Datas Comemorativas MAIS... Páscoa

Pessach, a Páscoa judaica

Chag Pessach Sameach!!

Por conta da proximidade das datas e do desconhecimento, muita gente acha que a Páscoa cristã e a Páscoa judaica são comemorações similares. Eu também pensava assim até bem pouco tempo atrás. Li bastante, conversei com uma amiga querida, grande estudiosa da cultura judaica, e descobri que não é bem assim.

Meu marido tem origem judaica e a cada dia que passa me surpreendo mais e mais em como esse povo é capaz de manter suas mais milenares tradições. Tenho lido cada dia mais sobre o assunto e aprendido muito, desde a parte histórica até, é claro, as tradições culinárias (tem cada gostosura!!).

A Bianca, também de origem judaica, me mandou um ótimo texto sobre essa data tão especial para os judeus, e eu retirei alguns trechos para reproduzir aqui. Ao final do texto, uma sugestão de cardápio para a data, pesquisada de acordo com o que tradicionalmente se serve nas mesas mais tradicionais.

A festa

Pessach, vem de passach – saltar, pular, lembrando a passagem de D’us sobre as casas dos judeus no Egito, poupando-os das pragas que lançou sobre os egípcios. Pessach é uma festa ligada à formação do povo de Israel – de “bnei Israel”, tornamo-nos “am Israel”, tendo à frente o líder Moisés. Um dos valores característicos de Pessach, importante ressaltar, é o valor da liberdade para um grupo de pessoas que vivia sob o jugo do Faraó no Egito, e que continua sendo atual, valor tanto particular como universal.

A festa de Pessach – celebrada por 8 dias, quando fora de Israel, e 7, em Israel – possui, como ponto central, a reali- zação do seder, jantar especial que, pela simbologia, conta toda a história da escravidão e da conquista da liberdade. A realização do seder; que significa ordem, é um jantar que segue uma ordem determinada, contando a história da saída do povo judeu do Egito, atende à máxima da hagada, “vehigadeta levincha” – “e contarás ao seu filho”. As crianças têm papel importante e cabe a elas a realização das kushiot, as perguntas que constam da Hagada.

Apesar do seder ser geralmente longo, se comparado a outras refeições familiares, vários costumes realizados neste fazem com que as crianças fiquem atentas e não durmam: mostrando e abençoando os alimentos simbólicos da keara de Pessach, bebendo os quatro copos de vinho, separando mais um para Eliahu Hanavi, entoando canções alegres, procu- rando o afikoman, escondido durante o seder e lendo nas hagadot, geralmente ilustradas e coloridas.

Conceitos importantes do Pessach

  • seder Pessach: refeição de Pessach
  • kearat haPessach: prato de Pessach
  • leil hasseder: noite da comemoração
  • iain: vinho
  • Chag HaPessach: festa de Pessach
  • kos Eliahu Hanavi: taça do Profeta Elias
  • Chag Haaviv: festa da primavera
  • arba kossot: quatro taças
  • Chag Hamatzot: festa de pães ázimos
  • matza/ot: pão/ães ázimo(s)
  • Chag Hacherut: festa da liberdade
  • afikoman: matza escondida
  • chag sameach: Boas festas!
  • beitza/im: ovo(s)
  • Hagada shel Pessach: livro de rezas de Pessach
  • charosset: purê – maçã e nozes
  • kushiot: perguntas de Pessach
  • zroa: osso
  • kasher lePessach: kasher
  • karpas: salsão
  • *bdikat e *biur chametz: Verificação de fermentados
  • maror: raiz forte
  • esser hamakot: 10 pragas
  • chazeret: erva amarga
  • eved/avadim: escravo(s)
  • egozim: noz/es
  • teva: cesto de Moisés
  • sne boer (baesh veenenu ukal: sarça ardente (que não queima)

