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Carinho de Mãe

Picture 5Já faz algum tempo que sou fã dos textos da neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel, e outro dia desses li um texto dela sobre carinho de mãe que achei bom demais. Aliado a este texto, no mesmo caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo, uma entrevista sobre a delicada relação entre mães, filhos e babás.

O texto e a entrevista me fizeram pensar sobre como andam muitas famílias hoje em dia, entregando cuidados e afetos nas mãos de babás, que por melhores que sejam (e muitas vezes são excelentes profissionais), são apenas profissionais cumprindo seu dever, exercendo sua profissão. Algo muito distante de ser pai ou mãe de verdade.

Ando me perguntando se muitas crianças de hoje em dia não estão carentes de pai e mãe, no sentido mais simples e puro, carentes de um carinho, uma brincadeira, de ganhar comida na boca, fazer bagunça no banho, assistir a um bom filme juntos, brincar, ler um livro, passear, fazer nada de vez em quando. Pais, mães e filhos. Só. Sem interferência e sem ajuda de ninguém. Porque pais e mães dão contado recado SIM, só precisa um pouco de boa vontade!

O artigo da Suzana:

Só alimentar não basta…

Interessado em entender o que é a figura da mãe para um bebê, no final dos anos 1950 o psicólogo Harry Harlow separou bebês macacos de suas mães logo após o nascimento e deu-lhes todos os cuidados médicos e nutrição. Mas os animais, criados em isolamento, morriam.

Notando o apego que os filhotes criavam aos panos que forravam a gaiola e às protuberâncias metálicas de algumas delas, Harlow criou um experimento que fez história: passou a criar os bebês macacos na presença de um manequim de arame, aquecido e com rosto, que oferecia uma mamadeira, e de outro, igualmente aquecido e com rosto, que não provia alimento, mas era recoberto de toalha macia.

Resultado: os animais passavam o tempo necessário para se alimentar na “mãe nutridora” e prontamente corriam para a “mãe macia”.

Que, veja bem, não dava carinho -mas aceitava as carícias do filhote, que passava boa parte do dia explorando seu “rosto” e o tecido de seu “corpo”. Era para ela, e não para a “mãe nutridora”, que os animais corriam quando amedrontados; era ela, e não a outra, cuja presença tornava os animais seguros para brincar com outros macacos.

O experimento de Harlow soa cruel hoje, mas, na época, apenas repetia a norma de tantos orfanatos e hospitais, seguida por muitas mães, de deixar bebês sozinhos em seus leitos, segurando-os somente para alimentá-los.

Nas instituições, mesmo se criados sob condições médicas perfeitamente controladas, os bebês morriam -como os filhotes sem mãe-manequim de Harlow.

Somente nos anos 1980, quando a norte-americana Tiffany Field e sua equipe começaram a massagear sistematicamente bebês prematuros em unidades neonatais, com resultados maravilhosos, constatou-se o maior dos poderes da mãe: dar carinho a seus filhotes.

Com um sistema de nervos especializados em detectar carícias -a demonstração mais inequívoca de não estar sozinho no mundo-, o cérebro do bebê dá mais valor a quem o embala e aconchega do que a quem o alimenta.

No Canadá, o neurocientista Michael Meaney hoje explica por que: o cérebro de quem recebe carinhos maternos muda sua resposta ao estresse pelo resto da vida e gera um indivíduo mais tranquilo, saudável -e propenso a passar o carinho adiante.
Pouco importa se a mãe que acaricia é biológica ou adotiva. Se você recebeu carinho, você teve mãe -e seu cérebro se lembrará disso (e dela) pelo resto da vida.


SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora do livro “Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor” (ed. Sextante) e do blog “A Neurocientista de Plantão”

( www.suzanaherculanohouzel.com )

A entrevista:

Babás X mães

Babás assumiram todas as tarefas de cuidado, em vez de servirem de apoio para os pais, afirma a autora de um livro duplo direcionado a mães e cuidadoras

RACHEL BOTELHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com a experiência de quatro anos à frente de um curso para babás criado por ela em uma escola de São Paulo, a terapeuta familiar Roberta Palermo lança o livro “Babá/Mãe -Manual de Instruções”.
O volume, que tem duas capas, contempla os dois lados dessa delicada relação. Além de oferecer dicas para que as babás exerçam bem seu trabalho, orienta as mães sobre o que esperar dessa profissional.
Para Palermo, o papel da babá é cuidar da criança na ausência dos pais e servir de apoio em sua presença -jamais assumir todos os cuidados com os filhos, como ela considera comum atualmente.
A seguir, trechos da entrevista que a terapeuta de 40 anos, mãe de um filho de sete anos e madrasta de dois adolescentes, concedeu à Folha.

