Alimentação ARTIGOS

A educação do PALADAR

No começo do mês eu li esta matéria sobre alimentaão infantil no site da revista UMA e desde então ando querendo transcrevê-la aqui com alguns comentários. De maneira geral gostei bastante da matéria – o simples fato de se colocar em pais e mães a consciência do quanto é importante uma alimentação variada e saudável para as nossas crianças e bebês já é um grande salto. Porém, discordei de alguns detalhes ali e gostaria de dividir as minhas opiniões pessoais com vocês.

Transcrevo a matéria tal qual está no site e ao longo do texto destacarei minhas opiniões.

A MATÉRIA:

O apelo dos doces, salgadinhos e fast-foods é irresistível. Mas, se ainda bebê você oferecer a seu filho alimentos saudáveis, não será difí­cil para ele adquirir e manter bons hábitos.

(FLÁVIA BENVENGA)

Desde sempre você ensina seu filho a falar as palavrinhas mágicas “muito obrigado” e “por favor”,  escovar os dentes após as refeições, guardar os brinquedos, comer de boca fechada… O dia-a-dia de mães e filhos é preenchido por uma série de lições carinhosas – e não poderia ser diferente. Afinal, ser mãe e pai é, entre outras coisas fundamentais, educar. E entre as diversas “matérias” obrigatórias está a educação alimentar, talvez uma das mais difí­ceis para “professores” e “alunos”. É comum encontrar mães que surtam porque seus filhotes não comem ou porque só apreciam porcarias.

Trata-se de uma dura batalha, mas, garantem os especialistas, com informações corretas e uma boa dose de paciência, todos tiram nota 10! O segredo é começar desde cedo. “Quanto mais precoce se adquire hábitos alimentares corretos, tanto mais sadia a população de adolescentes e adultos de uma sociedade” (VERDADE, VERDADE, VERDADE!!!!), observa o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que lançou no fim de 2006 o Manual de orientação para alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola, disponível no site sbp.com.br.

Sabe-se, porém, que crianças em fase de formação do hábito de comer não aceitam novos alimentos prontamente (AQUI EU CONCORDO. AS CRIANÇAS COM CERTEZA ESTRANHAM SABORES NOVOS, CHEGAM A FAZER CARETAS E POR VEZES RECUSAR A NOVIDADE, MAS PERSISTÊNCIA E PACIÊNCIA PODEM MUDAR ISSO. ALIÁS ESSA AFIRMAÇÃO ME FAZ LEMBRAR DO MEU PRIMEIRO SUSHI: MINHA CARETA FOI INESQUECÍVEL!!! HOJE ADORO E COMO SEMPRE QUE POSSO). Na publicação da SBP, encontra-se a explicação para isso: “Essa relutância em consumi- los é conhecida como neofobia, isto é, a criança se nega a experimentar qualquer tipo de comida desconhecida” (E NEM TODAS AS CRIANÇAS TÊM ESSE MEDO OU ESTRANHEZA COM O NOVO – MEU FILHO É UM BOM EXEMPLO! SE ELE FICA CHATO PARA COMER NUMA REFEIÇÃO, ACRESCENTAR UM TEMPERO OU INGREDIENTE NOVO É PRATICAMENTE GARANTIA DE QUE ELE PASSARÁ A ACEITAR TUDO MUITO BEM, CHEIO DE APETITE!) (ATUALIZAÇÃO: hoje, 30 de dezembro de 2008, meu filho de 3,5 anos entende e sabe o nome dos alimentos que gosta. Meu filho não só aceita bem sabores novos, como os devora com bastante apetite. Por exemplo, se eu pergunto: “você quer abóbora?” ou “peixe” ou “espinafre”, ele prontamente responderá NÃO, e acrescentará que ele não gosta, e vai além: diz que quer arroz e feijão. Por que a preferência. Não sei. Foi ele quem escolheu, foi ele quem decidiu (ou vai ver que é o que eu faço de melhor na opinião dele). Ele vai procurar por arroz e feijão no prato, mas não deixará de comer o que quer que esteja no prato, principalmente se a fome estiver realmente grande. Mas a apresentação do prato é fundamental: para meu filho, o prato precisa ter sempre a mesma “cara”: “cara de arroz” ou de “feijão com arroz”. Atualmente, a aceitação dos novos ingredientes pelo meu filho fica muito melhor quando estes ingredientes estão misturados com o prato que ele efetivamente gosta). Daí­ a importância de os pais cultivarem a calma e a paciência. “Para que esse comportamento se modifique, é necessério que a criança prove o novo alimento em torno de oito a dez vezes, mesmo que seja em quantidade mínima. Somente dessa forma ela conhecerá seu sabor e estabelecerá seu padrão de aceitação.” Vale lembrar que mesmo que a criança rejeite a novidade em uma refeição após uma certa insistência, prepare o alimento de uma forma diferente e ofereça-o em outro dia. Veja a seguir uma série de dicas superpreciosas para ajudá-la na educação alimentar do seu filho, desde o período do aleitamento.