A energia do Seder

Ao comemorar nosso êxodo do Egito, Pessach reflete a libertação da alma das coerções psicológicas e emocionais representadas pelo “Egito”. Aliás, a palavra hebraica para Egito, Mitzraim, pode ser também traduzida por “inibições” ou “restrições”: metzarim. Todos nós com- batemos inibições interiores e exteriores, que reprimem nosso crescimento e impedem que utilizemos ao máximo o nosso potencial. Podemos ficar paralisados pelo medo, vergonha, culpa, ressentimento, vícios. Podemos carecer da habilidade de amar, sonhar, chorar e relaxar nossas defesas, ou ficar escravizados por impulsos e sentimentos doentios de inveja, animosidade e amargura. Neste sentido, todos nós nos encontramos num ou noutro tipo de “Egito”, e o seder nos oferece a oportunidade de abandonar nosso Egito pessoal e caminhar em direção à Redenção. Abrimos nossos corações e acolhemos cordialmente em nossas vidas a energia Divina da libertação.

Extraído do Chabad News – Nissan 5763 (Gani TT)

A Busca da Liberdade

(Moacir Scliar)

O Êxodo do Egito é uma passagem dramática na his- tória bíblica, uma verdadeira inflexão na trajetória do povo judeu, que, neste momento, se mostra digno da denominação de “povo eleito”. E isto acontece não porque ele será o objeto de uma eleição. Não se trata de uma eleição nos moldes de hoje, com campanhas e voto eletrônico; não, trata-se de uma opção silenciosa, mas nem por isso menos eloqüente. Uma eleição em que, parafraseando uma expressão moderna, o povo votará com os pés, em que ele mostrará sua vontade, a sua es- magadora vontade, com uma grande marcha – a marcha rumo a uma terra, e rumo também a uma consciência grupal. Eloqüente instante em que a palavra “liberdade” adquirirá um significado concreto. A liberdade tem um mote – “deixe meu povo sair” – e tem um gesto: é preciso atravessar o mar, e depois o deserto, para ir em busca do sonho.

O relato do Êxodo envolve elementos míticos (ou uma interpretação mítica de fenômenos naturais), mas não se esgota nisso. De fato, a saída é relativamente rápida. Longo, porém, será o período em que os hebreus vagarão pelo deserto: quatro décadas, o tempo necessário para que uma geração dê lugar a outra. Também nisto – talvez muito mais nisto – o texto bíblico se revele educativo. A liberdade não depende apenas do arroubo de um líder ou de um governante. A liberdade resulta de um processo de amadurecimento. É significativo que, para os hebreus, esta fase tenha tido como cenário o deserto, um lugar árido, de poucos acidentes naturais, e onde as pessoas estão constantemente vendo-se umas às outras. Esta convivência sem barreiras é uma condição essencial para o pacto social que consolidará a liberdade. A liber- tação pode ser instantânea; a incorporação da idéia de liberdade tarda mais tempo. Mas é irreversível.

Mais do que uma celebração judaica, o Pessach é universal. Porque a liberdade continua sendo um bem relativamente escasso em nosso planeta. Não se trata apenas dos regimes totalitários que vigem em grande número de países; trata-se também de outros tipos de liberdades. Trata-se de livrar o ser humano da miséria, da doença, da exploração.

“Deixe meu povo sair” é um brado que continua eco- ando em nosso tempo. O direito à liberdade precisa ser constantemente reafirmado. E Pessach é uma grande ocasião para isto.
(Bialik)

Nomes da Festa

Chag HaPessach

Nome principal, usual e freqüente, vem do hebraico e quer dizer ‘pulou, passou’, pois D’us “passou” pelas casas dos judeus no Egito, para que não morressem seus primogênitos, uma das dez pragas do Egito (Shmot, capí- tulo XII, versículo 23).

Chag Haaviv

A festa da primavera.

Chag Hamatzot

A festa das matzot, ou pães ázimos, único alimento dos judeus, ao saírem do Egito.

Chag Hacherut

A festa da liberdade.

Símbolos e motivos, usos e costumes

Matza/ot

Pão ázimo, confeccionado sem levedura, que se come durante a sema- na na qual se comemora a festa de Pessach, como lembrança à massa que não fermentou quando os judeus saíram, com pressa, do Egito.