FOLHA – Por que você decidiu montar um curso para babás?
ROBERTA PALERMO –
Em anos de trabalho em uma escola de educação infantil, percebi que as famílias precisam de orientação porque esperam que a babá saiba o que fazer em situações como quando a criança não quer comer. A ideia também foi ensinar as babás a falar baixo, entre outras coisas, e a solucionar problemas.

FOLHA – Hoje, a babá é presença comum nas casas de classe média e alta. Qual é o seu papel?
PALERMO –
Ela deveria ser um apoio, substituir a mãe quando ela não está em casa. Quando a mãe chega, o ideal é que a babá sirva de apoio, prepare o banho para a mãe dar, o almoço. Ela facilita a vida da mãe, mas não deve substituí-la. Mas foi isso que ocorreu: a babá tornou-se a mãe da criança nas atitudes.
Em geral, a mãe não realiza mais nenhuma atividade de cuidado, como dar banho, cortar a unha. Isso é trabalho de mãe, mas muitas dizem que pagam a babá e não vão fazer o que consideram o serviço dela.
O filho sempre prefere a mãe, mas é a babá que alimenta, que brinca, que cuida, então acontece, às vezes, de a criança sair da escola e correr para os braços da babá. Isso não pode.

FOLHA – Que funções a babá tem acumulado?
PALERMO –
Todas. Ela acorda à noite, põe o uniforme, dá o café e o almoço, muitas vezes leva para a escola. Se a mãe não trabalha fora, não pode ser assim. A mãe chega em casa cansada, diz que faz jornada dupla ou tripla, mas tem que assumir mais compromissos mesmo.
No fim de semana, contrata folguista. Tudo bem às vezes -tem marido que não ajuda, então é saudável para o casamento-, mas deve-se tomar cuidado para não delegar tudo.

FOLHA – A relação entre babá e mãe costuma ser delicada. Quais são as principais causas de conflito?
PALERMO –
Quando a babá não compactua com alguma regra, por exemplo. A mãe deixa claro que não é para dar refrigerante, mas a babá não entende a razão e dá. Isso é totalmente inadequado. A babá tem que seguir a regra da mãe, por mais que lhe pareça absurda.
Da parte da mãe, desautorizar a babá na frente da criança é inadequado porque faz com que ela perca o poder de educar a criança. Outra coisa é mudar a maneira de falar com outras pessoas para a babá não entender -passando a falar em outro idioma, por exemplo. Isso é indelicado e acontece muito.

FOLHA – De que maneira a babá pode ajudar na educação das crianças?
PALERMO –
Se a babá estiver com a criança em uma festinha e ela jogar um brinquedo em outra criança, não pode fingir que nada aconteceu. Tem que agir como a mãe agiria.
Há mãe que não deixa a babá chamar a atenção da criança.
Muitas vezes, elas querem proteger o filho porque se sentem culpadas por sua ausência.

FOLHA – O que os pais querem dessa profissional?
PALERMO –
Que brinque o tempo inteiro e mantenha tudo organizado e funcionando. Querem que seja uma pessoa que nunca mente, nunca machuca e que siga as regras da mãe. Em algumas casas, fica preestabelecido que as mães fazem alguma atividade, mas normalmente é tudo com a babá. E como explicar para a criança que a mãe está em casa, mas ela precisa tomar banho com a babá?

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

15 comentários

  1. Pat! Otimo texto!! Conheço algumas familias ausentes assim!E acho que o maior problema está quando a pessoa que cuida do seu filho não é uma boa pessoal e daí acontece esses casos de agressão e abuso infantil…imagine o trauma na criança!! Há pais que precisam refletir e pensar em passar maior tempo com seus filhos, dando carinho e educação, que são fundamentais sempre! Mas as vezes eu acho que infelizmente há mulheres que tem filhos apenas para a “sociendade”….para que de alguma forma se “afirmem” como reprodutoras, mas na prática não fazem juz a esse papel!…Isso é revoltante!

    Parabéns pelo post!
    Bjs Fe. :;

  2. Adorei o texto. Sempre tive a preocupação de estar sempre ao lado do meu filho. Quando em um determinado momento precisei decidir se eu seria um aprofissional que tivesse de sacrificar o meu filho, decidi por ele! Obrigada por postar esse texto. ABraço, Nil :)

  3. Está na hora de refletir”O SUCESSO COMPENSA O FRACASSO DO LAR?”Sabemos das dificuldades enfrentadas por nós mulheres que temos que sair pro trabalho,pois muitas vezes somos a unica fonte de renda de 1 família.O tempo fica curto para aproveitar com a familia,e os filhos saem perdendo sempre.Mas se o tempo com os filhos torna-se cada vez menor,que ele seja então DE MUITA QUALIDADE,assim fará td a diferença!!!!!!!

