazendas”, o uso de venenos agrotóxicos, venenos pesticidas, venenos herbicidas, fertilizantes industriais tóxicos etc, os grandes responsáveis pela grande devastação atual dos recursos naturais, pelo esvaziamento dos lençóis freáticos e pela falência financeira dos pequenos produtores rurais e desaparecimento cada vez maior da fabricação e comercialização de alimentos verdadeiramente caseiros em pequena escala.

      Arar pastos e passar a utilizá-los, ao invés, para plantações, *não é prática sustentável*. *Não beneficia o meio ambiente*. E *não contribui para diminuir a fome no mundo*. Apenas uma pequena porcentagem da superfície do nosso planeta se presta naturalmente para o cultivo. Mais que isso somente pode acontecer através de deflorestamento, fertilizantes químicos, irrigação em grande escala (potencialmente prejudicial SIM ao ecossistema) e devastação dos ecossistemas.

      O solo do nosso planeta está sendo verdadeiramente devastado por monoculturas e outras práticas ecologicamente insustentáveis. Não importa quanto adubo, quanto rodízio e quanta combinação de plantas houver numa terra, essa terra jamais poderá ser verdadeiramente restaurada sem o auxílio de animais – não só pela sua capacidade de adubar naturalmente a terra, mas de beneficiá-la graças ao pastejo rotativo. Se os excrementos animais representam um problema terrível para o ambiente nas “fazendas-indústrias” (que já são uma praga no Brasil no que diz respeito ao frango – mas ainda não ao boi), esses mesmos excrementos representam adubo importantíssimo e valiosíssimo num ambiente de produção familiar, mista, em pequena escala.

      Sim, também a prática abusiva do pastejo, infelizmente, já destruiu muito da nossa ecologia e geografia – mas a solução para isso é o pastejo sustentável, ou seja, o retorno à agricultura/pecuária familiar – tudo que a Pat defende neste site! A agricultura/pecuária familiar da diversidade, dos aloporques e da interdependência são a verdadeira resposta para quem busca a recuperação da nossa terra, ecologia e geografia. E também da economia!: O retorno à produção local, familiar, sustentável, em favor da industrial, gera sustento bem mais digno para os pequenos produtores rurais que fornecem, diretamente, cada um a seu nicho da comunidade.

      Muitos historiadores, filósofos, economistas, pensadores, já tentaram sugerir, através dos tempos, soluções as mais diversas para a disparidade social que distancia cada vez mais o rico e poderoso do pobre sem poder, através da criação de partidos políticos, organizações não governamentais e até mesmo guerras e revoluções. Mas talvez o caminho mais fácil para devolver o poder às pessoas comuns, famílias e comunidades locais, seja depositar a produção de alimentos (e, por que não, outros artigos de consumo) nas mãos dessas mesmas pessoas, famílias e produtores locais. E todos nós – cada um de nós! – pode colaborar com a realização dessa meta, simplesmente deixando de consumir alimentos industrializados, passando a adquiri-los diretamente de produtores locais.

      1. Excelente texto! Excelente post! É tudo em que eu acredito. Parabéns.

  3. Excelente artigo Pat. Comer comida de verdade deveria ser algo simples e intuitivo, mas pouca gente para para pensar nisso.

  4. Concordo totaaaal! O que eu mais vejo é suco de caixinha ser incluído nos itens “saudaveis”, fico louca! Fiz ontem o “cream cheese” do yogurt e guardei o soro para fazer ginger ale! Adorei, só farei assim agora!

  5. Concordo totalmente. Viva o bom senso e a sabedoria. Às vezes basta olhar um pouquinho para o passado e se inspirar em nossos antepassados. Minha avó paterna viveu 93 anos sem nunca ter ido ao médico até os 85 (mesmo com 15 filhos), graças a essa forma de pensar e de alimentar. Abs.

  6. Concordo totalmente. Viva o bom senso e a sabedoria. Às vezes basta olhar um pouquinho para o passado e se inspirar em nossos antepassados. Minha avó paterna viveu 93 anos sem nunca ter ido ao médico até os 85 (mesmo com 15 filhos), graças a essa forma de pensar e de se alimentar. Abs.