Hagada shel Pessach

O livro que conta a história da saída do Egito, pelos mais velhos às crianças, durante o seder de Pessach, com recitações em coro, canções e trechos para serem declamados por crianças e adultos.

Leil hasseder (noite a celebração de Pessach)

Ponto culminante da celebração de Pessach, inclui a leitura da Hagada, que se traduz na narração da escravidão e do Êxodo de Egito, contada pelos membros da família e pelos convidados ao redor da mesa festiva. Neste seder, realizado na primeira noite de Pessach em Israel e nas duas primeiras noites de Pessach fora de Israel, a família se reúne para sabore- ar os alimentos tradicionais da festa, adequados ao trecho da história que está sendo contado.
* É mitzva recitar no seder as três palavras: Pessach, matza e maror.

Kearat haPessach

Bandeja, prato especial, com lugares designados para os alimentos simbólicos de Pessach, que a compõem: charosset, maror, zroa, beitza, karpas, chazeret, cada qual com seu significado e ligação a Pessach. Ke- arat haPessach tornou-se, com o passar dos anos, um objeto onde a arte judaica se pode manifestar, expressando o encontro entre os motivos judaicos típicos da festa com a expressão artística do artesão/ artista, que usou materiais e instrumentos que se achavam à sua volta.

1. zroa, osso, é o símbolo do sacrifício pascal, que ocorria na época do Beit Hamikdash. Utiliza-se um osso de frango, queimado na brasa, ave que nunca foi ofertada como sacrifício.

2. beitza, ovo, representa a oferenda da festa, mas também é símbolo de luto. É colocado cozido, inteiro, com a casca. Antes de ser servido na refeição, é descascado e saboreado, após mergulhado em água salgada.

3. e 6. maror e chazeret, raiz forte e erva amarga. São ingeridas, em lembrança aos tempos amargos sofridos por bnei Israel, enquanto escravos. Coloca-se alface romana e raiz forte.

4. charosset, um purê de maçãs raladas, tâmaras e/ou passas, misturado com nozes, canela e/ou gengibre, com um pouco de vinho, que se assemelha à argamassa na qual trabalhavam nossos antepassados.

5. karpas, salsão (podendo ser substituído por cebola, rabanete ou batata cozida). É mergulhado em água salgada antes de ser saboreado, para simbolizar as lágrimas derramadas na época da escravidão.

Afikoman

O maior pedaço da matza, que fica no meio das três matzot colocadas juntas, e que representam a junção das tribos do povo judeu: Cohen, Levi e Israel. Outra expli- cação para as três matzot lembra os patriarcas Avraham, Itzchak e Iaakov, aludindo às mitzvot de hospitalidade (hachnassat orchim), como está descrito no episódio de Avraham, com os três visitantes que vieram anunciar a gravidez de sua esposa (Bereshit, 18:6).

É costume esconder o afikoman, para as crianças o procurarem, fazendo-as ficarem acordadas durante o longo seder. Ao final, costuma-se também presenteá-las.

*É costume/mitzva não comermos mais nada após o afikoman, para ficarmos com o gosto deste na boca.

Arba kossot

São os quatro copos de vinho, bebidos durante o se- der. Muitas são as explicações para os arba kossot, entre elas, as quatro expressões de “redenção”, mencionadas na Tora, com relação à saída do povo judeu de Egito, ou os méritos de bnei Israel no Egito, que mantiveram seus nomes hebraicos, permaneceram leais a D’us, falaram a língua hebraica e levaram uma vida moral.

Kos Eliahu Hanavi

É costume tradicional de Pessach, num determinado momento do seder, encher um copo de vinho para o profeta Eliahu. Abre-se a porta, para que ele possa en- trar, simbolizando, com este costume, a chegada de uma nova era de paz e compreensão entre os povos.

Kushiot

São as perguntas feitas na canção Ma nishtana?, que consta da Hagada, constituída de perguntas retóricas, cantadas pelas crianças e respondidas, em coro, pelos participantes no seder de Pessach, cumprindo, assim, o costume de contar, para as crianças, a história da saída de Egito.

