Alimentação ARTIGOS

Bebês, crianças e obesidade

Já faz um tempinho que eu venho querendo falar sobre bebês, crianças e o problema da obesidade, porque a cada dia que passa fico mais e mais espantada com o que e quanto vejo a maioria crianças comendo e fico ainda mais espantada com o tamanho que estão muitas crianças!!!

Crianças cada vez mais novas estão cada dia maiores, gordas a ponto de estarem quase deformadas. Para mim já é muito assustador ver um adulto obeso – eu sou comilona, adoro comer e estou longe de ser uma magrela, mas fico imaginando o quanto se tem que comer e o que se tem que comer para uma pessoa chegar a esse ponto – obesidade! E ver uma criança assim é ainda mais chocante…

Fico me perguntando o que se passa na cabeça das pessoas… Elas acham que é só comer, comer e comer e depois se entupir de remédios para emagrecer? Comer, comer e comer e depois diminuir o estômago?? É loucura, mas parece que é o que anda acontecendo…

Bem, mas aí passeando pela internet, me deparei com uma ótima matéria sobre obesidade infantil no site da revista Dieta Já, a qual vou reproduzir aqui e eventualmente comentar algum pedacinho.

Emagrecer brincando

Presas em casa, com poucas opções de lazer além das telas do computador e da tevê, as crianças se mexem cada vez menos. Assim, comem mais e acabam engordando. A saída para esse problema não é tão difícil como se imagina

A obesidade infanto-juvenil duplicou entre as crianças e os adolescentes de todo o mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 25% da turma entre 6 e 17 anos está obesa ou com sobrepeso. Hoje, a obesidade representa a doença nutricional mais perigosa entre os pequenos. No Brasil, não há como negar que a alimentação (ou a falta dela) vai ao extremo: da desnutrição à obesidade (lembrar aqui que uma criança obesa pode ser tão mal nutrida quanto uma criança magra ao extremo – gordo nunca significou bem nutrido).

“Nos últimos 20 anos houve um incremento da doença em todas as idades, inclusive entre as crianças, em razão da mudança no estilo de vida”, afirma Durval Damiani, chefe da Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Instituto da Criança, do HC, de São Paulo. “A violência urbana prende os baixinhos em casa e, assim, eles ficam mais horas na frente da tevê e do computador. Nas escolas, não há mais aulas de educação física, nem recreação que faça os alunos pularem, queimar calorias. Em casa, a qualidade da alimentação só piorou” (verdade, verdade, verdade!! E prápiorar, falta criatividade aos pais para inventar atividades prazerozas que não incluam comida no meio), constata o médico. “O aumento do consumo de produtos industrializados, gostosos e práticos, porém ricos em calorias vazias (as frituras, os alimentos feitos com farinhas brancas, as guloseimas, os refrigerantes tradicionais, etc.) (que eu saiba, refrigerante diet e light também faz ummal danado! pode ter menos calorias, mas é lixo de bebida do mesmo jeito!) (Não esqueça da crítica do médico aqui aos alimentos industrializados, vou falar sobre isso novamente mais à frente…), e outros fatores têm levado a população brasileira a engordar assustadoramente. E as crianças acompanham essa triste realidade”, lamenta a endocrinologista Zuleika Salles Cozzi Halpern, de São Paulo, do Departamento de Obesidade Infantil da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

Uma pena: de acordo com a OMS, a dieta média das crianças brasileiras inclui, hoje, cinco vezes mais biscoitos e refrigerantes que nos anos 70. O consumo da bebida é de 66 litros por ano, por pessoa, o que dá – pode assustar — 6 quilos de açúcar para cada uma. O problema não pára por aí. Um estudo entre crianças no Rio de Janeiro mostrou que 60% dos meninos e 78% das meninas não fazem nenhum tipo de brincadeira que envolva movimento. A Associação Americana de Cardiologia recomenda que cada um tenha, pelo menos, uma hora de atividade física por dia. Qualquer brincadeira em que o corpo se mexa livremente.

Para a endocrinologista Zuleika Halpern, tanto na prevenção como no combate ao sobrepeso e à obesidade de grau leve, é fundamental que a família mude seus hábitos. Segundo ela, a criança não precisa ser submetida a nenhuma dieta, quando os pais fazem o seguinte:

oferecem um cardápio mais saudável, com cereais integrais, verduras e legumes;
retiram do cotidiano os doces, os refrigerantes e os sucos, mesmo light;
incluem porções de frutas.

