Você já ouviu falar dessa doença? É um problema complexo e bem desagradável, mas pode ter controle. Conhece a dieta baixa em FODMAPs, que tem se mostrado excelente para controlar os sintomas?
Sintomas mais comuns
A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio gastrointestinal que pode apresentar os seguintes sintomas:
- Dor ou desconforto abdominal
- Alteração na frequência das evacuações
- Diarreia
- Constipação (prisão de ventre)
- Distensão abdominal (aumento de gases)
- Alteração no aspecto das fezes (presença de muco)
- Diminuição de apetite
- Sensação de esvaziamento incompleto do intestino
Um bom médico é pode te dar um diagnóstico após uma consulta detalhada e eventuais exames que o profissional julgue necessário, e isso é importante para buscar o melhor tratamento. Mas sendo essa uma doença do aparelho digestivo, não precisa ser nenhum grande gênio para entender que a sua alimentação faz toda a diferença no controle da doença. E essa doença tem estado tão na mira dos pesquisadores, que uma universidade na Austrália, a Monash University, criou todo um protocolo alimentar que tem ajudado muitos pacientes a melhorar seus sintomas.
E por que afinal eu me interessei por FODMAPs?
A primeira vez que eu ouvi falar na dieta baixa em FODMAPs – essa criada pela Monash University, foi através de uma cliente que precisava segui-la e me passou um resumo das recomendações para que eu pudesse ajustar o cardápio delivery dela. Curiosa que sou, fui saber mais sobre o assunto.
FODMAP é um acrônimo para “Fermentable Oligo-, Di-, Monosaccharides And Polyols”, que traduzindo para o português é Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis Fermentáveis. A restrição de ingredientes contendo essas substâncias tem se mostrado muito benéfica para os sofredores da SII, Síndrome do Intestino Irritável.
Ao mesmo tempo em que essa cliente apareceu, o assunto também veio à tona em outras rodas de conversas, com médicos e nutricionistas amigos. O que eles me contaram é que ao sugerir essas restrições aos seus pacientes todos eles ficavam assustados, sem saber como começar, sem saber como fariam para seguir a dieta tão importante para eles.
Novo desafio
Eu, que adoro um desafio, resolvi pensar em algumas receitas para ajudar essa turma, e na verdade graças à primeira cliente e outras que apareceram pelo caminho com as mesmas necessidades, eu já vinha adaptando receitas minhas, então montar um e-book com essas receitas foi o caminho natural.
O assunto é novo para mim, mas as coordenadas para acertar as receitas são muito bem explicadas pela Monash University, então o e-book saiu e ficou pra lá de saboroso, com receitas para seu café da manhã, almoço, jantar e lanches. Tudo de acordo com os princípios estudados.
Na verdade são receitas que qualquer um pode consumir, o que é melhor ainda, já que a pessoa que sofre de SII não precisa mais ser castigada com refeições diferentes do resto da família. Todo mundo vai adorar!
Repito: é muito importante consultar um médico para um diagnóstico correto, acompanhamento e eventuais medicações que complementem as mudanças na sua alimentação. Uma boa nutricionista pode personalizar ainda mais. Eu, culinarista, tenho receitas muito saborosas para te ajudar!
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