  7. Olá! Concordo em partes com o texto, pois, a comida “de verdade”, na minha opinião, é mais saudável, mais natural, mais saborosa,etc, entretanto, perece mais rápido e seu preparo (como o arroz, feijão e até uma carne de panela, por exemplo) é mais demorado de ser feito, de acordo com o tempo e disposição de uma pessoa que trabalha no horário comercial e ainda não tem empregada. Aqui em casa procuramos agilizar, fazendo uma boa quantia de arroz pra semana e congelando em alguns potes de margarina o feijão. Tem dias que não tem como não comprar um Nuggets, comprar 1 litrão de Coca-Cola! É inevitável. Abraços!

    1. vanessa, o problema maior nao é a falta de tempo, garanto. hoje em dia tenho alguém me ajudando, mas já passei períodos sem ninguém, com filhos pequenos e trabalhndo muito, e dei conta do recado. o maior problema – com certeza absoluta – é a falta de iniciativa para sairmos da nossa zona de conforto e buscarmos soluçoes práticas e saudáveis. ao invés de nuggets e refrigerante no supermercado, queijo em cubinhos e água de coco, ou água mesmo, sao práticos e imensamente mais saudáveis. isso só para fazer uma comparaçao com o teu exemplo….

      1. Olá Paty!

        Parabéns pelo escrito inicial e pelo posicionamento. É lamentável ouvir tantas desculpas pró maus hábitos alimentares e justificativas tal como “na prática não funciona”. Na maioria das vezes o caminho mais durável e saudável não é o fácil e cômodo. Acredito que isso como tantas outras questões humanas são escolhas.
        Parabéns pelo trabalho.
        Abraços

      2. Eu moro em Israel há sete anos. Não tenho ajuda nenhuma – absolutamente nenhuma! Venho de uma família nos padrões tradicionais brasileiros. Cresci com a comida feita em casa, na maioria das vezes por alguém que trabalhava para a família. Nunca aprendi a cozinhar. Quando conheci meu marido – israelense – ele ficava chocado com a quantidade de delivery que eu pedia. Até hoje, ele não se conforma como no Brasil, ao se convidar alguém para jantar em casa, pede-se pizza. Para ele, se a gente convida, devemos cozinhar. É uma questão de hospitalidade, de tradição, de honrar o momento juntos.
        Vim para cá e aprendi a cozinhar – porque era a única opção. Sei do que gosto, sigo minhas vontades gastronômicas e vou procurar na internet a receita. E, na maioria das vezes, o que escolho se baseia no tempo de preparo – nada mais do que 20 minutos, meia hora.
        Dá sim para comer bem e saudável – e também de forma interessante e prazeirosa.
        É muito mais fácil do que se pensa. O tempo que se leva para pegar a coca-cola e o salgadinho da prateleira é o mesmo que se leva para escolher grãos, frutas, verduras e legumes.
        É somente uma questão de escolher como você quer comer.

  8. Perfeito!!! Falo por experiência própria, o quanto tenho sido beneficiado por esse conceito de vida saudável, explanado aqui pela Pat. Muitos dos problemas de saúde que eu apresentava, estavam relacionados pura e simplesmente ao consumo inadequado de produtos industrializados e nada saudáveis, que se resolveram com a exclusão dos mesmos em meu dia a dia. Outros problemas, se resolveram com acompanhamento e aconselhamento médico, que também foram fundamentais. Cuide do corpo, da mente, saia da rotina e seja feliz!!! Adorei seu artigo Pat!

  9. Trabalho fora o dia todo, de segunda a sexta feira em horário comercial, não tenho empregada e mesmo assim não negligencio a alimentação da minha família.
    Uso parte das minhas noites e finais de semana para fazer o máximo de comidinhas saudáveis possíveis.
    Molho de tomate deixo pronto, congelado para o uso.
    Bato alho com cebola e outras ervas para ter à mão na hora de cozinhar. Basta ter um pouco de disciplina e boa vontade que dá para manter uma alimentação mais saudável sem a boa e velha desculpa da falta de tempo.