Leite materno, e basta!

A SBP adota a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza o uso do leite materno exclusivamente até os seis meses de idade. A partir desse perí­odo, indica-se a introdução de alimentos complementares, mas deve- se manter o aleitamento até os dois anos ou mais. “Não pense que água, chás e sucos são inócuos”, alerta a pediatra nutróloga Roseli Saccardo Sarni, presidente do departamento de nutrologia da SBP. “Resista à  tentação de oferecer outros alimentos além do seu leite antes dos seis meses, pois atrapalham a lactação e mais: a introdução precoce dos sólidos está relacionada ao desenvolvimento da obesidade.”

Primeiras degustações
Após os seis meses, você deve iniciar a aventura de apresentar outros tipos de alimentos a seu bebê. Ele já está pronto para entrar no mundo dos cereais, frutas, carnes e leguminosas. Mas tudo deve ser feito de maneira lenta e gradual, sem a imposição rígida de horários, respeitando-se a vontade dele. “Frutas e sucos não substituem uma refeição”, explica a nutróloga. “Eles devem ser oferecidos como lanches, pois não possuem todos os nutrientes necessários.”

(CONCORDO! SUCOS EU NÃO DEI, E FRUTAS VINHAM SEMPRE APÓS AS REFEIÇÕES, ACOMPANHADAS OU NÃO POR IOGURTE – SOBREMESA AQUI EM CASA É FRUTA!)

A maçã ou a pera raspadas costumam ser os primeiros alimentos. Após dez a 15 dias comendo as frutas, pode-se incluir no almoço ou jantar a papinha salgada, como a de batata ou cenoura – sempre amassada, nunca batida no liquidificador porque a criança deve sentir os grânulos, a textura da comida. “Mas ao acrescentar um novo alimento, fique atenta para ver se o bebê apresenta alguma reação alérgica ou diarréia”, destaca Roseli. Espere o pequeno se acostumar com uma série de verduras e legumes antes de combinar sabores ou adicionar carne às papas.

(SOU A FAVOR DE INICIAR A ALIMENTAÇÃO SÓLIDA COM LEGUMES E VERDURAS BEM COZIDOS EM CALDO DE CARNE OU DE GALINHA CASEIROS E SEMPRE ALGUMA CARNE JUNTO – NO INÍCIO TRITURADA NO PROCESSADOR. FRUTAS SÃO NATURALMENTE DOCES E UMA VEZ QUE O PALADAR SE ACOSTUMA COM O DOCE, FICA MUITO MAIS DIFÍCIL GOSTAR DO AZEDO E DO AMARGO.

NO PRIMEIRO MÊS DE COMIDINHAS TAMBÉM NÃO VEJO PROBLEMA EM USAR O LIQUIDIFICADOR, AFINAL O BEBÊ SÓ “CONHECIA” LÍQUIDOS!! FAZER A TRANSIÇÃO DE FORMA LENTA ME PARECE MAIS ADEQUADO: DO LÍQUIDO PASSAMOS PARA O SEMI-LÍQUIDO, O PASTOSO, DAÍ PARA “MICRO-PEDAÇOS” – COMIDA AMASSADA NO GARFO – E DEPOIS PEDAÇOS CADA VEZ MAIORES.

OS TEMPEROS NATURAIS TAMBÉM PODEM APARECER AOS POUCOS, MAS POR OPÇÃO PESSOAL, DEI PRIMEIRO OS ALIMENTOS PUROS, SEM SAL, PIMENTA, ERVAS OU CONDIMENTOS – ASSIM O BEBÊ TEVE A OPORTUNIDADE DE CONHECER CADA SABOR E CADA TEXTURA INDIVIDUAL.)