“Só isso já torna possível a perda de peso na família inteira”, considera a médica. “Em casos graves (obesidade), é preciso acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, que inclua pediatra, endocrinologista, nutricionista, professor de educação física e psicólogo, para combater as razões que levam à compulsão e de maneira adequada”, orienta Durval Damiani, que acompanha 300 crianças e adolescentes obesos no Instituto da Criança de São Paulo. “Até porque cuidar não significa obter cura imediata. A taxa de sucesso no tratamento da obesidade infantil ainda é baixa – entre 20% e 30%. O processo é longo (os efeitos só aparecem depois de uns seis meses), difícil, caro (o caro é muito relativo, informando-se um pouquinho é suficiente para trocar os alimentos industrializados por carnes, frutas, verduras, legumes, queijos e iogurtes naturais – sem industrializados a conta do supermercado baixa muito, é só testar e conferir – sobra até prá investir nos orgânicos, ainda mais saudáveis!) e exige empenho. Se a família não se envolve, as crianças não atingem bons resultados”, diz .

Preocupadas com a mudança de hábitos alimentares, algumas empresas vêm modificando a formulação de seus produtos. Oferecem itens mais saudáveis aos baixinhos, incluindo cereais integrais, diminuem a concentração de sódio, açúcar, gordura ou até trocam versões fritas por assadas. Confira, a seguir.

(Ah, olha que interessante… Lá em cima o médico entrevistado para a matéria dizia que o alto consumo de industrializados pode ser um dos grandes culpados pela obesidade-e outros problemas de saúde com certeza – e logo em seguida, como vocês podem conferir a revista SÓ oferece opções de industrializados!!! Sugerir um fruta, verdura, queijo ou iogurte natural nem pensar!! Sugerir receitas utilizando somente ingredientes naturais nem pensar!! A idéia da matéria é boa, algumas opiniões interessantes no início, mas a partir daqui eu desconsidero tudo o que pode ser chamado de “saudável”…)

Achocolatados, leites fermentados, queijinhos e sucos

 

1. Queijo Petit Suisse Danoninho Morango e Banana com Aveia. Voltado para crianças entre 4 e 6 anos, cada porção de 90 g (2 potes) tem apenas 6% das necessidade diárias de açúcar e 108 calorias. R$4, a embalagem de 360 g.
2. Leite Fermentado Batavito, Batavo: tem sabor de frutas cítricas e Lactobacillus casei, que auxiliam no bom funcionamento da flora intestinal da criança. A caixinha de 80 g tem 51 calorias. R$ 1,50, com três unidades
3. Naturis Soja Chocolate Batavo. Sem lactose, sem colesterol e 100% vegetal. A embalagem de 200 ml tem 134 calorias. R$ 1,40
4. Toddy 3 em 1: é a combinação de Toddy + aveia+ fruta que resulta em um achocolatado vitaminado com a nutrição do cereal. Duas colheres de sopa (20 g) tem 75 calorias. R$ 4
5. Queijo Petit Suisse com Polpa de Morango Ninho Soleil, Nestlé. Baixo teor de gordura, com polpa de fruta. Sem corantes artificiais. 51 cal. O pote de 40 g tem 51 calorias. R$ 3,70, a embalagem com 8 unidades.

Achocolatados, leites fermentados, petit-suisses e sucos

 

1. Leite Fermentado Danito, Danone. Com lactobacilos vivos, ajuda a regular a flora intestinal das crianças. Disponível nos sabores morango e baunilha. Uma garrafinha de 65 g tem 44 calorias. R$ 3, com 6 unidades.
2. Queijo Petit Suisse Danoninho Potão 100 g, Sabor Uva. Indicado para crianças entre 5 e 7 anos, vem também com a opção sabor morango. Cada pote de 100 g tem 120 calorias. R$ 1
3. Ades Verão Mix Frutas Tropicais Light. A linha é composta por extrato de soja com suco de frutas natural. Não contém lactose, colesterol e conservantes. A porção de 200 ml tem 33 calorias. R$ 1,20
4. Toddynho Fit Sabor Chocolate. Além de ser 0% de gordura e 31% menos calorias (200 ml tem 126 calorias), é enriquecido com vitaminas A, C e ácido fólico, e dos minerais ferro e cálcio. R$ 3, com 3 unidades.