  10. OLá! PArabéns pelo artigo e pelo site.Eu fui criada no sitio até os 17 anos e só hoje dou valor à vida que eu levava e sinto muito pesar por minha filha não poder crescer da mesma forma, mas faço o possível para que ela cresca respeitando os valores de antigamente, a começar pela comida que comemos. Não vou dizer que uma vez ou outra acabamos comento “produtos alimenticios”, mas sempre estou atentaa sites como esse, qeu nos ajudam a dar mais valor aso costumes qeu nossas mães e avós nos deram!! Parabéns,.

  11. […] conceito de alimento saudável é distorcido frequentemente, nas propagandas, nas letras grandes dos rótulos, nas prateleiras dos […]

  12. Adorei!!!!!!!!!!! Pat, você é das minhas!!!!!!! Pena que não tenho o seu dom na cozinha, rsrs… Bjs.

  13. Pat e Alexandre, parabéns!!! Vocês são “ótimos”!!! Maravilhosas,
    sábias e esclarecedoras palavras!!! Existem muitos sites, livros
    e muita, muita informação por aí, mas o melhor da Pat é o fato dela
    disponibilizar o seu (precioso) tempo para divulgar informações diversas
    e valiosas em um só lugar. Além do mais, seu site é “simples”. Percebo, pelos
    comentários, que pessoas de diferentes classes sociais se beneficiam com os
    artigos. Agradeço muitos a vocês por todas as valiosas e enriquecedoras
    palavras. Adoro ler “a Pat”!!!

  14. Amei seu texto. Li vários dos que você tem publicado, e concordo com as coisas que você diz. Moro no interior de São Paulo, e o meu bairro é bem tranquilo, pois é num extremo da cidade. Posso até encontrar algumas árvores frutíferas por aqui, como manga, jambolão, acerola e jaca. Semana passada descobri um pé de tamarindo enquanto caminhava. Mas moro numa casa com quintal sem terra. Gostaria de poder ter uma horta e pomar, e vivo dizendo ao meu marido que gostaria de morar em chácara, mas ele não quer. Meus pais tinham uma chácara, e eu ia todo final de semana para lá, subia em árvores, comia fruta no pé. Ia pescar num laguinho próximo… Estou pensando em fazer uma horta vertical, e já tenho três árvores frutíferas em vasos. No momento estou passando por uma situação em que minha filha de 16 anos cismou de virar vegetariana. Não aboliu o peixe, por conselho da pediatra. Já falei e argumentei que não comer carne não é saudável, mas não tem o que eu fale que faça ela entender. Para ajudar, meu marido apoiou. Agora vou fazer exames de sangue nela, e ver como estão as taxas de vitamina. Talvez não estejam tão baixas, porque ela consome os caldos de carne ou frango que uso nos alimentos, mas esses normalmente são industrializados. Bem, quis apenas compartilhar um pouco do que estou passando. Agradeço pelos textos que você escreve.

  15. Conheço pessoas que valorizam e glorificam tanto o “Não tenho tempo”, “Estou muito ocupado”.
    Não é de hoje que a falta de tempo vem sido usada como um pretexto para a má alimentação e é exatamente este pretexto que faz com que a industria da conveniência cresça com seus produtos processados, altamente refinados e cheio de substancias desconhecidas invadindo os lares e causando danos à saúde da população.
    Infelizmente, para muitos, comida de verdade é algo do passado e quem ainda o faz muitas vezes é visto como um ET ou um desocupado.
    Tudo é uma questão de prioridade e de escolha. Fazer um peixe ou frango grelhado leva o mesmo tempo que fazer nugget, por exemplo; a carne de panela ou o frango cozido, sim, pode ficar para outro dia.

  16. Gostei muito do texto e me identifico demais c/ tudo o que vc disse. Tenho refletido bastante ultimamente sobre o que é saudável… Sobre esses modismos… Obrigada por dividir com a gente! Beijokas!

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