De olho na colher
Habituada a sugar, a criança que inicia a alimentaçãoo sóida precisa de um talher apropriado para aprender o processo de mastigaçãoo e deglutição. “Use uma colher pequena, de plástico, pois a de metal é fria e o pequeno sente a mudança de temperatura”, orienta Roseli. “Coloque-a na metade da língua do bebê; na ponta, ele fará o movimento de sucção.”

(EU DE CARA INICIEI COM UMA COLHER DE INOX. UMA COLHER DE CAFEZINHO, BEM PEQUENA. AS PRIMEIRAS COLHERADAS TAMBÉM ERAM MINÚSCULAS – ERA PRATICAMENTE A COLHER “SUJA” COM A PAPINHA E NÃO UMA COLHERADA DE VERDADE. DEIXAVA O BEBÊ BRINCAR E ENTENDER O QUE ERA AQUELE NOVO OBJETO E AQUELE NOVO SABOR EM SUA BOCA. MEU FILHO SE DEU MUITO BEM COM O “GELADINHO” DO INOX. A SENSAÇÃO DE FRIO DO TALHER É NORMAL.)

Comer é um prazer
Crie um ambiente agradável para as refeições. O pequeno comerá melhor e irá adquirir bons hábitos se ficar à  vontade. Os especialistas garantem que a grande vantagem de oferecer alimentos sólidos ao bebê é abrir um novo mundo de sabores para ele. Portanto, deixe seu filho tocar, lamber, apertar, sentir, brincar com diversas comidas. Isso faz parte da educação alimentar, que pode ser muito divertida.

Refeições em famí­lia
No final do primeiro ano de vida, a criança deve participar das principais refeições da família, de preferência, sentada no cadeirão. Além de estimular o conví­vio familiar, nessa idade o aprendizado sobre o mundo se dá por meio da imitação. E essa ocasião ajuda a estabelecer rotinas, permite que a criança aprenda a se comportar à  mesa e, é claro, a comer de forma saudável. “Por isso, é fundamental que todos na casa se alimentem bem”, ressalta a nutricionista Adriana Servilha Gandolfo, supervisora do ambulatório de especialidades do Instituto da Criança do HC de São Paulo. “Os adultos são os maiores exemplos.”

(MESMO QUE VÁ COMER A SUA PAPINHA E NÃO O QUE A FAMÍLIA TODA COME, ACHO IMPORTANTE QUE O BEBÊ FAÇA SUAS REFEIÇÕES SEMPRE COM A FAMÍLIA, DESDE O INÍCIO. ELE PARTICIPA DO MOMENTO, INTERAGE COM TODO MUNDO, OBSERVA O COMPORTAMENTO DE TODOS E SEM MESMO NOTAR COMEÇA A OBSERVAR E COPIAR O QUE VÊ.

SE O HORÁRIO DE TODAS AS REFEIÇÕES NÃO BATER, PACIÊNCIA, MAS AO MENOS UMA REFEIÇÃO POR DIA DEVERIA SER FEITA COM A FAMÍLIA TODA REUNIDA)

Cardápio variado
Como a criança já tem seu lugar à  mesa, suas refeições devem ser semelhantes às dos adultos. A ordem é variar os alimentos para evitar monotonia, seguindo as indicações alimentar (veja box). Podem ser consumidos todos os tipos de carne – em pedaços pequenos -, e deve-se estimular a ingestão de frutas e verduras, lembrando que aquelas de folha verde-escura apresentam maior teor de ferro, cálcio e vitaminas. Incentive seu filho a se concentrar nas comidas sólidas durante as refeições e ofereça líquidos (suco, água e leite) apenas nos intervalos.

(DAÍ A VITAL IMPORTÂNCIA DE QUE TODA A FAMÍLIA TENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, VARIADA E BALANCEADA. NÃO DÁ PARA COMER SANDUÍCHE COM BATATA FRITA TODOS OS DIAS E ESPERAR QUE A CRIANÇA ACEITE ARROZ, FEIJÃO, CARNES E SALADAS…)