Barras de cereais, biscoitos e salgadinhos

 

1. Barra de Frutas Supino Malhação Banana e Morango com Cobertura de Chocolate ao Leite, Banana Brasil. Rico em fibras e 0% de gordura trans. Cada uma tem 86 calorias. R$ 3, com 3 unidades.
2. Barra de Frutas Supino Malhação Banana com Cobertura de Chocolate ao Leite, Banana Brasil. Rico em fibras e 0% de gordura trans. Cada uma tem 85 calorias. R$ 3, com 3 unidades.
3. Bisnaguinhas Seven Boys Original: livre de gordura trans. A porção de 40 g (2 bisnaguinhas) tem 118 cal. R$ 2,30
4. Choco Snack de Morango, Nestlé. Biscoito de milho, trigo e aveia com recheio de morango e cobertura de chocolate branco. Rico em fibras, 1 unidade (30 g) tem 122 calorias. R$ 1,90
5. Choco Snack de Morango, Nestlé. Biscoito de milho, trigo e aveia com recheio de morango e cobertura de chocolate ao leite. Rico em fibras, 1 unidade (30 g) tem 119 calorias. R$ 1,90

 

1. Passatempo Comics Leite, Nestlé, embalagem 100 g. É rico em cálcio, fibras e proteínas. Cada porção de 30 g tem 132 calorias. Não contém gordura trans. R$ 1,70
2. Passatempo Comics Chocolate, Nestlé, embalagem 100 g. É rico em cálcio, fibras e proteínas. Cada porção de 30 g tem 132 calorias. Não contém gordura trans. R$ 0,75
3. Elma Chips Kids Batata Frita Sabor Frango. Sem gordura trans, 70% menos gordura saturada e 25% menos sódio que a versão tradicional. A porção de 40 g tem 148 calorias. R$ 1,40
4. Splipts Biscoito tipo Snack Sabor Cream Cheese, Adria. Salgadinho assado e crocante, sem gordura trans. A embalagem de 40 g tem 180 calorias. R$ 0,90

Cereais matinais, farinhas e achocolatados enriquecidos

 

1. Cereal Radical Nescau Ball com Cereal Integral, Nestlé. Contém vitaminas, minerais e carboidratos complexos. A porção de 30 g (¾ de xíc. chá) tem 116 cal. R$ 5,20
2. Cereal Matinal de Milho com Mel Gold, com Cereal Integral, Nestlé. Rico em vitaminas, cálcio, ferro e zinco. A porção de 30 g (¾ de xíc. chá) tem 112 cal. R$ 5
3. Cereal Matinal de Milho Sabor Chocolate Estrelitas, Nestlé. Feito com cereal integral, é rico em 8 vitaminas, cálcio, ferro, zinco e fósforo. A porção de 30 g (¾ de xíc. chá) tem 114 cal. R$ 5,30
4. Farinha Láctea Nestlé. É feita com cereal integral. Fonte de ferro e 11 vitaminas. A porção de 30 g (4 col. sopa rasas) tem 118 calorias. R$ 5,30 (lata)

 

Molhos e papinhas

 

1. Sopinha de Carne, Legumes e Gema de Ovos, Nestlé. Feita com óleo de canola e de milho. Contém menos sal. O pote de 115 g tem 103 calorias. R$ 2,30
2. Papinha de Banana com Aveia Nestlé. Sem adição de açúcar. O pote de 120 g tem 73 calorias. R$ 2,30
3. Coqueiro Kids Patê de Atum Sabor Catchup. Naturalmente rico em ômega 3 e proteínas. A porção de 10 g (1 col. chá) tem 16 calorias. R$ 4,70
4. Coqueiro Kids Molho de Atum para Macarrão Sabor Pizza. Feito com atum em molho de tomate, é rico em proteínas e ômega 3. A porção de 60 g (3col. sopa) tem 38 calorias. R$ 3

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

6 comentários

  1. Pat, fiquei um pouco chateada quando vc diz “as pessoas acham que é comer, comer, comer e depois diminuir o estômago” porque isso fala um pouco da minha história. A questão é maior do que essa. Ao falarmos de alimentação, estamos falando de sentimento, de amor que passa de mãe pra filho. E de mães que não estão preparadas psicologicamente para entender o que está por trás de hábitos alimentares, da criação de hábitos alimentares saudáveis. Nos primeiros anos, a alimentação da criança está muito ligada ao sentimento da mãe e ao próprio conforto, e muitas vezes isso se confunde, transformamos qualidade em quantidade, mães e crianças. Pessoalmente acredito que o hábito é mais importante do que a genética, por isso sou tão preocupada em não repetir com minha filha o que aconteceu comigo. Na minha casa, por conta de um histórico familiar de obesidade, tudo era proibido. E isso tornou-se uma obsessão. O proibido virou atraente, virou objetivo. E tornou-se uma compulsão. Enfim, por trás da obesidade do adulto, tem sempre uma história de “instrução alimentar” errônea, é o que eu penso. Por isso sempre fui a favor de, além dos cursinhos oferecidos para gestantes sobre parto, cuidados com o bebê, banhos, etc., que tivéssemos cursos de educação alimentar. Porque me entristesse ver as mães entupindo seus filhos de porcaria, obrigando-os a comer quando não tem fome, e depois chamando-os de gordos e barrigudos arruinando sua auto-estima. enfim, resolvi escrever porque me tocou, mas estou no trabalho e sem poder desenvolver muito o assunto… Noutro dia faço um texto mais completo. bjs!

