Eu não sou vegetariana e sinceramente não recomendo esse tipo de dieta. Considero a carne importantíssima para a nossa saúde e bem estar, se bem que se é para comer carne, que seja da melhor qualidade, de animais criados soltos e nada que dê força à criações em confinamento, do tipo escala industrial, que maltrata os animais e o meio ambiente.
A questão do vegetarianismo é polêmica por isso. Tem gente que simplesmente não gosta, tem gente que é idealista e tem a turma dos exagerados (dos dois lados, vegetarianos e carnívoros). Eu sou da turma “em cima do muro”. Carne é importante sim, mas sem exageros, carne de animais criados em pasto, soltos, pastando ao sol. Eu sou contra a criação industrial (pouco comum no Brasil, ainda bem), mas sou contra viver a vida sem carne, até porque somos onívoros, preparados para comer de tudo um pouco. Nosso organismo precisa desse tudo!
Aos vegetarianos, meu respeito pela opção. Aos carnívoros de carteirinha, provem essa receita e preparem ocasionalmente. É uma delícia!
Ingredientes:
1/4 de xícara de arroz cateto integral;
2 colheres (sopa) de trigo sarraceno;
1 1/2 xícara de caldo de carne caseiro (se você for um vegetariano ferrenho, troque por caldo de legumes);
1/2 xícara de batatas descascadas e finamente picadas;
1/4 de colher (chá) de sal;
1/4 de colher (chá) de pimenta do reino preta;
1/4 de colher (chá) de alecrim fresco picado;
1/4 de xícara de cebola finamente picada;
2 colheres (sopa) de cenoura finamente picada;
2 colheres (sopa) de salsão finamente picado;
2 cebolas grandes, finamente fatiadas;
4 cebolinhas grandes, finamente fatiadas;
1 1/2 colher (sopa) de manteiga (para os vegetarianos, óleo de coco ou manteiga de palma);
1/2 pera, descascada e finamente picada.
Modo de Preparo:
Misture o arroz, o trigo e 1/2 xícara do caldo de carne em uma panela de inóx ou ferro fundido e leve à fervura;
Cozinhe em fogo médio, mexendo sempre, até que o líquido seja quase todo absorvido;
Adicione a batata, sal, pimenta, alecrim e 1/4 de xícara do caldo de carne restante; Continue cozinhando até que seque novamente;
Continue adicionando 1/4 de xícara de caldo de carne por vez até que seja absorvido e a mistura fique pastosa. Leva cerca de 20 minutos;
Reserve;
Unte uma frigideira de ferro ou inóx com um pouco de manteiga e deixe esquentar em fogo médio;
Quando a frigideira estiver bem quente, adicione as cebolas picadas, cenoura e salsão;
Cozinhe, mexendo sempre, durante 2 minutos. Tire da frigideira e reserve;
Coloque as cebolas fatiadas e a cebolina nesta mesma frigideira;
Cozinhe, com tampa, em fogo baixo durante 15 a 20 minutos, mexendo ocasionalmente;
Destampe e continue cozinhando e mexendo até que a mistura esteja caramelizada ou marrom, cerca de 20 minutos;
Combine em um recipiente a mistura de arroz, da cenoura cozida e da cebola caramelizada;
Adicione a manteiga amolecida e a pera e mexa bem até homogeneizar;
Faça pequenos hamburgueres, usando a mão ou uma forma, usando 1/4 de xícara da mistura para cada um;
Coloque os hamburgueres em um refratário de vidro untado e asse em forno pré-aquecido durante 10 minutos;
Vire e asse por mais 10 minutos ou até que estejam corados.
Pat, a diferenciação que faltou fazer aí foi entre vegetarianos e veganos. Os vegetarianos ainda comem manteiga, mel, ovos, etc, mas os veganos não… Nunca havia visto uma receita tão complexa de hambúrguer vegetal, mas parece ser fantástica! Quando você fala da batata finamente picada, pode ser ralada ou é picada mesmo, em quadradinhos, como a cebola? Um beijo…
A batata é picada em pequenos cubinhos.
Olá Pat, gostaria de comentar seu comentário. Realmente muitas pessoas acham que a carne é fundamental e saudável para nossa alimentação. A questão da alimentação é muito mais uma questão cultural. A carne é totalmente prescindível na nossa alimentação, tanto é que temos um país típicamente vegetariano a milênios, não se há vestígios de que em alguma época esta etnia já tenha se alimentado a base de carne. Pesquisas recentes conseguiram revelar que os Drávidas (originarios hindus), etnia que vivia na região do Vale do Indu a mais de 5.000 anos atrás, não comiam animais e, coinscidentemente ou não, eram os mais evoluidos de sua época.
Pois bem, o que quero mostrar é que se temos um país em que sua maioria é vegetariano e por um acaso é o segundo mais populoso do planeta, é porque a carne não faz tanta falta como se imagina, se não, teríamos um país de doentes, apáticos e anêmicos. Eu há 8 anos optei por este tipo de alimentação depois de um pouco de leitura e conhecimento sobre o assunto, nunca tive anemia e minha saúde é acima do normal.
Não vou tentar convencer ninguém a ser vegetariano, até porque acho que isto, como disse no início, parte da cultura de cada um. Mas caso queiram estudar um pouco mais o assunto verão que a maior parte do que achamos que sabemos sobre a alimentação carnívora ou vegetariana é mito e desinformação.
Pat, seu site é um sucesso!
Beijinhos
Eu não sou vegetariano, mas tenho um filho de 36 anos que o é desde os 3 anos de idade. É uma pessoa saudável, forte, inteligente.Na época, há 35 anos, fiquei preocupado com ele e estudei bastante a respeito e, durante uns 2 anos, também me tornei vegetariano. Acabei desistindo porque, como viajava muito e naquela época não haviam as opções de hoje, minha vida como vegetariano estava complicada. Desde então só como carne branca, mas a morte cruel de animais continua sendo um problema para mim. Tem outra questão aí que sempre me incomodou: é o fato de que não comemos “carne” propriamente. O que comemos, na realidade é cadáver de animais. Isso nos aproxima das hienas e dos urubus. Mas não tenho nada contra quem come carne, é opção de cada um. Vou experimentar fazer esse hamburguer, parece interessante.