ARTIGOS

Música, maestro!!!

A tarde está passando agradabilíssima aqui em casa hoje, ao som de valsas e mais valsas de um DVD do concerto de Ano Novo que ocore todos os anos em Viena.

Lindo, mas um programa que eu nunca imaginaria que uma criança de dos anos pudesse gostar tanto…

Pois meu filho de exatamente 2 anos e 3 meses está AMANDO!!

Coincidentemente, achei esse interessante artigo no site Guia do Bebê e resolvi reproduzi-lo aqui, porque música boa é tudo de bom, em qualquer idade!!

Aprendendo fazendo música

Pode até ser um pouco desafinado ou meio fora do ritmo, mas basta ouvir o som de algumas notas musicais para os pezinhos começarem a acompanhar a melodia. Cantando, tocando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é aliada do desenvolvimento saudável da garotada.

Você sabia que os ouvidos do bebê já estão desenvolvidos ao quinto mês de gestação? Há quem defenda que os recém-nascidos reconhecem a música que a mãe ouviu durante a gravidez e até conseguem despertar ou adormecer conforme o tipo de música que ouvem. Existem estudos que indicam que o feto pode ouvir e reagir ao som e ao movimento, mas, até o momento, nada está provado.

Sabe-se que, além de influenciar o estado de espírito da criançada, a música, por envolver várias áreas cerebrais ao mesmo tempo, é uma atividade integradora que pode servir como uma espécie de treino precoce do cérebro. Assim, a aprendizagem da música desde cedo é capaz de facilitar a assimilação de várias matérias, como a matemática, por exemplo.

Isso porque a audição da música exercita o cérebro, e quanto mais o cérebro for estimulado, maior será a capacidade de aprender. Ao formar um acorde, um novo som ou uma harmonia melodiosa, a pessoa, indiretamente, está ativando o domínio de cálculos puramente matemático.

Por todos esses motivos, a educação musical está fazendo parte da programação de muitas pré-escolas, devido à importância não só como entretenimento, mas também no auxílio do aprendizado da fala e na coordenação motora. A música tem, ainda, o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música aprende a conviver melhor com as outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso. Por outro lado, quando aprende a tocar algum instrumento, também é capaz de ficar sozinha sem se sentir solitária ou carente de atenção.

A musicista e autora do livro “A Música de Todos os Tempos”, Adriana de Oliveira Ribeiro, explica que a criança, durante seus primeiros anos de vida, tem seu potencial adormecido. “O contato com a música de qualidade estimula a criatividade e permite que o pequeno tenha equilíbrio”. Segundo ela, a partir dos quatro anos já é aconselhável que a criançada comece a ter contato com instrumentos musicais.

Bruno Thadeu

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

1 comentário

  1. Tudo que foi dito nesse artigo é pura verdade, há estudos feitos na Inglaterra e EUA sobre a reabilitação de pacientes com AVC e bebês com paralisia cerebral onde a musicoterapia produz efeitos fantásticos. Sei disso pois na época que fiz minha especialização em Musicoterapia na UFPEL meu TCC foi sobre esse assunto.
    E tem mais crianças onde os pais ou seus cuidadores cantam para eles mesmo que ainda nem falem e até mesmo na gestação, estas crianças desenvolvem melhor sua forma de expressão. Tem até uma caso, que não sei se verídico, mas contado no curso, de um violoncelista que tocava super bem uma peça muito difícil de um determindado compositor, apesar dos poucos estudos da mesma, então ele descobre que sua mãe pela época da sua gestação estuda essa peça……

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