Leite na medida certa
É preciso tomar muito cuidado com relação à dependência de um único alimento, como o leite, que pode levar a um desequilíbrio nutricional e atrapalhar as refeições. A nutróloga Roseli aconselha a não dar leite de vaca antes de a criança completar um ano de vida, porque ele possui uma grande quantidade de cálcio e de proteí­nas. “No lugar do leite materno é indicado o leite em pó industrializado, desenvolvido para bebês” (EU NUNCA VOU CONSEGUIR CONCORDAR COM A AFIRMAÇÃO DE QUE QUALQUER COISA INDUSTRIALIZADA POSSA SER MELHOR DO QUE AQUILO QUE A MÃE NATUREZA TEM A NOS OFERECER!!! E A MÃE NATUREZA FORNECE O PURO LEITE DE VACA.  JÁ COM O LEITE DE VACA INDUSTRIALIZADO, SEJA LÍQUIDO OU EM PÓ, EU TENHO UMA SÉRIE DE RESTRIÇÕES, MAS ISSO É ASSUNTO PARA MIL OUTROS TEXTOS!!!), explica. “E a partir de um ano, a criança deve ingerir cerca de 700 ml do alimento por dia, não mais que isso, pois estudos apontam que o excesso de leite na infância pode levar à  obesidade na vida adulta.”

Queda de apetite é normal
A partir dos três anos, o crescimento da criança é menor que nos dois primeiros anos de vida e, consequentemente, ocorre um decréscimo das necessidades nutricionais e do apetite. São comuns as queixas de inapetência, e os pais precisam entender que esse comportamento é transitório. “O apetite é variável, momentâneo e depende de vários fatores, como idade, condição física e psíquica, atividade fí­sica, temperatura ambiente e ingestão na refeição anterior”, afirma Roseli. “A criança possui mecanismos internos de saciedade que determinam a quantidade de alimentos que ela necessita, por isso, deve ser permitido o seu controle de ingestão.” A médica acrescenta que quando a criança recusa insistentemente um determinado alimento, o ideal é substitui-lo por outro que tenha os mesmos nutrientes ou variar o seu preparo, se ele for fundamental.

(É QUANDO ISSO ACONTECE QUE SE TORNA AINDA MAIS IMPORTANTE A QUALIDADE DAQUILO QUE SE OFERECE À CRIANÇA. O POUCO QUE ELA COME DEVERIA SUPRIR AO MÁXIMO SUAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS. SE ELA COME “POUCO”, MAS ALIMENTOS DENSOS EM NUTRIENTES, ENTÃO NÃO HÁ MOTIVO PARA PREOCUPAÇÕES. MAS UMA CRIANÇA QUE COME POUCA QUANTIDADE E POUCA QUALIDADE É COM CERTEZA MOTIVO DE ATENÇÃO)

Nada de prêmios doces
Todos sabem que os alimentos preferidos da maioria das crianças são as guloseimas. Isso ocorre porque o sabor doce é inato ao ser humano. Como é normal os pequenos quererem essas iguarias, cabe aos pais colocar limites com relação ao horário e quantidade. “Jamais permita que a criança coma os doces como uma forma de recompensa ou prêmio por ter limpado o prato”, alerta a nutricionista do HC, Adriana Gandolfo.

(A CRIANÇA SÓ DESEJA O QUE CONHECE… CABE SIM AOS PAIS ADIAR AO MÁXIMO  A APRESENTAÇÃO DE CERTOS ALIMENTOS AOS PEQUENOS. PROIBIR PARA SEMPRE É IMPOSSÍVEL, LÓGICO!)

Mestre-cuca
Envolva seu filho nas tarefas de realização das comidas, como participar da escolha dos produtos, da sua compra e da preparação. “Promovemos diversas oficinas de culinária para as crianças e notamos que elas têm um grande interesse pelo assunto e isso ajuda muito na aquisição de bons hábitos alimentares”, atesta Adriana.

(AS CRIANÇAS PODEM APRENDER MUITAS COSAS NA COZINHA ALÉM DA CULINÁRIA EM SI!! NA COZINHA SE APRENDE MATEMÁTICA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, QUÍMICA, BIOLOGIA, BIOQUÍMICA E FÍSICA DA FORMA MAIS LÚDICA POSSÍVEL!!)

Fome de quê?
Os especialistas lembram que, muitas vezes, conflitos nas relações familiares e na relação mãe-filho são demonstrados com clareza na forma de alimentação da criança, na tentativa de chamar a atenção de que algo não está bem. Então, antena ligada para descobrir do que seu pimpolho tem fome.

Pirâmide alimentar
Elaborada pela American Dietetic Association, a pirâmide serve como uma espécie de guia equilibrado de alimentação. A Sociedade Brasileira de Pediatria adaptou-a aos hábitos brasileiros para crianças em idade escolar, ou seja, a partir dos sete anos – para as menores, as porções recomendadas estão entre parênteses. Confira!

