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Sobre o paladar do bebê…

Estou agora mesmo lendo uma matéria enorme e interessantíssima sobre o que realmente acontece com os bebês enquanto ainda moram na arriga de suas mamães. O texto é claro, interessante e muito informativo…

Imagem: RevistaGeo.com.br

Vou transcrever aqui o trecho que fala sobre o paladar do bebê, mais um estímulo para  que nós mamães tenhamos uma alimentação saudável e muito variada – a nossa variedade alimentar vai influenciar no quão variado será o paladar do bebê. A matéria completa você pode ler CLICANDO AQUI.

O FETO TAMBÉM é preparado no ventre para os odores e sabores de seu futuro ambiente de vida. O aroma dos alimentos maternos penetra no fluido amniótico e estimula os receptores de olfato e paladar da criança. Isso vale principalmente no final da gravidez, quando o feto bebe regularmente líquido amniótico.

Benoist Schaal, diretor do Centro Europeu para Ciências do Paladar, em Dijon, na França, comprovou o quanto essa experiência pré-natal é marcante. Ele pediu a um grupo de futuras mães que consumissem bolachas e balas de anis durante as duas últimas semanas de gravidez. Assim que as crianças nasceram, o pesquisador lhes deu para cheirar uma amostra de essência de anis: todos os bebês ficaram imediatamente alegres e começaram a mexer a boca como se estivessem lambendo ou sugando.

Mas os recém-nascidos, cujas mães não tinham consumido anis, reagiram de modo bem diferente: faziam caretas, choravam ou simplesmente não manifestavam nenhuma reação. “Substâncias aromáticas conhecidas parecem construir uma ponte olfativa entre a vida no útero materno e no mundo exterior”, elaborou Schaal.

Além disso, um odor já conhecido indica ao recém-nascido o caminho para sua fonte mais importante de alimento: o peito da mãe. Pois os aromas permeados no fluido amniótico também se encontram no leite materno. “Não é qualquer instinto que regula o comportamento de busca pelo mamilo”, explica o neurobiólogo Gerald Hüther, de Göttingen, na Alemanha. “Na realidade, a criança só segue seu ‘nariz’, seu olfato. O recém-nascido sabe qual é o cheiro do lugar que promete familiaridade, segurança e alimento”.

Entretanto, o feto não se adapta apenas ao cardápio da mãe, ele também se adequa à quantidade de alimentos que o aguarda após o nascimento. Se a mãe come pouco durante a gestação, porque está passando fome ou fazendo um regime, o sistema digestório do feto é programado para um aproveitamento máximo de reduzidos volumes de nutrientes.

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

3 comentários

  1. Pat!
    Interessante a reportagem! Tenho uma filha hj com 33 anos. Na gravidez dela eu só comia uva itália e mais quase nada, cheiro de molho, nem pensar!… nada apetecia. Quando ela nasceu mamava tão pouco que no final do primeiro mês eu já não tinha mais leite. Assim, acredito que o organismo dela aprendeu a aproveitar tudo porque hj ela come pouco e engorda com facilidade.
    Beijos e boa sorte com teu bebê!

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