    1. Vania, o que mais me espanta não são mães saindo para o trabalho e deixando filhos com cuidadoras. Isso algumas vezes, como você disse, é mais do uqe querer, é necessário, infelizmente. O me espanta realmente são mães que ficam em casa e ainda assim delegam os cuidados com os filhos para outros…

      Eu me espanto, mas procro não criticar. Cada um sabe o que é melhor para si e para sua família…

  4. Ótimo texto, quando se fala que a babá, deve ser um apoio para os pais, e não somente para a mãe, pq o pai precisa auxiliar nas tarefas, e principalmente na educação dos filhos! A mãe pode ser uma mãe maravilhosa, mesmo tendo um trabalho o dia inteiro. Eu, após ter meu filho, tive que tb decidir minha vida, ou ser aquela pessoa, com saláro minimo, ficar em casa, com salário apenas do marido, ou enfrentar querer ser uma profissional dos meus sonhos, e assim poder ajudar meu filho tb no futuro, e não apenas quando bebe e criança. Pq meus pais, não puderam me dar estudo universitário!! Portanto, após ele nascer, trabalhava o dia inteiro, fiz a faculdade a noite, em uma cidade a 75km distante da cidade onde moro, cuidava da casa, e principalmente dava toda atenção ao meu filho, e foi onde entrou o pai, ele fez de tudo, para amenizar um pouco da falta da mãe. Nunca deixei de fazer as coisas, desde cortar uma unha, dar um banho, brincar, passear, e principalmente dialogar, dialogar muito e sempre em todas as ocasiões. Sempre estive presente nas reuniões das escolas, ou das creches, onde deixava ele durante o dia, caso eu não poderia comparecer, o pai dele comparecia. A minha opinião é que a mãe deve sim ser uma grande profissional, para tb dar um exemplo de sucesso para o filho, mas jamais esquecer de ser uma grande MÃE, com a ajuda do pai, em todos os sentidos, carinho de mãe, é demais importante, assim como carinho de pai tb é demais importante, é um conjunto dos dois. E hoje, fico feliz, pq vejo que somos os maiores amigos, ele vê nos pais os maiores amigos, e até hoje, temos o dialogo acima de tudo. E ele tem maior orgulho dos pais, e até fala em seguir a minha profissão. Foi dificil, me via as vezes, tendo que me dividir em várias, MÃE, esposa, estudante, profissional, dona de casa, mas graças a Deus, a dedicação, ao esforço, ao apoio do PAI(marido) tudo está dando certo.

  5. Pat, concordo com você, mais uma vez. Deixei a carreira profissional de lado e dedico-me exclusivamente a cuidar dos meus 2 filhos. Minha menina de 5 anos e meu menino de 2. Passamos por apuros recentemente, pois meu marido perdeu o emprego nesta crise financeira e tivemos que nos adaptar à nova situação. Penso em formas de fazer dinheiro para ajudar, mas sempre em algo que me ocupe somente meio-período. Posso terceirizar a casa, mas não os meus filhos. E acho que todas as mães deveriam ter a opção de se dedicarem somente aos filhos, ao menos por 2 anos, nem que tivesse que haver auxílio governamental pra isso. Mais que uma escolha, é um direito.

  6. é um artigo interessante, mas é uma pena que só o afeto da mãe é enfatizado, ninguém fala do carinho do PAI e como tb é importante.

    Às vezes estes artigos fazem com que as mães q tem q trabalhar culpadas e não é legal. Hoje em dia e principalmente com a crise financeira muitos PAIS estão perdendo o emprego porém várias mães conseguiram manter o emprego e sustentam a família – já pensou se a mãe tivesse ficado em casa?

    Sim é importante carinho de mãe, mas hj em dia nem todo mundo consegue ficar com uma renda só. Eu tb considero carinho de mãe daquela mãe que sai pra trabalhar pq está tentando dar o melhor pros filhos – educação, alimentos de qualidade etc

    1. Fernanda, você tem toda a razão! Os pais, mais do que nunca, participam (ou pelo menos deveriam participar) cada vez mais da vida dos filhos, sua educação, seus modos, seu jeito de ser, afinal na “hora de fazer”, a \participação do pai é fundamental!!! E deve ser assim para o resto da vida!

      Peço desculpas aos pais! E na verdade acabei focando muito mais, ou somente nas mais, porque assim o fizeram os dois artigos que transcrevi!

      Quanto às mães que trabalham, e até aquelas que não trabalham. Eu convivo com todo tipo de mães, seja na vida pessoal ou na vida profissional. O que me espanta não é a mãe que PRECISA ou QUER trabalhar e nessa hora delega os cuidados com os filhos. O que me espanta são mães que precisam ou querem trabalhar e mesmo nas horas de folga, não convivem com os filhos, não cuidam deles, porque acham mais fácil delegar essa “tarefa chata” para uma profissional – a babá “oficial” ou a “folguista”.

