Ontem pela primeira vez fui assistir ao tradicional Quebra Nozes, um espetáculo lindíssimo de ballet que é tradicionalmente apresentado na época do Natal em diversos teatros do mundo. Meu filho foi junto e adorou!
Como o espetáculo foi durante a tarde e a classificação era livre, o que não faltou lá foram crianças e bebês – que ao contrário do que eu imaginava, se comportaram maravilhosamente bem! Mas não é para menos, a dança, a música, os figuronos e o espetáculo como um todo são de hipinotizar.
Meu filho nunca foi acostumado à idéia de comer, beber ou beliscar quando vai a cinemas e teatros, mas ele me parece ser uma excessão à regra: a criançada lá estava se entupindo de balas, pirulitos e salgadinhos. Vocês já sabem muito bem o uqe eu enso sobre o consumo dessas coisas, mas dessa vez vou mais além: será que precisa disso para o programa ser legal? Será que precisa comer (“junk” ou saudável) para um programa ser legal? A minha família é a prova de que comida não é fundamental para um programa ser divertido!
Agora alguns vídeos do ballet (ontem assistimos à companhia Cisne Negro, mas os vídeos são variados, o que achei de melhor no YouTube e Google Vídeos)
Quando eu e meu marido fomos a SP assistir ao musical A Bela e a Fera, escolhemos o horário das 17h de um sábado – quando chegamos ao teatro levamos um susto pois o público era eminentemente infantil e meu marido achou que a criançada iria tumultuar a programação. Ao apagarem-se as luzes ficamos preparados para as primeiras demonstrações de “medo do escuro”, mas para nossa surpresa os pequenos comportaram-se ma-ra-vi-lho-sa-men-te do começo ao fim.
Por ocasião do Fantasma da Ópera em que os jovens e adolescentes eram maioria, ficamos horrorizados com a venda de petiscos por belas mocinhas uniformizadas no interior do teatro e com a falta de educação da platéia que no decorrer de todo o espetáculo conversavam, manuseavam seus celulares sem parar e praticamente arruinaram o espetáculo com os ruídos incessantes de pacotes sendo rasgados e/ou amassados.
As crianças só não se comportam bem quando não têm nada interessante para fazer ou ver. Caso contrário ficam super concentradas e seus comentários são “deliciosos”.
Quando meu filho era pequeno também percebia que as outras mães sempre levavam algo para seus filhos comerem, nos consultórios, praças, etc, associando conforto emocional à comida. Depois quando crescem essa pessoas têm que se livrar da compulsão por comida.
Adorei o comentário da Silvia “Depois quando crescem essas pessoas tem que se livrar da compulsão por comida”. Quando meu primeiro filho era pequeno (hoje já está com 10 anos e tem uma irmã de 2 anos) eu não dava balas e outros doces para ele comer e quando alguém oferecia ele sempre me perguntava antes se podia e quando eu dizia que não algumas pessoas falavam que era um absurdo eu privá-lo das “melhores coisas da vida”. Percebia que essas mesmas pessoas viviam lutando contra essa compulsão por comida, brigando com a balança e com seus filhos já grandes que adoravam porcarias e que também tinham problemas com peso. Ficava indignada pensando o que a Silvia disse. Infelizmente, na época, ainda não sabia, realmente, o que seria uma alimentação saudável; mas hoje com sites como o da Pat (para mim o melhor!) só continua sendo enganado quem quer. Atualmente saio de casa com comidinhas para minha filha pequena, mas só quando na pressa e porque ela não comeu em casa, mas busco sempre ser natural, de preferência fruta e para não precisar comer na rua.