Egozim

Brincar com egozim (nozes) é um costume antigo, que remonta aos tempos de Rabi Akiva.

*Bdikat e biur chametz

É a verificação do chametz por toda a casa e pertences pessoais, buscando por todo produto fermentado, na noite anterior a Pessach (salvo se for Shabat, quando é antecipada para a noite anterior), pois este tipo de alimento (cujos ingredientes sejam grãos de trigo, cen- teio, cevada e aveia e, portanto, sujeitos a um processo de fermentação ao entrarem em contato com a água) é proibido durante a festa.

É costume espalhar dez pedaços de pão seco, embrulhados, em diferentes lugares da casa para serem achados durante a vistoria, à luz de vela. Na manhã anterior a Pessach, após às 9h30, não mais é permitido comer chametz, e sua posse é proibida após às 10h30. O que for encontrado deve ser embrulhado e isolado para ser queimado na manhã seguinte. Alimentos usados durante o ano e não kasherizados devem ser guardados em armários trancados e, por procuração entregue a um Rabino, devem ser vendidos a um não judeu, caso não tenham sido queimados. Antes da busca recita-se a bracha:

Baruch Ata Ad-nai Elokenu melech haolam, asher kidshanu bemitzvotav vetzivanu al biur chametz.

Quando a busca estiver terminada recita-se: “Todo fer- mento ou qualquer produto fermentado em meu poder que não vi ou removi, e de que não tenho consciência, seja considerado sem valor e sem dono, como o pó da terra.”

Durante a semana de Pessach, troca-se o pão, que é chametz pela matza, que é kasher lePessach, e apenas comem-se alimentos kasher lePessach.

*Maot chitim

Antigo costume de contribuir com dinheiro para, posteriormente, ser distribuído entre os pobres, para que pudessem comprar matzot e outros alimentos necessários para Pessach.

O significado da festa para as crianças

Chag haPessach, como a maior parte das festividades judaicas, é rica em conteúdos, símbolos, jogos e brincadeiras para a criança, possuindo ainda um histórico bastante ex- tenso. Para facilitar o trabalho da professora, são propostos três níveis gerais no ensino-aprendizagem dos conteúdos ligados a Pessach, de acordo com as características pertinentes a cada faixa etária (de 3 a 6 anos de idade):

De 3 a 4 anos, as crianças já podem identificar a festividade, e dar-lhe o nome usual e freqüente, Chag Ha- Pessach. Além disto, por meio de vivências baseadas na arte, no jogo e na brincadeira, na música, na culinária e na experimentação, poderão conhecer parte dos símbolos da festa: matza, Hagada, kearat haPessach, iain, egozim e afikoman. Alguns costumes característicos de Pessach que enfatizem o “aqui e agora” poderão ser vivenciados.

* Nesta faixa etária, inicia-se o conhecimento das mitzvot básicas: bdikat chametz, biur chametz, leil has- seder, kushiot, afikoman, arba kossot, todas vivenciadas. A realização de sdarim na própria escola é importante, pois poder participar desta cerimônia, com seus colegas, fará com que as crianças se sintam à vontade, quando es- tiverem com suas famílias, reconhecendo e identificando os símbolos e os rituais.

De 4 a 5 anos, quando a criança já manifesta compreensão mais intuitiva, e não somente concreta, seus conhecimentos de costumes e símbolos se vão amplian- do (acrescenta-se kos Eliahu Hanavi, maror e charosset), assim como se vão ampliando os ambientes de vivência: em casa, na escola, na comunidade. Nesta época, a criança já pode entender a história de Pessach e seu significado, contada em linguagem simples, além de poder compreender mais facilmente certos valores sociais e sentir empatia por personagens e imagens históricas (segue sugestão da história de Pessach adaptada).

A criança pode aprender os nomes adicionais de Pessach e seu contexto, além dos símbolos e costumes e seus significados, vivenciados pela família e pelo ambiente próximo.