TOPO
Gorduras Р1 (1) por̤̣o
A̤̼cares e doces Р2 (1) por̵̤es

2° DEGRAU
Leite e derivados Р3 (3) por̵̤es
Carnes e ovos Р2 (2) por̵̤es
Leguminosas Р1 (1) por̤̣o

3° DEGRAU
Verduras e legumes Р4 (3) por̵̤es
Frutas Р4 (3) por̵̤es

BASE
Carboidratos (pães, cereais, arroz, macarrão e batata) – 6 (5) porções

(E FRUTAS NÃO SÃO CARBOIDRATOS???????????????)

O QUE É UMA PORÇÃO?
Arroz branco cozido: 4 colheres de sopa (SE É PARA SER SAUDÁVEL, NÃO PODERIAM SUGERIR O ARROZ INTEGRAL, QUE É MAIS NUTRITIVO E RICO EM FIBRAS?)
Legume cozido (picado): 1 colher de sopa
Banana-nanica: 1/2 unidade
Feijão cozido: 2 colheres de sopa
Leite de vaca: 200 ml
Carne de boi grelhada: 1 bife pequeno (80g a 100g)
Óleo vegetal: 1 colher de sopa
Açúcar refinado: 1 colher de sopa

O almoço ideal
Veja o exemplo de uma refeição para uma criança em idade escolar (a partir de sete anos), segundo a SBP:

Arroz: 4 colheres de sopa
Feijão: 2 colheres de sopa
Bife pequeno: 80 g
Batata cozida: 1 e 1/2 colher de servir
Tomate: 1 unidade pequena
Escarola picada: 1 pires cheio
Goiaba: 1 unidade grande

GOSTO PESSOAL E OUTROS DETALHES IMPORTANTES… NÃO CONCORDO NADINHA COM ESSE “CARDÁPIO IDEAL”!!




Quem é a Pat FeldmanPat Feldman

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa difundir para o grande público receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito em parceria com seu marido, o renomado médico Alexandre Feldman.

4 comentários

  1. Oi Pat, sabe que aqui na Alemanha se comeca pela papinha salgada? Eu vou fazer o mesmo que fiz com o Alex pra Alice! Cenourinha, abóbora e outras coisitas gostosas e depois as frutas! Dá super certo! O Alex tá com 2 agora e tá super chato pra comer! Mas continuo tentando, nao dá pra desistir! Como ainda está na época de frutas vermelhas e nós todos aqui em casa ADORAMOS, ele ainda come umas amoras, framboesas e também banana que é imbatível! Interessante teus comentários! Beijos.

  2. Olá Pat
    Muito interessante a matéria, seus comentários, como sempre, bastante pertinentes. Minha única observaçao que com relaçao ao seu comentário que fala que o paladar se acostuma com o doce e ficaria difícil a introdução do amargo e do azedo. O Leite Materno (o meu pelo menos) é extremamente doce (tipo leite ninho, sabe?) então o doce é o primeiro “sabor” que o bebê experiementa, independentemente de iniciarmos a alimentação complementar pelo doce ou salgado.

  3. parabéns pelo seu site! Gosto de consultá-lo eventualmente.
    Ad frutas vem separadas na piramide em função da diferença nutritiva de micronutrientes e não dos dos macro (carboidratos, gorduras e proteinas). Uma fatia de pão, mesmo integral nunca terá tantas vitaminas e minerais como uma fruta, q tem fatores de proteção importantissimos para a criança.
    Mas eles sempre ‘queimam o filme’ nessas sugestões de cardapio. Isso é muito do hábito da familia, da região… Péssimo, realmente. A minha filha jamais consegue comer 100g de carne, por exemplo… porém, feijão ela adora e come 1 concha cheia (é proteína tbém, vegetal mas associado a outros vegetais, atinge a necessidade na absorção.
    Bjs! Josiane – mãe e nutricionista

  4. Nossa, Pat, esta Pirâmide Alimentar já está tão ultrapassada, e ainda serve de referências para a maioria dos especialistas em saúde e nutrição. Nem o Governos dos EUA usa mais (o que também não deveria ser referência necessariamente, pois sabemos o quanto essas orientações vem das indústrias de alimentos, e não das pesquisas sérias, e não consideram a bioindividualidade das pessoas).
    Obrigada por trazer este assunto novamente à tona. Compartilhei com meu irmão que acabou de ter bebê e sei que vai ser uma ótima referência :)

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