      O que me espanta ainda mais são mães que NÃO trabalham fora, que poderiam se dedicar mais aos filhos, mas preferem delegar as “tarefas chatas” a uma profissional e, pior, ainda contratam uma folguista para as folgas das oficiais!! Eu conheço muitas mães assim!

      Eu não critico ninguém, e muito menos quero convencer ninguém de nada, mas me dou o direito de não concordar e achar um absurdo!

  7. Pat
    O que me espanta são mães que precisam ou querem trabalhar e mesmo nas horas de folga, não convivem com os filhos, não cuidam deles, porque acham mais fácil delegar essa “tarefa chata” para uma profissional – a babá “oficial” ou a “folguista”.
    É justamente disso que falo,se o tempo com nossos filhos é curto,td bem,mas que ele seja de qualidade!Sou educadora a 25 anos,tenho 3 filhos,Vitor 23 anos,Hêitor 22 e Sophia com 4.Sempre trabalhei,mas o tempo que tinha p/ curti-los,eram intensos,sentava-me com eles no chão p/ brincar,fazia comidas saudáveis p/ eles e com eles,minha filha caçula quer ser chefe de cozinha qdo cresces,adora me ajudar na cozinha,claro que com td segurança,rssss.Fazem dois anos que estou afastada do serviço,pois sofri um acidente e fraturei o femur,e na cirurgia p/ colocar pinos e platina contrai uma osteomielite(estou em tratamento q parece não ter nunca resultado satisfatório),mesmo assim,apesar de dores intensas24hs por dia,venho aqui buscar receitas saudáveis e dicas enriquecedoras para o bem da minha família.
    Disso não devemos nos esquecer,não importa oqto de tempo q temos com os filhos,mas como esse tempo está sendo aproveitado!Um abraço a tds as mães que suam pra dar uma vida digna para família e não perdem o rebolado!!!!!!!!!!!!!

  8. Trabalhei 7 anos com crianças na cozinha, e adorava ver aqueles olhinhos brilhando no preparo e resultado da receita .
    Eu dava aulas de culinária infantil e educação Nutricional para crianças e adolescentes
    Gostaria muito de voltar a trabalhar nesta area se vocês souberem de alguma vaga, comunique-se comigo! tchau ! abraços!

  9. Olá, meu filho Eduardo tem 5 anos e eu sou mãe 24hrs, não trabalho fora e tenho a felicidade de compartilhar todos os momentos ao seu lado, meu marido qdo está em casa me ajuda e muito, brinca, dá banho, comidinha na boca e coloca para dormir. Mas quem faz tudo isso no dia-a-dia sou eu. Há cerca de 2 meses me deparei com a seguinte situação: a de que ele aos 5 anos é preguiçoso para fazer desenhos, escrever, somente quando está muito entusiasmado (me fugiu a palavra) mas enfim, e a professora me relatou que isso se deve porque muita vezes a criança que não come sozinha, não escova os dentes sozinha, acaba tendo mais preguiça, mas acontece que ele é a criança que melhor fala de todas as turmas, se comunica como uma criança com no mínimo o dobro de idade dele, ele tem um vocabulário fantástico, fala corretamente, as vezes escorrega no portugues, mas nada sério, ele tem saída para todas as perguntas, é comunicativo. Uma criança que desde cedo sempre falou muito, uma coisa que ao meu ver deveria ser valorizada pelos professores, ele fala num tom mais alto, ótimo com uma oratória dessa eu acho que deveriam aproveitar mais, porém ao contrário é preciso tolher…um carinho de dar comida as vezes, pq na maioria estamos fazendo refeições juntos, é melhor evitar, falar alto no meio de tantas crianças tímidas e apáticas é prejudicial, ter preguiça de escrever aos 5 anos não é bom? o mundo está de cabeça para baixo mesmo…Estou começando a entender pq alguns pais preferem a educação em casa onde vc prioriza o que é melhor para o seu filho. Quero motivá-lo cada vez mais a oratória, quero que ele fale melhor ainda e tenha o dom dela, porque se ele tem preguiça de escrever, ninguém é perfeito mesmo. Mas não posso deixar tolherem meu filho naquilo que acho que ele tem de melhor sua oratória.

    1. Caroll, enxerguei exatamente a mim e meu filho no teu depoimento… O mundo hoje está carente de filhos cuidados exclusivamente por suas mães, mimados por ela, no melhor sentido da palavra, e quando no meio de outros, passam por anormais…Continue sempre assim e imponha seu jeito mãezona de ser e deixe seu filho ser ‘filhinho da mamãe’!!!

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