* Nesta faixa etária, a criança já pode conhecer as mit-zvot básicas e seus conceitos (mitzvot de bdikat chametz, biur chametz, leil hasseder, kushiot, afikoman, arba kos- sot), não somente vivenciadas mas também comentadas e exemplificadas, além da importância de Moshe, como líder de nosso povo.

De 5 a 6 anos, juntamente com a experiência que a criança vai acumulando, ela passa a compreender mais profundamente o significado de costumes e símbolos relevantes, que são de valor para o povo judeu. Revela curiosidade em conhecer a história da festa e seu significado, inclusive as origens das idéias ligadas à festividade. Outros aspectos que se podem abordar com crianças nesta faixa etária são: a história da festa e seu significado (segue sugestão da história de Pessach adaptada), os valores morais e nacionais ligados à festa, os nomes especiais do chag, os nomes originais e seus significados e os costumes aceitos pela comunidade e pelo povo e seus significados, além das atividades agrícolas.

* Nesta faixa etária, a criança já compreende o significado das mitzvot básicas e seus conceitos, (mitzvot de bdikat chametz, biur chametz, leil hasseder, kushiot, afikoman, arba kossot), não somente vivenciadas, mas também comentadas, exemplificadas e comparadas.

Literatura gastronômica

Do livro The Book of Jewish Food, de Claudia Roden, um pouco mais sobre as tradições culinárias do Pessach:

Em memória aos judeus que tiveram que fugir tão apressadamente de suas casas, que nem tiveram tempo de fermentar seus pães, a Torah (livro sagrado dos judeus) determina: “Durante 7 dias não haverá fermentados em sua casa”, alimentos considerados leveduras ou fermentos (hametz) ficam proibidos. Agentes fermentadores, como leveduras em geral, estão proibidos, assim como a fermentação de 5 tipos de grãos: trigo, cevada, aveia, centeio e espelta (uma variedade do trigo) – que estão nomeados na Torah e que podem fermentar. Pães, biscoitos e bolos e outras comidas preparadas com esses grãos são hametz.

Os judeus Ashkenazim também proibem o arroz, milho seco, feijão, ervilhas e lentilhas por conta de sua similaridade com os grãos mencionados pela Torah e por conta da sua capacidade em fermentar.

A fermentação em si não é proibida – o vinho do Pessach é um fermentado – e os grãos somente são proibidos quando têm a possibilidade de fermentar. O pão do Pessach, a matzá, é feito com farinha branca e não fermenta.

Em residências mais ortodoxas há louça e talheres e todos os utensílios exclusivos para uso durante o Pessach, e em nenhum outro período do ano. Os utensílios são todos kosher.

O evento mais importante do Pessach é a refeição do Seder, que pode ocorrer duas vezes, em duas noites seguidas, no início do festival. A comida tem um papel importante nos rituais, representando episódios do êxodo. Todos os anos na mesa de Seder os judeus recontam a fantástica fuga da escravidão do Egito há mais de 3 mil anos atrás.

Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

12 comentários

  1. Nossa, que interessante. Adoraria um dia poder participar de um jantar/ritual tão lindo e forte de simbologias.
    Obrigada Pat, eu sempre tive curiosidade de saber um pouco mais além da fuga do Egito.
    Bjoks
    Paula

  2. É realmente uma festa linda. Meus filhotes amam procurar o afikoman, para esse seder fiz uma sobremesa de chocolate com marzipan.
    Chag sameach!
    bj
    Dani

  3. gostaria de saber que tipo de vinho é utilizado no pessach, contém álcool e fermentação?

    1. Maria, o vinho utilizado é o kosher, que também é fermentado de uvas. vou procurar saber mais detalhes e acrescento aqui no artigo mesmo!

    2. Lembrando que todos confundem no pessach que os alimentos Chametz com outros tipos de fermentados

    3. O vinho casher lepessach é vinho fermentado, contém alcool, e a única diferença com os demais vinhos é que se tem o cuidado para que nenhum vestígio dos cereais proibidos para esta época tenha contato com o produto durante o processo de fabricação e armazenagem até o envase definitivo.

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