  2. Bianca, realmente eu posso não ter sido muito “feliz” na minha colocação, mas confesso a você que quando escrevi exatamente essa frase que você citou, estava pensando eu uma pessoa em especial, uma conhecida minha que agiu exatamente dessa forma: comeu, comeu, comeu e depois pagou um bom dinheiro para a cirurgia de redução de estômago- sendoque na minha opinião e na opinião do meu marido médico e outros médicos amigos nossos o caso dela era somente questão de uma boa dieta e algum exercício físico diário.

    Ela nunca foi obesa mórbida!

    Era e ainda é uma pessoa sem noção nenhuma de boa alimentação para ela e muito menos para os filhos. Na casa deles só se comem besteiras, comidas processadas, altamente industrializadas e muuuuuuito refrigerante. Ela agora está magra, magérrima – troca um prato de salada por um bombom e obviamente se satisfaz com isso, mas ocm toda certeza não se nutre.

    Fico pensando no tipo de exemplo que têm os filhos dela, com 8 e 6 anos, se não me engano.

    Tudo o que você falou está certíssimo e é um problema cultural muito forte! As mães não admitem ver filhos sem comer. As pessoas em geral não acreditam que uma criança possa ser feliz sem doces, balas e chocolates. As pessoas em geral não admitem que uma fruta madura, um iogurte fresquinho, uma salada bem colorida ou uma carne bem temperada possam ser as maiores gostosuras do mundo.

    E é por aí que muita gente caminha para a obesidade, você tem toda a razão!

    Aqui em casa eu determinei a mais importante das regras: a comida não é valorizada em absoluto, nem para o lado positivo e nem para o lado negativo. O momento das refeições existe, temos boa comida à mesa, variedade, saudabilidade. O prato de cada um é feito. Quer ocmer? Ótimo! Não quer comer? Não precisa, mas comida então é só na refeição seguinte.

    Quer provar alguma “guloseima” que eu considere não saudável? Se meu filho tiver a iniciativa, ver e pedir, prova o que quiser, sem maiores sustos. Mas eu não mostro, não ofereço e procuro não ter em casa. Se ele não vê, se ele não conhece, dificilmente vai se interessar. Mas EU NÃO OFEREÇO, e acho que isso faz toda a diferença!!!

    Adoraria que você, se tiver tempo e disposição, escrevesse mais sobre tudo isso. É o ponto de vista de alguém que viveu a obesidade, se livrou dela através da cirurgia e que, ao invés de se acomodar no resultado dela, está uscando opções não só para uma vida magra, como também para uma vida saudável de verdade!

    Espero que você e todo mundo que leu meu texto compreenda e me dê o devido desconto… Afinal, vocês não podiam adivinhar que eu escrevi tudo o que escrevi pensando numa pessoa em especial, não é mesmo?

  3. nossa no final parece até que a Nestlè pagou a matéria, pura propaganda.

    Isso me irritou e irrita tanto! Você acertou em cheio em todos os pontos. E basta realmente um tiquinho de educacao alimentar e bom-senso para fazer o certo. Bianca, me desculpe, mas compulsao é problema psicológico. Matar é proibido e nem por isso você sai matando por aí. Porque entao comer descontroladamente?

    Um dos agravantes da obesidade infantil é a falta de leite materno e a preocupacao das maes em dar fórmula para ter bebês gordinhos!

  4. Pat eu tenho 2 filhos a Gi de 15 e o Pedro de 6. A Gi é um palitão tipo o pai e o Pedro pesa 35 kg e é grandãooooo, identico aos meus irmão que na adolescencia viraram palitos rsrsrs. Quem olha o Pedro gigantão lembra um pouco aquelas crianças do interior que as tias dizia: Lindo! Gordo e corado! Mas esta fofura dele não tem nada haver com substancia sabor comida. Nunca colocou salgadinho, Mclanche infeliz, refrigerantes ou qualquer porcaria na boca. Aqui é arroz, feijão salada, carne e se tiver um lanche ele já vai falando cadê a janta? Então acredito que também há uma certa “CRIANÇA PADRÃO”onde agora criança saudável é criança magrinha… Meus sobrinhos são magrinhos, magrinhos, mas o prato principal na casa deles é “MINOJO”, COCA, BATATA CHIPS, MCINFELIZ, etc… Prefiro o meu Pedro fortão como mocotó e arrroz, feijão, salada e muita fruta que ele adora! Um grande abraço Bete

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